Perto da cidade chinesa de Shenzen, junto ao Rio das Pérolas, não muito longe de Cantão, existe uma outra cidade com mais de meio milhão de trabalhadores, a fábrica Foxconn, a maior de todas as fábricas que alguma vez existiu como unidade homogénea no Mundo.
Dessa cidade saem grande parte dos telemóveis Nokia e das mais diversas marcas, bem como os iPods, computadores Dell, portáteis de todas as marcas, ratos, teclados e centenas de milhares de componentes de computadores e material eléctrico.
As condições de trabalho são tão tenebrosas que anualmente se registam muitas centenas de suicídios. A empresa rodeou de altas grades os terraços e telhados para evitar que algum trabalhador se lance daí e todos têm de assinar uma declaração de que não se vão suicidar, a mais curiosa das declarações contratuais que se conhece no Mundo desde sempre. Em caso de suicídio, a família do morto tem de pagar uma indemnização à fábrica, o que é único no Mundo. O Carvalho da Silva nunca falou nisto nem deve saber pois parece que desconhece qualquer língua estrangeira excepto o portunhol.
Recentemente, a administração dessa fábrica do capitalismo comunista mais selvagem que há resolveu aumentar os salários dos trabalhadores em 100%. Que imensa generosidade?
Para conseguir esse aumento, os trabalhadores são sujeitos a uma prova de trabalho de três meses com mais de 100 horas extraordinárias mensais. Uma vez conseguida essa prova de trabalho quantitativo e qualitativo passam a receber o dobro do salário, mas na condição de manterem o imenso ritmo de trabalho, podendo o aumento ser retirado ou reduzido a qualquer momento.
O fato tem levado muitos trabalhadores à morte por esgotamento total ou suicídio.
Os trabalhadores são proibidos de falarem uns com os outros durante o trabalho e vivem geralmente em pequenos cubículos para oito trabalhadores de diferentes turnos, pelo que nem se conhecem. Até o uso de telefones portáteis chegou a ser proibido, mas, entretanto, levantado para os operários com mais de um ano de casa.
Alguns sindicalistas ilegais chineses afirmam que nessa fábrica, os trabalhadores produzem mais valias de 95%, isto é, segundo a concepção marxista, 5% do seu trabalho é para si e 95% para os patrões.
Esta empresa introduziu no Mundo a exportação em larga escala dos computadores desktop completos, levando à falência a portuguesa “City Desk” que pagava salários que chegavam a 200 vezes mais que os chineses, considerando a enorme produtividade esclavagista do trabalhador chinês. Praticamente todos os fabricantes/montadores de computadores da Europa faliram como a “City Desk” pois pagavam salários ainda mais altos.
A exploração do trabalho é tal que permite aos proprietários originários de Taiwan serem dos mais ricos industriais do Mundo e, ao mesmo tempo, proporcionar gigantescos lucros aos diversos clientes que mandam lá fazer os seus produtos e vendê-los a nós todos a preços relativamente baixos.
Por isso compramos tanto material informático cada vez mais barato, mas, por enquanto, pois, uma vez desaparecida toda a indústria de material informático fora da China, os seus preços aumentarão certamente.
É evidente que são fábricas deste tipo que matam a indústria portuguesa e criam o desemprego. Não há política de nenhum governo português que possa evitar isso, a não ser esperar por 2014, ano em que as decisões na União Europeia serão tomadas por maioria e a Alemanha perderá o seu monopólio de poder proporcionado pelas decisões por consenso. A partir daquele ano, os pequenos e médios países juntos poderão impor elevados direitos aduaneiros aos produtos chineses de modo a financiar os desempregados europeus, quase a atingir os 30 milhões, e a reduzir o desemprego, permitindo o trabalho europeu, naturalmente mais caro.
Os produtos serão mais caros, mas não podemos ter salários razoáveis sem os pagar. Não podemos receber sem dar o equivalente em troca. Só estúpidos como o Medina e o Passos Coelho ou o Jerónimo e o Louçã é que pensam que Portugal pode inventar produtos fantásticos e únicos no Mundo capazes de nos proporcionar elevados rendimentos com a sua exportação. Os analfabetos como o Medina e outros economistas não percebem que temos os produtos chineses baratos, mas pagamos um diferencial através dos nossos impostos para o mais de meio milhão de desempregados portugueses, sucedendo o mesmo em Espanha com mais de 20% de desemprego e com os restantes países europeus.
Fonte: Rádio Deutschlandfunk - Canal Radio Wissen ou Rádio Saber que transmite em permanência tudo sobre o conhecimento científico, filosófico, político, social, literário, histórico, etc. durante 24 horas, permitindo no computador repetir as peças de modo a sejam memorizadas com mais facilidade. Claro é tudo em alemão.
