Custa caro, mesmo muito caro a MFL incluir um homem de preto na lista de deputados PSD em Lisboa, toda agente sabe disso. O que ninguém diz, pela simples razão de que só os próprios sabem, quanto custaria o não inclui-los. É que os prosápios poderiam meter a boca ao trombone e sabe-se lá o que por aí viria.
Mas esta peçonha parece ser uma gripe pior que a H1N1, propaga-se com enorme facilidade, por isso é que não há coragem em acabar com as offshores, locais apropriados por onde fazer circular, clandestinamente, os dinheiros para promover certas candidaturas.
Um dos maiores embustes da parte do PSD e do PCP, além de outros partidos da oposição, reside na afirmação do apoio às Pequenas e Médias Empresas.
Manuela Ferreira Leite nem Jerónimo de Sousa explicam como pretendem apoiar as PME, apesar de terem isso inscrito nos papéis que distribuem.
Considerando-se que o universo das PME é da ordem das 250 mil empresas às quais se juntam mais uns milhares de microempresas sem empregados ou com menos de 10, ninguém ficou informado como pode ser feito o apoio a todas as micro e PME com mais de 600 mil empresários.
Para já, o Governo Sócrates reduziu para metade o IRC+Derrama das empresas com lucros iguais ou inferiores a 12.500 euros anuais, o que é muito vantajoso para as microempresas que, assim, pagam apenas 12,5% sobre os lucros e o pagamento por conta é quase metade dessa verba. Acrescente-se que o pequeno patrão não vive apenas do lucro, mas também de um ordenado que se atribuiu a si mesmo sobre o qual desconta para a Segurança Social para auferir de uma reforma aos 65 anos de idade e do Serviço Nacional de Saúde.
Mas, o governo tem uma lista enorme de apoios a pequenas empresas, mas todos com uma justificação honesta e essa justificação que não conhecemos da parte de Manuela Ferreira Leite de Jerónimo de Sousa.
Eis pois alguns dos sistemas de apoios a pequenas empresas que visam a inovação, a exportação, a criação de postos de trabalho, a modernização, etc., etc.
É preciso ter a consciência que, sendo as micro e PME muito importantes, a esmagadora maioria não necessita de qualquer apoio e algumas necessitam de clientes e não de apoios do Estado que não lhes pode fornecer os clientes necessários.
Em particular, as milhares de empresas da restauração e as pequenas lojas só se justificam enquanto têm clientes; o mesmo se passa com os pequenos importadores, as empresas de mediação imobiliária que estão a nascer em todas as esquinas, etc., etc.
Temos de exigir das oposições que esclareçam bem o sentido das suas palavras para não vermos o eleitorado aldrabado e, neste caso, os pequenos empresários a votarem em alguém que os vai apoiar, sabendo-se de antemão, que o apoio generalizado é impossível e não necessário.
Eis os principais sistemas de apoio às micro e pequenas empresas, faltando aí chamado apoio à internacionalização que mais não é que apoio à exportação que não é assim designado para evitar acusações de “dumping”:
É impossível não ver no programa eleitoral do PSD ontem apresentado, e no anúncio pela dra. Ferreira Leite de políticas de firme combate a medidas da dra. Ferreira Leite, a mão maoista (ou o que resta dela) de Pacheco Pereira, a da autocrítica.
Assim, se a chegar ao Governo, a dra. Ferreira Leite extinguirá o pagamento especial por conta que a dra. Ferreira Leite criou em 2001; a primeira-ministra dra. Ferreira Leite alterará o regime do IVA, que a ministra das Finanças dra. Ferreira Leite, em 2002, aumentou de 17 para 19% ; promoverá a motivação e valorização dos funcionários públicos cujos salários a dra. Ferreira Leite congelou em 2003; consolidará efectiva, e não apenas aparentemente, o défice que a dra. Ferreira Leite maquilhou com receitas extraordinárias em 2002, 2003 e 2004; e levará a paz às escolas, onde o desagrado dos alunos com a ministra da Educação dra. Ferreira Leite chegou, em 1994, ao ponto de lhe exibirem os traseiros. No dia anterior, o delfim Paulo Rangel já tinha preparado os portugueses para o que aí vinha: "A política é autónoma da ética e a ética é autónoma da política". [Jornal de Notícias, Manuel António Pina]
A lista do CDS-PP à Câmara de Salvaterra de Magos é composta por militantes do partido residentes em Famalicão e Ponte de Lima, uma situação que o secretário-geral do partido garantiu ficar a dever-se apenas a um "erro informático".
