Sexta-feira, 20 de Maio de 2011

Mais uma vez, a montanha pariu um rato, ainda que louvável a iniciativa, independentemente de quem a tenha tomado e de onde tenha ela partido, isso é uma questão secundária. Lamenta-se é que sejam curtas as pernas para tamanhas passadas por isso são invisíveis quaisquer frutos.

O facto de Bloco de Esquerda (BE) e Partido Comunista Português (PCP) se reunirem constitui, só por si, uma assinalável novidade que ninguém acreditava, ainda há muito pouco tempo, contudo o que daí decorreu, pelo menos por agora, foi um completo vazio.

Por isso continuamos a ver e ouvir mais do mesmo, não é garantido que tanto em separado como conjuntamente (terão que evoluir nesse sentido e disso dar mostras), tanto um como o outro, evidenciarem comportamentos e apetências capacitantes que garantam, ao eleitorado, a certeza do não desperdício de votos enquanto compromisso de uma inovadora acção governativa.

Nem o argumentário, tão pouco as práticas ou programas eleitorais desse desiderato de acção governativa dão, evidentes, mostras, por enquanto.

Enquanto assim for, tanto votantes como eleitos, não se posicionam alem do limiar da contestação, da reivindicação de direitos, muitas das vezes sem qualquer compromisso de responsabilização ou obrigação dela, fora do sempre putativo contrato social que deverá, continuadamente e em cada momento, ser estabelecido entre governantes e governados, entre o cidadão individual e colectivamente tutelados pelas obrigações do Estado, que, em conjunto, consubstanciamos num todo colectivo.

Assim e enquanto deste modo formos vivenciando as nossas reclamações e lamurias, não sendo um completo vazio, não vamos alem de podermos escolher entre os disparates e erros governativos cometidos pelos socialistas de José Sócrates, detentores de ligeiros princípios sociais e os ímpetos de uma agenda ultraliberal preconizada pelo PSD de Passos Coelho que tem atrás de si toda uma legião de oportunistas para se apropriarem de sectores de actividade, ainda detidos pelo Estado e potenciadores de fabulosos lucros num mercado desregulado e a seu jeito.

Eu, cidadão que ideológica e culturalmente de esquerda me confesso, não tenho, as mínimas, dúvidas da escolha.

Sou crítico e, crítico continuarei, seja qual for o resultado das eleições do próximo dia 5 de Junho, sem olvidar que nelas tenho a obrigação de separar o trigo do joio e o essencial do acessório. Nos tempos que correm é o mínimo que teremos de exigir a nós próprios.



Publicado por Zé Pessoa às 08:35 | link do post | comentar

8 comentários:
De Zé T. a 20 de Maio de 2011 às 10:02
ESCOLHAS ELEITORAIS
Concordo especialmente com os últimos parágrafos do post.

Quanto ao resto, creio que a Esquerda não é só PS (actualmente é mais centro, e de social-democracia tem cada vez menos)... pois existem também BE, PCP, Verdes, MRPP, ...
- dizem que estes partidos (pequenos actualmente) não são ''VOTO ÚTIL'', nem hipótese de Governo, e são ''radicais'', ''extrema-esquerdistas'', ''aventureiristas'', ''comunistas'', ''marxistas'', ''maoistas'', ''colectivistas'', ''ditatoriais'', ... mas tudo isto é propaganda negativa falaciosa ... porque:

1- todos os partidos que se apresentam a eleições, fazem-no para tentar ganhar (o 'absoluto' se possível) ... deputados e se possível Governar (seja sós ou em coligações ou acordos vários);

2- todos os VOTOS validamente expressos num partido/candidato são ÚTEIS, ... e apenas a abstenção/ voto branco/ voto nulo é que não contam para nada no nosso sistema eleitoral e sejam a abdicação do principal direito político e de cidadania ... pois automaticamente delegam noutros a sua (não) vontade ;

3- o nosso sistema político, por muitos defeitos que tenha, ainda é Democrático e existem mais de uma dúzia de partidos/coligações/movimentos candidatos para escolher VOTAR... para além de haver Liberdade para se criar um novo ... ou entrar para um e tentar modificá-lo por dentro ... basta querer;

4- quem está INSATISFEITO/descontente e não procura MUDAR / explorar outras hipóteses cívico-político-partidárias ... ou é ''burro'' (animal irracional) ou é 'masoquista'... pelo que, quando apanhar com a ''chibata/chicote'', não tem direito ético-cívico para criticar (os partidos os políticos e as leis/medidas existentes) ... mas apenas pode zurrar e baixinho...