O jogo das influências, das cunhas e dos pedidos sempre fez parte da nossa relação com o Estado enquanto poder
Os encostados "Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) está a propor aos trabalhadores que aceitem uma 'redução voluntária • do salário-base' e lhe entreguem, a título de 'doação', o valor de que prescindirem mensalmente, mantendo-se os seus recibos de vencimento inalterados." PÚBLICO, 27 de Julho de 2010. Creio que se os abrangidos por esta redução contestarem com algum ruído esta proposta conseguirão que a sua administração siga o exemplo da ministra da Cultura e não só desista de lhes reduzir os salários, como ainda conclua que saiu vitoriosa desse processo de doação-redução. Nós cá estaremos para continuar a doar os nossos impostos, taxas e contribuições para que a EPUL continue a fazer cidade, a amar cidade, a lutar pela cidade, a investir na cidade, a desenhar a cidade, a planear a cidade...
Mas para lá dessa fantástica concepção dos funcionários enquanto doadores existe aqui um outro logro. Para que serve a EPUL? Porque existe? Presta algum serviço que justifique a sua existência? A EPUL vive em constante falência técnica que obriga a que todos os anos reivindique que o município lisboeta cubra os seus prejuízos que nunca se contam por menos de vários milhões. Urbaniza cada vez menos e quando tal acontece colecciona processos dos clientes. Pauta-se também por não fazer nada que a distinga da mais desinspirada empresa de construção civil como facilmente se confirma ao descer a Av. das Forças Armadas ou visitando o Martim Moniz. Mas a EPUL existe e existirá enquanto a sustentarmos. Autarca algum mesmo que o deseje dificilmente conseguirá extinguir este monstro. À primeira tentativa enfrentaria não só a oposição corporativa de todos aqueles que se sentissem lesados nos seus interesses por esta extinção, como, vinda sabe-se lá donde, surgiria imediatamente um campanha sobre o papel crucial da dita EPUL no preservar da cidade da voracidade dos investidores imobiliários e outras patetices quejandas que não têm qualquer tradução prática, mas alimentam muita campanha a favor do papel do Estado. E depois o monstro não faz nada, mas dá colocações, cargos, influências, carros de serviço, lugares invejados. Afinal, bem vistas as coisas, o monstro não serve para nada. Mas serve-nos. Basta que sejam os nossos que estejam lá.
Pelo país todo monstros como a lisboeta EPUL sugam-nos até ao tutano. Mas que fazer? O filho do senhor do talho que se tornou vegetariano e fez um curso de computadores, mais a namorada que é psicóloga, a prima que é engenheira de relvados e aquele rapaz porreiro do call center que se tornou administrador, para todos eles e para todos os outros o sonho é, como dizem satisfeitas as famílias dos admitidos, "encostar-se" ao Estado, à câmara, ao instituto, à direcção regional, ou seja, a estes monstrinhos que não se sabe o que fazem, mas dão muito a ganhar.
Em qualquer cidade de província ou vila é fácil reconhecer os "encostados", pois eles tornaram-se na nova aristocracia local. Nas mesmas terras onde os seus avós semianalfabetos tinham como objectivo não aturar mais patrões, o sucesso dos netos licenciados em saberes etéreos passa agora por um lugar influente nas estacas desse pantanal assente numa rede de leis, regulamentos e disposições sempre cheios de omissões onde se cruzam os dinheiros e os poderes públicos com os interesses dos privados. Arranjar um "encosto" é muito mais do que ter um lugar de decisão no Estado. Graças a ele consegue-se uma espécie de via verde para aceder a outros serviços onde outros encostados decidem agrupamentos escolares, acessos a hospitais, lugares nos centros de dia, mais vagas nas secretarias...
Portugal hoje é isto: um país que empobrece, que não ganha para sustentar o seu Estado e em que a única saída possível parece estar não na alteração desta forma de viver, mas sim no conseguir fazer parte dela. Ter um "encosto" é o sonho de qualquer um e mesmo no sector privado o sonho é trabalhar por encomenda dos encostados e protegido pelos encostados. A única coisa que perturba o mundo do encosto é a mudança. Os encostados, as famílias dos encostados, os privados que fazem negócios com encosto e que precisam do aval dos encostados... ou seja, os portugueses na sua quase totalidade não só querem, mas sobretudo precisam que tudo se mantenha como está. É esse o seguro de vida política de gente como José Sócrates e Alberto João.
Público
O movimento cívico Plataforma por Monsanto criticou ontem a falta de limpeza e o lixo acumulado na zona do Parque Florestal onde decorreu o festival de música Delta Tejo, temendo que os detritos possam funcionar como "combustível" em caso de incêndio.
Numa carta dirigida à Câmara de Lisboa, o movimento critica a "limpeza superficial e ineficiente" da zona onde decorreu o festival, explicando que "há duas semanas que não existe qualquer movimentação, foram retiradas todas as máquinas e tudo indica que os trabalhos de limpeza e reparação do local estão concluídos".
