4 comentários:
De Sofia Loureiro dos Santos a 31 de Agosto de 2009 às 19:51
Agradeço muito a sua nomeação.


De Aos 10 blogs 'viciantes'... a 2 de Setembro de 2009 às 16:46
Caro amigo,

Parabéns pelo magnífico espaço de expressão/divulgação política e cívica.

Continuaremos a ser visitantes, entretanto deixamos-lhe uma oferenda em:
http://luminaria.blogs.sapo.pt/135346.html

LUMINÁRIA


De ARRASTÃO vida e morte de blogs políticos a 21 de Janeiro de 2014 às 15:28

Viva a “blogosfera política”!

20/1/2014

A notícia do fim do Arrastão convida-me a uma reflexão à volta do que ficou carimbado como “blogosfera política”. ..., então em trânsito depois do fim do Barnabé e já consagrados como as duas novas estrelas no campo da política-espectáculo,
correspondendo ao começo de um ciclo de intenso protagonismo de comentadores com a marca Bloco de Esquerda na comunicação social profissional que foi especialmente importante para o desgaste da maioria socialista e para os resultados eleitorais de 2009.
Estávamos no princípio de 2006, este blogue tinha 3 meses () e esteve logo para acabar. Essa foi a primeira lição que tive a respeito da fragilidade dos BLOGues políticos COLECTIVOS, imprevisibilidade elevada a uma potência desconhecida quando se juntavam pessoas cujos narcisismos disfuncionais e diferenças ideológicas necessariamente provocariam –– conflitos insanáveis.
Mas a segunda lição, que na ordem do tempo até foi a primeira, era a de que logo em 2005 se podia dar como acabada a blogosfera política.
O que assinalava tal óbito era o fim do Blog de Esquerda (das cinzas do qual se fez o Aspirina B). Os fundadores, após três anos, estavam cansados do serviço, tinham mais e melhor para fazer.
Era a evidência de que nada de politicamente importante jamais sairia dos teclados dos foliões que se divertiam nos blogues como outros se divertiam na televisão ou nos jogos.
Isto da “blogosfera política” não passava de um passatempo inconsequente.

Claro, pode dizer-se que a blogosfera política nasceu precisamente nessa altura, com a continuação de blogues de referência que já vinham de 2003 como o Abrupto ou o Blasfémias desde 2004, a que se juntou uma nova fornada que viria a manter-se em formação até ao presente com poucas alterações e com diferentes graus de actividade. ...
. Tal calendário, de resto, acompanhou a progressiva e crescente democratização da Internet, a qual começou por ser ocupada pelos nichos mais social e intelectualmente privilegiados.
Para aqueles que iam entrando no hábito de consumirem conteúdos digitais populares, tudo era uma novidade – enquanto que para os autores maturos, alguns que já tinham começado a viver freneticamente a comunicação digital desde os anos 90, tudo já estava visto e/ou gasto.

O que me importa realçar é a irrelevância eleitoral desta produção de anos e anos de imparável escrita e conversas.
Mesmo no pico das audiências, antes da MIGRAÇÂO em massa para o FACEBOOK e Twitter, os blogues eram uma gota no oceano mediático nacional. ...
Serviu de trampolim para alguns acederam aos lugares no palco que ambicionavam (como o genial Fernando Moreira de Sá nos fez o favor de explicar com nomes, números e datas) e continua a servir como alimento mental para políticos e jornalistas.
Quanto ao resto, e acompanhando a degradação do espaço público que a actual direita promoveu desde 2008 com a entusiasmada colaboração da esquerda, nem sequer para o debate a blogosfera política serve.
A regra é a excepção, servindo a escrita para marcar territórios e para catarses de variada origem e tipologia.
Isto na montra, já na cave, no mundo dos comentários, é muito provável o aparecimento de patologias depressivas e paranóicas que conseguem intoxicar os ambientes onde permanecem livremente.
A “blogosfera política”, perdido o encanto da novidade e sendo como uma carroça perante um automóvel na comparação com os novos canais e meios da actual paisagem digital, tem um destino parecido com o da rádio: ligamos-lhe quando estamos ensonados, ao volante a pensar na morte da bezerra ou se há um jogo importante e não o conseguimos ver na televisão.

O que fica? O prazer de nos expressarmos. Seja lá onde e como for. Viva, mas só por essa única e alegre razão, a “blogosfera política”!

------ joaopft:

Este seu texto, val, cai um pouco para os lados do depressivo! Os blogs têm muitos defeitos, mas têm uma grande virtude: não sofrem da censura editorial. O autor (e os comentadores) dizem, sem constrangimentos que não sejam os da sua própria alma, o que pensam; quem quer, lê, quem não quer, passa adiante ou protesta. Torna-se, por isso, num espaço muito mais dialéctico; no sentido discursivo da palavra, mas não só.


De Arrastão - Fim blog colectivo de Polític a 21 de Janeiro de 2014 às 15:51
( fim do Arrastão )

Eu protesto !
Esta também é/era uma 'minha casa' de visita obrigatória e muito 'rapinanço' de posts e comentários.

Obrigado a todos pelo excelente trabalho de cidadania, de informação e formação aberta, pertinente e de qualidade.

Tenham saúde e longa e feliz vida, por onde quer que andem.

Xa2, http://Luminaria.blogs.sapo.pt


deixado a 20/1/14 às 11:40


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