De Esquecidos, iliteratos ou indignos cidad a 20 de Maio de 2011 às 16:23
Uma nação de amnésicos

Dia 5 de Junho a nação vai ter uma súbita perda de memória e vai esquecer o que reclamou, chorou e sofreu nos últimos anos.

Vai esquecer o aumento de impostos, dos alimentos,
das habitações, dos medicamentos, das consultas
e tratamentos,
o congelamento e diminuição de ordenados, o fecho de centros de saúde, a diminuição do valor das reformas,
da corrupção política e empresarial, dos ordenados astronómicos de gestores públicos de empresas falidas [...].

Dia 5 de Junho a nação vai sucumbir às palavras doces de uma trupe de actores, que sabem dar tão bem a volta a um povo ignorante, estúpido e cobarde,
incapaz de arriscar em algo novo e que prefere afundar-se cada vez mais na miséria do que ter a coragem e inteligência para fazer uma mudança radical no nosso país.

Não votar ou votar nulo é colocar no governo PS, PSD ou CDS, os mesmos que destruíram o futuro dos nossos filhos. [...]

CARLOS VIANA, www.ReadMetro.com 20.5.2011


De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 20 de Maio de 2011 às 10:39
Os democratas geraram um «monstro».
Os homens que até tinham ideais democráticos e ideologias sociais democráticas, quando se tornaram poder por via da revolução primeiro, e de actos eleitorais depois, vieram rapidamente a legislar de forma a perpetuarem-se no poder, «democraticamente».
Em quase todos os regimes chamados de democracias ocidentais, existem dois partidos com discursos ideológicos diferentes mas práticas idênticas, que dividem sistematicamente, o poder entre si. Mas fazem essa alternância com «luta» entre si. Como se tivessem realidades diferentes a apresentar aos eleitores, que os alimentam nessa «democracia». Os outros pequenos partidos existem e são alimentados para que existam porque assim, dão credibilidade à pluralidade da democracia e, estes, entre si discutem para um «honroso» 3º lugar no ranking.
(Assim como no futebol, assim na vida política nacional)
Portanto não vale a pena discursos de intencionalidade de voto e de boas intenções para mudanças regimentais. Ganhe o «Benfica» ou o «Porto», é sempre um deles que ganha...
Mas quem nunca ganha é o povo. Mesmo os que neles votam, excepção para umas largas centenas, que dele se alimentam de forma mais ou menos descarada.
Mas é possível mudar.
Mas tem que ser por uma mudança de regime e essa não vai ser feita por quem está no poder, porque essa não é a sua vocação. Reforço: Quem está no poder só tem a vocação de se perpetuar nele.
Logo tem de ser quem não está no poder, obvio não?
Daí ter começado por afirmar que os democratas geraram um «monstro».
O como o fazer, não é para agora, aqui chamado, mas, SIM, É POSSÍVEL!


De . a 20 de Maio de 2011 às 12:08
Concordo na generalidade mas discordo que «os democratas criaram um monstro»...

porque o monstro foi criado pelos CORRUPTOS-Ladrões-Burlões
(desde os intelectuais aos jornalistas, dos governantes aos contínuos, e dos grandes empresários aos biscateiros)

pagos pela Finança oligopolistas e ULTRALIBERAIS, disfarçados ou escondidos atrás atrás de 'democratas'.


De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 20 de Maio de 2011 às 13:56
Eu percebo a sua dificuldade em aceitar a expressão «democratas» como responsáveis do estado caótico a que chegaram as «democracias».
Mas o amigo tente não pessoalizar a coisa.
E lembre-se que até o Hugo Chavez foi eleito democraticamente... E lembre-se aqui em Portugal de quem tem legislado à bolina dos interesses pessoais ou momentaneos..., por exemplo destea última revisão do Código Penal. Foram os «fascistas»? Então quem foi? Foi so «Sr. X»? Não há que chamar os «bois» pelos nomes. Claro que o amigo pode sempre dizer que quem em nome do regime democrático, usa a democracia para seu interesse em vez do interesse de todos, não é um democrata. Então quem nos tem «governado» nãoé democrata. OK. Logo se os nossos governantes não são democratas, como quer o amigo afirmar que vivemos em democracia?


