Boa decisão o facto de o PS excluir duplas candidaturas socialistas a Câmaras e a Deputados na AR.
Na minha opinião também seria bom não existirem as duplas candidaturas Vereadores/Deputados e Deputados AR/Membros de Assembleias Municipais.
Ganhava o PS e o país!
[Rui Paulo Figueiredo, Câmara de Comuns]
A única coisa que Manuela Ferreira Leite prometeu aos portugueses é que ia realizar sempre uma política de verdade, sobretudo ia sempre falar a verdade aos seus concidadãos. Não durou muito tempo a única promessa da líder do PSD após a vitória nas eleições europeias. Questionada sobre os negócios ruinosos que fez para o País quando ministra de Estado e das Finanças, Manuela Ferreira Leite, sem nenhum pudor, negou o seu papel activo na venda da rede básica de telecomunicações à Portugal Telecom, por 365 milhões de euros.
Mesmo depois de terem sido distribuídos aos jornalistas documentos escritos – actas do Conselho de Ministros de 2002 – assinados por Manuela Ferreira Leite com preâmbulos classificando a operação de venda "uma medida muito boa de gestão financeira do Estado", mesmo depois de tudo isso, a líder do PSD, embrulhada nesta teia para enganar os portugueses, continuou a afirmar que aquilo não era uma decisão sua. Hoje só Manuela F. Leite acredita nessa farsa. Objectivamente, o que fez Ferreira Leite? Mentiu, mentiu repetidamente, e não teve sequer a dignidade de vir pedir desculpa aos portugueses por actos que deitam por terra a máscara de "rigor" e de "verdade" que afivelou para as eleições de Setembro. Quem mente desta maneira quase ou nunca fala verdade.
Os portugueses que vão votar para escolher quem deve governar Portugal têm que ir vendo, ouvindo, avaliando quem oferece mais garantias para conduzir os destinos do País. Esqueçamos as mentiras de Ferreira Leite. Avaliemos a questão da governação por outro prisma. A líder do PSD, até hoje, não foi capaz de dizer uma só palavra sobre as soluções que tem para o País, de apresentar propostas alternativas às do Governo actual em nenhuma área. Limita-se a dizer que vai mudar tudo. Acaba com o TGV, acaba com o novo aeroporto, acaba com todas as decisões tomadas na área da Educação, acaba com as soluções da ministra da Saúde, acaba com os investimentos nas áreas tecnológicas, enfim... acaba com tudo. Mas o que é mais grave é que Manuela Ferreira Leite, nesta versão ‘caterpillar’, acaba com tudo mas não diz o que vai fazer depois de acabar com tudo.
Como é que o povo português pode entregar o seu voto a uma dirigente que ou não sabe o que vai fazer, ou esconde dos portugueses a política que vai adoptar? Não há memória de, em democracia, aparecer alguém a querer ser primeiro-ministro com um programa de trabalho contido num só ponto: destruir, destruir, destruir. E depois como vai ser?
[Emídio Rangel, Correio da Manhã]
O Presidente da República aderiu à famosa Política de Verdade. Farto de mostrar algo que não era e de vender uma imagem de Presidente de todos, cedeu ao apelo de Manuela Ferreira Leite e premeia-nos finalmente com o seu esplendor e transparência.
Veio hoje a terreiro criticar Manuel Pinho, indignado. Certo e justo. Mas... onde estava quando José Eduardo Martins mandou Afonso Candal para "o caralho"? Onde estava quando o mesmo José Eduardo Martins chamou "palhaço" a Afonso Candal e lhe disse que resolveriam as coisas "lá fora"? Não se passou tudo isto no mesmo espaço?
Mais, onde estava quando o Deputado à Assembleia Legislativa Regional do Partido da Nova Demoracia José Manuel Coelho foi impedido de entrar na Câmara para onde os madeirenses o elegeram? Onde ficaram as suas críticas quando Alberto João Jardim apelidou os Deputados Regionais Madeirenses de "bando de loucos"?
O feitiço desfez-se e a viçosa pêra revelou aquilo que é. Fica a imagem recolhida.
[André Couto, Câmara de Comuns]
Estive no Parlamento a assistir ao debate do Estado da Nação, e vi duas grandes ofensas ao Parlamento.