"Um lamentável erro informático", foi assim que João Almeida, secretário-geral do CDS-PP, explicou a composição da lista de candidatos do partido à Câmara de Salvaterra de Magos, no distrito de Santarém. A lista foi entregue no tribunal e validada por cumprir os requisitos legais. Contudo, todos os militantes do partido que concorrem àquela autarquia são naturais e residentes nos concelhos de Vila Nova de Famalicão e Ponte de Lima, respectivamente nos distritos de Braga e Viana do Castelo.
"Houve pedidos para que Famalicão disponibilizasse nomes de militantes para compor listas mas nunca para comporem, quase exclusivamente, uma candidatura", referiu Ricardo Mendes, responsável pela concelhia do CDS em Famalicão. O candidato do CDS à presidência da Câmara de Salvaterra de Magos é Manuel Fernandes Silva Moreira, militante em Famalicão. O mesmo acontece com os cinco nomes seguintes da lista. Entre os candidatos, estão três familiares directos do líder concelhio.
"O secretário-geral do partido telefonou-me a dizer-me que os militantes de Famalicão estavam na lista de Salvaterra mas nada disto estava previsto", salientou ainda Ricardo Mendes.
Os restantes candidatos são de Ponte de Lima. "A lista existe e já não podemos fazer nada a não ser falar com a concelhia de Salvaterra e de Famalicão a lamentar o sucedido", disse João Almeida. O secretário-geral do CSD-PP desvalorizou as críticas de alguns membros do partido. "Apenas apresentamos a candidatura para que os eleitores do CDS possam votar no partido", salientou. [Público]
Um programa eleitoral perfeito? Depois de quatro anos de propaganda, duas frases bastavam. ‘Vamos tentar arrumar a casa. Não prometemos coisa nenhuma.’ Não sei se Ferreira Leite me ouviu. Mas o programa do PSD não é propriamente um programa.
É, pelas regras habituais da coisa, um antiprograma: descontando as piedades do costume sobre o ‘emprego’ e o ‘crescimento económico’ (que não dependem do Estado), a drª Manuela deseja apenas o básico. Na justiça, rapidez e prazos. Na educação, dar autoridade aos professores e responsabilidade aos pais. E, na segurança, proteger as vítimas dos agressores (e não ao contrário). A coisa alegra porque não existe país sem este básico. A coisa deprime porque, em 2009, nem isso temos. Resta saber se os portugueses, um povo infantil por definição, se entusiasmam com tão pouco. Não ponho as minhas mãos. [Correio da Manhã, João Pereira Coutinho]
A líder do PSD aproveitou a apresentação do programa eleitoral para fazer os portugueses de idiotas ao afirmar que ia restaurar a ética na política.
Nada mau para quem escolheu candidatos a deputados que dava para criar o circulo eleitoral do Estabelecimento Prisional de Lisboa. [O Jumento]
Porque não pede, o homem, a independência e se torna rei do arquipélago?
O que dirá o “Sr. Silva” que, enquanto Presidente da Republica, tem como suprema incumbência garantir a unidade do Estado e o respeito pelas leis nacionais aplicáveis a todo o território nacional?
Alberto J.J., em despacho datado de 25 de Agosto e assinado na Ilha do Porto Santo, considera que "os Serviços, Institutos e Empresas Públicas sob tutela do Governo Regional, não são instituições do Estado".