De . PPopulismo da caridadezinha ... a 20 de Maio de 2011 às 15:39
O pai dos pobres
por Bruno Sena Martins

Para quem não se deu ao trabalho de ler o programa de governo do CDS-PP (e Deus sabe como eu tenho mais que fazer), o debate Portas-Louçã foi instrutivo.
Fiquei a saber que Portas defende um Rendimento Social de Inserção pago sob a forma de vales de alimentação.
Não se ter lembrado de Cheques Fnac, Vouchers A Vida é Bela ou de bilhetes para a próxima final da Liga Europa mostra que Portas sabe umas coisas sobre os probres:
têm é que comer e não devem gastar o dinheiro todo em doces.

Um governo com Portas no poleiro é a garantia de um Estado caridoso, sem dúvida uma boa notícia para os corações misericordiosos que pagam impostos lembrando o magistério da Madre Teresa.

Enquanto Louçã fala em renegociar a dívida para desatascar uma economia condenada, Portas está preocupado em lembrar a dívida dos pobres:
que são uns falhados que devem à sociedade a graça do pão de cada dia, que são uns fardos cuja sobrevivência só não é renegociada porque enfim.


De UltraNeoLiberais =GIPS... e indignação.! a 20 de Maio de 2011 às 16:28

« A indignação das ruas
(- por Mauro Santayana

http://www.portalcwb.com/santayana-%E2%80%9Cdemocracia-real-ja%E2%80%9D-na-espanha.html
Neo-liberalismo + PiG = Espanha
O Conversa Afiada publica artigo de Mauro Santayana , extraído do JB online )

Os protestos populares na Espanha não diferem, em sua essência, dos que ocorreram e ocorrem nos países árabes. Excluída a observação de que a Europa começa nos Pirineus, que tenta localizar historicamente a Península Ibérica na África, há mais do que a proximidade geográfica na semelhança entre os movimentos.
Se, no caso dos países árabes, muitos dos manifestantes se insurgem contra o poder pessoal, na Espanha esse protesto se dirige contra o sistema como um todo.

No capitalismo (ultra-) neoliberal, dominado por banqueiros corruptos, políticos corruptos, intelectuais corrompidos, e alguns poderosos meios de comunicação,
pouco importa o partido que se encontre no poder:
a ordem de domínio e de exploração é a mesma.

A ocupação das ruas não é nova na história.
A possível desordem nas manifestações populares nem sempre é má. Muitas vezes é a expressão da ira dos justos.
O padre Francisco Lage, de Belo Horizonte, ao ser questionado por liderar manifestações populares, no início dos anos 60, costumava dizer que muitas vezes é preciso a desordem das ruas, para que se imponha a ordem nas consciências.
Em uma dessas manifestações, em favor dos trabalhadores municipais havia meses sem receber, o padre montou um presépio humano na véspera do Natal, que se encenava, alternadamente, sob a marquise dos grandes bancos.
Os banqueiros se reuniram e fizeram generoso empréstimo à Prefeitura, a fim de livrar-se da incômoda manifestação de fé.

Por mais os meios de comunicação finjam não perceber o que tais manifestações anunciam, o povo está começando a sair às ruas, e às ruas sairão, em todas as latitudes e longitudes, em busca de uma vida mais humana.

As instituições estatais não podem continuar a serviço dos mais fortes, nessa PROMISCUIDADE escandalosa entre os que dominam o capital FINANCEIRO e os que ocupam os GOVERNOS.
Os grandes jornais norte-americanos não noticiam, como deveriam, os movimentos que, de forma discreta, por enquanto, começam a surgir naquele país, protestando contra a crescente e insuportável desigualdade social.

Ontem à noite, milhares de pessoas se reuniam na Porta do Sol, centro geográfico de Madrid, convocados pelo movimento SUPRAPARTIDÁRIO dos INDIGNADOS, sob o lema de « Democracia Real, Já ».
Não admitem que a crise econômica seja resolvida com o SACRIFÍCIO dos trabalhadores, enquanto as corporações multinacionais, dominadas pelos grandes bancos – como algumas que nos exploram no Brasil – continuem BENEFICIADAS pelo governo.