Uma, que resultou na demissão de Manuel Pinho pelo seu comportamento ostensivamente ofensivo.
Outra, de que ninguém fala, que consistiu no facto de a maioria dos deputados - repito: a maioria dos deputados - não ter estado presente na maior parte do tempo. Não ponho em causa uma ida rápida à casa de banho. Mas o que se passou verdadeiramente foi o total alheamento dos deputados: depois da primeira ronda de intervenções assistiu-se à debandada geral.
E isso desprestigia o Parlamento e ofende a Democracia.
[Nuno Santos Silva, Arcádia]
O sistema de justiça americano, tantas vezes apontado como exemplo, acaba por não ser muito diferente do nosso: Madoff foi condenado a 150 anos; em Portugal, o julgamento duraria 150 anos. As semelhanças são óbvias.
[Ricardo Araújo Pereira, Visão]
Falar de desemprego numa altura em que “o pão-nosso de cada dia” são apresentações de candidaturas a putativos autarcas ou discussão de lugares nas listas a deputados, cujas figuras gradas pouco se preocupam com esta séria realidade, sobretudo a quem sofre por si ou por algum familiar desempregado, poderá parecer patético ou quiçá descabido. A mim, e que desculpem os que estejam em desacordo comigo, parece-me cada vez mais pertinente quer pela elevada gravidade da situação assim como para dizer aos responsáveis políticos que há coisas primordiais com as quais se devem, efectivamente, preocupar.
Como é sabido o desemprego atingiu, na zona do euro, o pico mais elevado dos últimos 10 anos, a pontos da própria OIT ver reconhecido o seu trabalho como nunca antes tinha acontecido, nomeadamente ter sido convidada par a ultima reunião de Davos.
Nos 16 países que compartilham o euro o desemprego voltou a crescer em Maio, tendo atingido uma taxa que alcançou 9,5% da população activa, frente a 9,3% no mês anterior, é a maior desde Maio de 1999, segundo a Eurostat.
Nos 27 países da União Europeia, o desemprego também cresceu, mês anterior duas decimas tendo passado de 8,7% para 8,9%.
Segundo o Eurostat, em Maio havia na EU mais de 21 milhões de desempregados, quando no ano anterior se registam cerca de 16 milhões. A Espanha, com 18,7% de trabalhadores activos desempregados, contra 18% de Abril, voltou a ser o país da UE pior taxa de desemprego, seguido pela Letónia, com 16,3%, e pela Estónia, com 15,6%.
Contudo e como é do conhecimento público, há países onde a situação é muito mais grave até porque não dispõem dos apoios sociais estatais que existem na “Europa Social”. É por isso que a OIT, na sua recente conferência em Genève, lançou um veemente apelo aos governos para que tomem medidas urgentes a favor do emprego para evitar uma crise que pode prolongar-se até depois da recessão mundial
"O mundo não pode permitir-se esperar que o emprego volte a arrancar alguns anos após a retoma económica", explicou o director do secretariado da OIT, Juan Somavia, ao inaugurar a cimeira onde são esperados durante o dia os presidentes francês e brasileiro Nicolas Sarkozy e Luiz Inácio Lula da Silva.
Para Somavia, "é preciso com a maior urgência iniciar um movimento de maior convergência entre os países, que devem chegar a acordo sobre as medidas a implementar para contrariar uma crise do emprego que poderia durar entre quatro a cinco anos além da crise económica”.
A região da África subsariana poderá contar com 28 milhões de desempregados em 2009, ou seja mais três milhões do que em 2008, admitiu a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
No relatório anual sobre emprego, divulgado em Genebra, a agência especial da ONU para as questões laborais, traça três cenários para a evolução mundial do desemprego, sendo que no caso daquela região africana os cenários mais optimistas e moderados apontam para 26 milhões de desempregados e o pior cenário para 28 milhões.
Com mais de 800 milhões de habitantes, a região subsariana corresponde à maior parte do continente africano e inclui os cinco países africanos de expressão portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe).
A OIT prevê a existência na região de entre 170 e 200 milhões trabalhadores extremamente pobres (que recebem 1,25 dólares/dia) e entre 240 e 260 milhões de trabalhadores pobres (que ganham 2 dólares/dia).
Em 2009, mais de 240 milhões de pessoas terão trabalho precário, segundo o pior cenário traçado pela OIT, que sublinha que a região subsariana continua a destacar-se pelas condições de trabalho duras.