Será que tais institutos e empresas públicas não recebem alguns fundos provenientes das ajudas do Orçamento do Estado Central (Lei das Finanças Regionais)?
Numa atitude, no mínimo, déspota, J.J. afirmou que "Antes que alguém se lembrasse de usar aqueles métodos nos serviços do Governo Regional eu cortei a questão".
Jardim afirmou, ainda, acreditar que «nem os serviços de Estado, nem os da Região, nem mesmo os municipais "precisam de espiões", porque considera Portugal um pais de "gente séria", onde ninguém coloca a pátria em perigo».
"A não ser que os espiões sejam para fiscalização política e não para defesa do Estado", sentenciou.
O líder madeirense reagia desta forma à notícia do matutino Correio da Manhã que, na edição de segunda-feira, noticiava que o SIS e o SIED se preparavam para colocar agentes em alguns ministérios como forma de combater o combate à criminalidade organizada e crime financeiro.
Naturalmente que o caudilho da Madeira não quer que se saiba o que se passa no seu offshore madeirense e acha-se acima das leis nacionais. O estranho de tudo isto (será que é?) vem do facto do PR não ter permitido que algum dos seus assessores tivesse pronunciado qualquer palavra.
Jerónimo de Sousa a propósito das próximas eleições para a Assembleia da República afirmou que «O dilema de Setembro é se vamos dar a volta a isto ou se é mais do mesmo. Nós vamos dizer: é possível mudar. Se os portugueses confiarem nesta força de ruptura, com certeza o país vai mudar».
Ontem a líder do PSD, Manuela F. Leite veio defender um Estado minimalista e a «ruptura» de modelo. Só não diz, apenas se pode ler nas entrelinhas, que o modelo que defende é um neoliberalismo retrógrado que provoca crises, que permite duas coisas diametralmente opostas. Uma é a rápida recomposição do capital e a especulação bolsista associada à corrupção cujos lucros se escapam através das offshores. Não terá sido por acaso que persistiu em mater nas listas indiciados pela justiça. A outra é os pobres cada vez em maior número e em pior situação destruindo a classe média.
O secretário-geral do PCP insiste na mesma tecla, na tecla de sempre em considerar o PCP como um partido que só faz coligações com ele próprio e em persistir ser uma força de “rupturas” e confrontações com tudo e com todos os que não se guiem pelos seus ideais.
Jerónimo afirmou no comício de Gaia que «durante estes quatro anos, a direita andou desorientada, porque o PS era o melhor executante dessa política de direita. Na entrevista dada recentemente, Manuela Ferreira Leite não apresentou propostas. Pois se aquilo é farinha do mesmo saco, que fazem a mesma política, que têm a mesma visão, apenas têm estilos diferentes», disse.
Para o PCP e seu secretário-geral, socialismo e social-democracia confundem-se com neo-liberalismo e retrocesso do Estado-Social.
Naturalmente, com tal conservadorismo como se poderia esperar um entendimento de governação ao nível nacional se mesmo ao nível local ele foi negado, privilegiando os hipotéticos interesses partidários em detrimento dos interesses de Lisboa e do país?
Uma coisa é certa, os comunistas são os militantes mais conservadores. Há quem diga que a sua Militância vai tão longe que mesmo a dormir a fazem. Continuam a sonhar com a revolução do proletariado. É por isso que eles fazem os levantamentos onde possam existir conflitos ou dificuldades laborais para aí mobilizarem os trabalhadores para as manifestações de rua.
Manuela F. Leite, em concordância com o PCP, queria, se ganha-se a próximas eleições, deixar de avaliar os professores numa clara atitude de caça ao voto, num país onde tudo e toda a gente é cada vez mais avaliada.
Quem parece farinha do mesmo saco, afinal, é PSD e PCP.
«...se os portugueses confiassem nestas forças de ruptura, com certeza o país iria mudar». Depois da ruptura o que se seguiria? Naturalmente que o descalabro social e económico da já depauperada economia dos trabalhadores e do povo português.
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