Hoje, são os “socialistas” que se empenham em favorecer o capitalismo neoliberal, como ontem foram os conservadores, dentro do sistema eleitoral vigente – parlamentarista e de listas fechadas, registre-se.
Como disse o comentarista Iñaki Gabilondo, de El Pais, os partidos devem deixar a sua postura narcisista e entender o que se passa na sociedade real da Espanha.
Terão que se REFUNDAR, com seriedade e urgência.

Enganam-se os que se encontram no poder.
Se, em toda a História, o poder foi situação precária, sujeita às intempéries sociais, em nossos dias sua fragilidade é maior.
A força da internet tornou veloz a mobilização dos inconformados e a explosão dos indignados.
Como bem comentou o jornalista Ramón Lobo, em seu blog acolhido por El País, “Madri não é Tahrir, mas o vírus é o mesmo:
o fastio de uma juventude sem esperança – diante de um mercado minguante que se “moderniza” cortando direitos sociais e empregos – com o único horizonte de contratos imundos, de longa duração.
Prevalece a voz oficial, a dos outros, a da linguagem burocratizada, a das entrevistas coletivas sem perguntas, a dos intocáveis”.

Frente aos SUPERBILIONÁRIOS que, todos os anos, se reúnem em segredo, para dividir o mundo em novas colônias, a INDIGNAÇÃO das ruas é a legítima e necessária ação de defesa dos oprimidos.
Em todas as latitudes.


De ..Burlões Dourados Sem-Vergonha. !! a 20 de Maio de 2011 às 16:39
MIRA AMARAL
- a desfaçatez personificada de um futuro ministeriável (PSD)...
por Carlos Fonseca

Mira Amaral, engenheiro de base e economista por pós-graduação, resolveu sair também a terreiro e proclamar: "a economia portuguesa não aguenta mais impostos".

Ao estilo de sábio membro do 'Conselho de Anciãos', a ilustre figura avisa:
"é urgente, é imperioso fazer cortes do lado da despesa...".

O aviso, claramente dirigido ao seu partido, é redundante, se tivermos em conta as posições da direcção do PSD, a quem, Mira Amaral, se pretende colar.

De há muito, a falta de vergonha dos homens públicos é fenómeno comum, mas Mira Amaral é um destro praticante da ignomínia.

Integrou os quadros do BPI, transitando do adquirido Banco de Fomento, privatizado nos anos 90.

No início da década actual, reformou-se do BPI com indemnização e pensão substanciais.
Algum tempo depois, ingressou na CGD, por influência do PSD; porém, ao final de 18 meses, viria a deixar a instituição do Estado, com uma obscena pensão de reforma de mais de 18.000 euros mensais;

e não foi o único, porquanto também o seu ajudante de campo e ex-secretário de estado, Eng.º Alves Monteiro, teve percurso semelhante, embora a valores mais baixos.

Até Bagão Félix, então Ministro das Finanças, benfiquista de alma e coração, ficou verde.

Hoje, Mira Amaral, administra o Banco BIC, ao serviço de Amorim e de Isabel dos Santos, a princesa do reino de Angola.

Um homem que, além de retribuições de privados que não discuto, em função da desfaçatez de arrecadar cerca de 250.000 euros anuais de uma instituição pública, perdeu a moral - e igualmente a vergonha - para falar em desperdícios de dinheiros públicos, mormente em cortes de despesas.

Sr. Mira Amaral: ajude o País, prescindindo da abjecta situação de reformado da CGD! !!

Mas, na vida pública de Mira Amaral, existem outras passagens funestas para o País.

Como Ministro da Indústria de Cavaco Silva, entre 1987 e 1995, ordenou, por exemplo, o esquartejamento da estrutura industrial portuguesa.

O processo de desindustrialização integrou, por exemplo, todo o grupo CUF / Quimigal e foi executado, por um outro homem de mão de Amaral, o célebre António Carrapatoso;
homem que, há pouco tempo, esteve na Universidade de Verão do PSD, na qualidade de eminente prelector sobre problemas da economia portuguesa que ele, o seu chefe Mira e o supremo Cavaco tanto fragilizaram com uma política de privatizações, a favor de companhias estrangeiras, criticada publicamente por José Manuel de Mello, Lúcio Tomé Feteira e outros industriais.

Aplica-se claramente a frase de Eça de Queiroz:

“As fraldas e os políticos devem ser mudados com frequência, pelas mesmas razões”


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