O relatório da OIT dá ainda conta de um abrandamento do crescimento económico, que passou de 6,6 por cento em 2007 para 5,3 por cento em 2008, e prevê para 2009 um crescimento de 5,0 por cento.
A especulação financeira e a crise do sistema bolsista financeiro pode não ter afectado grandemente e de forma directa, mas as consequências delas ao nível das economias e da redistribuição dos rendimentos empurram as populações, ainda mais para a penúria e para a morte, pela fome.
O PS-Porto está aterrado com o resultado de Elisa Ferreira na sondagem ontem divulgada pelo JN, que lhe dá 25 por cento das intenções de voto dos portuenses, menos de metade dos sufrágios da coligação PSD/CDS-PP encabeçada por Rui Rio. A candidata independente apoiada pelo PS fala de um "duche de água fria" e já se apressou a acusar o partido, uma crítica que caiu mal nos socialistas, que se têm mantido afastados da sua estratégia por "opção exclusiva" de Elisa Ferreira.
Avelino Oliveira, membro da distrital do PS-Porto e do secretariado da concelhia, declara que "a sondagem dá algumas indicações importantes para o futuro que é preciso acautelar". Significa isto, frisa, que "a estratégia de uma candidatura com um pendor mais independente do que partidário não está a resultar. A candidatura do PS à Câmara do Porto precisa de ampliar a dimensão do seu símbolo, porque o PS representa um património político e histórico importante que não está a ter repercussão nas sondagens".
Lançando um veemente apelo à mobilização de todos aqueles que são "genuinamente socialistas", para que nas próximas eleições votem no símbolo do PS, Avelino Oliveira fala abertamente da necessidade de o "PS assumir a campanha" com o argumento de que "todos devem ser chamados a intervir perante um combate que é difícil e num momento em que a esquerda está em perda". Para já, apesar da desorientação causada pela estrondosa queda que o PS regista na sondagem, ninguém abre fogo precisamente para não dar nenhum pretexto à candidata para bater com a porta e retirar-se da corrida. Não é a primeira vez que o PS-Porto critica a escolha da candidata e a forma com tem vindo a preparar a campanha, uma vez que alguns dos seus dirigentes consideram que Elisa Ferreira foi uma "fatalidade". M.G.
Público
“e já se apressou a acusar o partido” Pobre e mal agradecida. Esquece-se essa senhora e alguns que a apoiam que o PS já existia antes de ela existir. E foi o PS que lhe deu protagonismo e não contrário. Portanto se há alguém que nesta relação foi beneficiado foi Elisa Ferreira e não o PS e muito menos Portugal.
Não deixa de ser curiosos o apelo a todos aqueles que são “genuinamente socialistas”. Será que esses genuínos socialistas foram ouvidos na escolha da candidata? Será que esses “genuínos socialistas” apoiaram a dupla candidatura de Elisa Ferreira: ao Parlamento Europeu para assegurar um “tacho”e á CM Porto? Será que esses “genuínos socialistas” apoiam a decisão de Elisa Ferreira de caso perca as eleições, não ficar na CML a liderar a oposição? Não são as oposições também importantes para os “socialistas genuínos”? Claro que são. O mesmo não se pode dizer para os restantes socialistas.
E os eleitores? Compactuam com o oportunismo? Pela análise dos resultados para o PE parece que não.
Mas não vai ser só no Porto. Poucos ficarão surpreendidos se em Sintra algo de semelhante vier a ocorrer.
Alguém disse que quando se ganha uma guerra é mérito do general, mas quando se perde é culpa das tropas. Esta tem sido a mensagem passada para o PS e que os socialistas genuínos têm de combater.
Que a Dra. Manuela Ferreira Leite queira falar só verdade é lá com ela. Só lhe fica bem.
Já lhe fica mal dizer que todos os outros são mentirosos.
[António P., Fim de Semana Alucinante]
BLOGS
Ass. Moradores Bª. Cruz Vermelha
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
MIC-Movimento de Intervenção e Cidadania
Um ecossistema político-empresarial
COMUNICAÇÃO SOCIAL
SERVIÇO PÚBLICO
Base - Contratos Públicos Online
Diário da República Electrónico
SERVIÇO CÍVICO