3 comentários:
De Izanagi a 28 de Julho de 2009 às 02:03
De novo o PS iludiu (como estou a ser generoso com o verbo utilizado) os seus militantes e procura vender sabonetes, como dizia meio a sério meio a brincar, Emídio Rangel, há uns tempos atrás.
Hoje fui assistir a um debate com o líder da Concelhia de Lisboa que pedia solidariedade aos militantes e total apoio nas campanhas que se avizinham.
O objectivo primeiro da exposição, foram as eleições autárquicas, concretamente o concelho de Lisboa e respectivas freguesias. Na mesa, onde se notava a ausência do Presidente da Mesa da Assembleia Geral, estava para além o orador, o coordenador da Secção e apenas o candidato pelo Lumiar, que é das três freguesias em disputa, aquela que ainda pode provocar algum sobressalto na conquista da vitória, já que nas restantes duas, pelo perfil das equipas e propostas dos candidatos, só um grave erro de comando poderia por em causa uma folgada vitória. Mas, aproveitando a presença do abnegado líder do Lumiar, quero aqui perguntar: Não será o percurso político do candidato pelo PS á Junta de Freguesia do Lumiar, mais profícuo para o PS e para o país do que o percurso da candidata Inês Medeiros? E poderia apontar de entre os militantes outros com trabalho pelo PS e pelo país, muito semelhante ao desenvolvido pelo candidato pelo Lumiar, sejam ou não Dr. Então porque é que o PS não candidata este (S) militantes ao Parlamento e substitui-os por “pseudos Independentes”? È o PS um partido que defende a publicidade fraudulenta em desfavor das qualidades do produto?
Com que autoridade vêm os diferentes órgãos hierárquicos do PS solicitar o apoio dos militantes que a todo o momento, vêem o seu empenho e trabalho em prol do PS, ser sistematicamente ignorado e quando não, depreciado?
Costuma dizer-se que pedir não custa, mas também se diz que quem não sente não é filho de boa gente.
Que solidariedade pode esperar o povo português de um partido que com excepção dos períodos de campanha, sistematicamente ignora os seus militantes, (não todos – alguns são mesmo muito acarinhados) tudo fazendo para promover o seu desinteresse participativo?


De Militante a 28 de Julho de 2009 às 09:42
O comentador é conservador e está equivocado, porque não compreende, ou não quer compreender, que o PS há muito deixou de ser dos operários, dos trabalhadores e os militantes. Por constantes maus tratos, como diz (aqui está correcto), abandonaram o partido.

É certo que os “donos do aparelho” há muito tempo só se preocupam com os militantes em tempos de campanhas eleitorais e só para “carregar bandeiras e encher salas de comícios”, como já várias vezes se pode ler num ou outro post publicado neste blog.

Contudo, não é menos certo que a maioria dos militantes também se acomodou, abandonou a militância, deixou de ir as secções, só aparece em tempos de eventuais convites a participar em listas ou nas mesas das assembleias de voto que sempre dá 70/80 euros e um dia sem ir ao trabalho.

Há quem diga e é verdade que são boas a organizações constituídas por gente boa, são más as instituições que têm gente ruim. Também os partidos são maus ou bons, fazem bom ou mau trabalho conforme os militantes e os dirigentes que tenham.

O mal é terem-se perdido as ideologias e terem sido substituídas “pelo salve-se quem puder”. Hoje os que mal dizem já não é por convicção é, sobretudo, por inveja. É a vida!, como diria o homem do pântano.


De Izanagi a 28 de Julho de 2009 às 18:08
o MILITANTE, que como se depreende nem é operário nem trabalhador, confunde "dizer mal" com "critica" e esta, mesmo quando desfavorável, não é gratuita e propõe-se ajudar a corrigir algo que está errado.
Já "dizer mal" por dizer, visa acelerar um processo destrutivo.
Não sei se queria incluir o Comentador naqueles que dizem mal não por convicção mas por inveja, mas o que é que se pode invejar? Não há ideologia, não há ética, e o único princípio visível é o do individualismo, tudo o oposto do que o Comentador defende.
Erradamente está associado ao adjectivo "conservador" uma atitude de "velho do Restelo", de pessoa avessa, opositor a mudanças, o que também está bastante distante do Comentador, que é uma pessoa de espírito aberto, mas reconheço, uma abertura enquadrada por valores, estes sim, conservadores. E dispensa a existência de um Regulador, agora tão em moda, mas tão só pede esta coisa elementar: BOM SENSO


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