A decisão é (quando os dirigentes deixarem) dos Militantes, eles devem ter a palavra para que o futuro não seja uma mera continuação do passado, definhando na espuma dos interesses “mesquinhos” e particularizados.
Alguns de nós, que por aqui, no LUMINARIA, vamos rabiscando, de vez em quando, vivencias próprias e até as conhecidas de outros igualmente “usurpados” de trabalhos andarilhos prestados às comunidades, sempre afirmámos que reconhecemos a necessária existência, em qualquer normal organização, de dirigentes e de um mínimo de aparelho que garantam a funcionalidade, também, dos partidos. Por isso não somos, radicalmente, contra os aparelhos partidários.
Outra coisa, muito diferente, é o facto, recorrente, de certos dirigentes, usando-se do aparelho partidário, ostracizarem as iniciativas dos militantes levando-os, praticamente e no plano interno, à “castração” ideológica e intelectual. Isso, repudiamo-lo em absoluto.
Maria de Belém, na recente entrevista que deu à TSF, declarou-se apoiante de AJS, por aqui se vê, a avaliar pelo tamanho, que será uma vitória muito curta e a pedir que o derrotado (sobretudo os seus acólitos) não entre em clivagens competitivas e de “apedrejamento” interno. Daí a conveniência de compromissos minimos, entre os dois concorrentes, antes da consumação eleitoral, para bem do futuro democratico partidário.
Os socialistas vão (os que forem visto que muitos já entraram no Clube dos descrentes e aguardam o que a seguir se poderá ou não confirmar), amanhã, (Sexta-feira) e Sábado decidir sobre quem irá ocupar o espaço deixado vago por José Socrates.
Contudo, face aos recentes e profundamente negativos resultados eleitorais, face às mudanças dos responsáveis na estrutura dirigente nacional, (não tanto quanto é desejavel e necessário, infelizmente), face ao descontentamento e afastamento da esmagadora maioria dos militantes, mandam as boas práticas políticas e o respeito pelos princípios democráticos do PS, que os responsáveis assumam as consequências políticas dos resultados, devendo, também por isso, colocar os seus lugares à disposição, sendo convocadas eleições de imediato, e após concluído o congresso nacional, para os órgãos das secções, das concelhias e federativos. Este compromisso deveria ser assumido pelos dois candidatos e confirmado no congresso.
Se, como afirma Ferro Rodrigues (e uma grande parte, talvez a maioria dos socialistas, sentimos o mesmo) não existem marcadas diferenças ideológicas e estratégicas entre os candidatos à liderança, Francisco Assis e António José Seguro, acrescentando que se trata de "um sinal dos tempos", o mínimo que os militantes podem e devem exigir é marcação de eleições em toda a estrutura partidária para que nelas possam participar e, pelo menos tentarem modificar alguma coisa nas práticas e comportamentos internos por parte de responsáveis, corrosivamente, aclimatados, sob pena de tudo ficar na mesma, tudo ficar igual e cada vez mais empobrecido.
BLOGS
Ass. Moradores Bª. Cruz Vermelha
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
MIC-Movimento de Intervenção e Cidadania
Um ecossistema político-empresarial
COMUNICAÇÃO SOCIAL
SERVIÇO PÚBLICO
Base - Contratos Públicos Online
Diário da República Electrónico
SERVIÇO CÍVICO