O homem dos ziguezagues, que continua a andar por aí e outra vez a fazer promessas, que pensa não pagar, como já anteriormente fez na Figueira da Foz e em Lisboa.
O menino rebelde, sem rumo nem juízo julga que tudo é um paraíso, continua a pensar que é só mandar fazer que alguém há-de pagar.
Uma pessoa que assim procede e que não é de boas contas não pode ter a confiança do eleitorado que já mais que uma vez foi enganado.
Lisboa já mudou de rumo, não quer gente louca ao leme, escolhe gente séria e capaz de pagar as contas de tudo o que mandar fazer e faz bem sem olhar a quem, seja da esquerda ou da direita porque quer uma Lisboa perfeita.
É preciso, por isso, uma Lisboa unida para que possa aos lisboetas melhorar a vida.
Aqui, no Luminária, a maioria (não todos já sabemos) vota no homem que prometeu e pagou as dívidas próprias e as que outros deixaram por pagar. O António Costa.
De Zé das Esquinas o Lisboeta a 8 de Outubro de 2009 às 17:36
Parte de um texto publicado na edição do Expresso de 3 de Outubro de 2009 por Miguel Sousa Tavares:
"O meu travesseiro sabe as memórias infelizes que eu guardo das passagens de Pedro Santana Lopes pela Câmara de Lisboa. Mas a verdade é que o oiço propor várias coisas que me parecem tão evidentes quanto necessárias e simples: repor o trânsito normal na zona do Cais do Sodré/Terreiro do Paço; manter o aeroporto da Portela em Lisboa; impedir a terceira travessia rodoviária do Tejo; não aceitar a expansão do terminal de contentores de Alcântara. Não oiço nada disto à candidatura de António Costa. E aí está o dilema instalado: votar em pessoas ou votar em programas?"
De Menos ''cheques em branco'' a 9 de Outubro de 2009 às 09:04
Este é um dilema bem colocado:
- acreditar nas pessoas (na sua ética e qualidade técnica), embora as suas propostas (...) mereçam dúvidas (ou algumas pareçam mesmo contrárias ao nosso desejo...) ?!
ou
- votar em propostas (ou em posições contra...) que nos parecem as mais adequadas/ correctas, mas em que os proponentes não nos merecem confiança (pelo seu passado, pela sua qualidade técnica, ...) ou não são críveis de que irão cumprir essas promessas (até porque às vezes elas não dependem das suas vontades, recursos e competências legais) ?!
Creio que a solução passa por mais transparência, mais informação sobre propostas concretas, mais debates a sério entre candidatos e melhores jornalistas para os questionarem sobre o que realmente deveria interessar aos cidadãos.
Só com mais e melhores dados é que os cidadãos poderão fazer uma escolha fundamentada ... e não apenas em ''parecenças'' ou crenças ou seguidismo partidário.
É preciso melhorar esta Democracia e a literacia dos nossos concidadãos...
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