Porém, "o que se constata é que as terras e pisos foram colocados aleatoriamente e o lixo abunda". Segundo a plataforma, "nas últimas duas semanas o grande protagonista da limpeza do terreno tem sido o vento" que "tem transportado o lixo para o interior da mata, área classificada.
Público
O total desprezo pelos impostos e taxas pagas pelos cidadãos singulares é uma imagem de marca da gestão da CML e que se tem vindo a acentuar nos últimos mandatos. Perguntamos, apesar de sabermos de antemão que nunca iremos ter reposta, para quê cerca de 12 000 funcionários ?
Antonio Feio , o espírito separou-se-lhe do coprpo
Muitas vezes ela actua de surpresa.
Desta vez não surpreendeu mas nem por isso deixou de ser injusta.
Levou-o aos 55 anos quando ainda tanto tinha para dizer, quando ainda tanto tinha para fazer.
"Sejam felizes
Ajudem-se uns aos outros
Nunca deixem nada por dizer
Nunca deixem nada por fazer"
A lei fundamental da republica portuguesa aprovada em 1976 e cuja ultima revisão foi em 1997 (a lei espanhola aprovada em 1978 está agora em debate para a sua primeira alteração enquanto a nossa já conta com 6) consagra no seu Artigo 53º -Segurança no emprego- que “É garantida aos trabalhadores a segurança no emprego, sendo proibidos os despedimentos sem justa causa ou por motivos políticos ou ideológicos”.
Esta garantia, integrante dos Direitos Liberdades e Garantias gerais dos Trabalhadores, enquanto cidadãos e no contexto da dimensão económica e laboral, visa observar o consagrado, muito especialmente, nos artigos 23º a 25º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) e da Carta das Nações, para já não falar das disposições emanadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Sendo a cultura portuguesa de raiz, eminentemente, judaico-cristã ela acaba por ser mesclada por influências de outras raízes culturais adquirindo, por via disso, uma diversidade e dispersão muito maior e mais rica, aumentando, consequentemente, de dimensões/responsabilidades.
É, pois, natural que a Constituição da Republica Portuguesa seja sujeita e resultado das pressões dessas diversas dimensões sociológicas, filosóficas, religiosas, politicas, económicas...
No dizer do Prof. Gomes Canutilho e de muitos outros constitucionalistas a nossa (portuguesa) constituição, muito naturalmente, consagra uma dimensão antropológica conformando uma integração das demais dimensões.
Ora se a antropologia significa a relação do homem, enquanto pessoa, com a humanidade, enquanto sociedade, (anthropos – homem; logos – razão/pensamento) uma razão atendível, em qualquer das dimensões de responsabilidade, deveria ter sempre em consideração a realidade humana acima dos interesses económicos.
À partida, de facto, não se vislumbra qualquer diferença entre causa justa e razão atendível, não fora as permanentes práticas (acções/omissões) inconstitucionais e as constantes subversões das várias dimensões plasmadas no texto constitucional, sobretudo a dimensão antropológica.
Parece incrível que o caso Freeport tenha tido este fim inglório e vergonhoso para a Procuradoria Geral da República. O caso durou seis anos, sabendo-se de há muito não haver nada contra quem se queria atingir, o nosso camarda José Sócrates, que sai reforçado e mostrou dignidade e contenção no seu comunicado cheio de bem senso e muito comedido.
Sabia-se quase tudo desde que a empresa Carlyle adquiriu a Freeport há anos e ao fazer perícias contabilísticas detectou fraudes financeiras feitas pelo anterior administrador principal, o qual foi levado a tribunal e condenado, estando o processo acessível a quem o queira consultar. O referido administrador chegou a falar em dinheiros para subornos, mas nunca pronunciou o nome de Portugal e provou-se que o homem meteu mesmo muito dinheiro ao bolso.
O processo contra o administrador envolveu muitas mais perícias e análise de documentos contabilísticos, sem que tivesse sido detectado a existência de saídas irregulares de dinheiros para Portugal, tanto da Inglaterra como dos muitos Freeport que a empresa possui no Mundo. A Justiça portuguesa não ligou ao fato de se conhecerem em pormenor as contas da Freeport da altura em que foi licenciada a obra e podia ter requisitado o processo contra o anterior administrador, mas não quis porque não estava lá o nome de José Sócrates.
Os procuradores queria o nome do líder do PS para derrotar o partido em eleições. Os membros da justiça, incluindo o PGR, podem ser acusados de burla eleitoral quando fizerem vir o processo do Montijo para Lisboa, dando a entender que há procuradores de primeira em Lisboa e de segunda ou terceira categoria no Montijo. Aí, os procuradores sabiam que a carta anónima continha declarações falsas e foi elaborada por inimigos do PS, o chefe de gabinete de Santana Lopes e um deputado municipal do CDS.
Ao avocar o processo para o DCIAP e levá-lo à comunicação social um pouco antes das eleições, os procuradores cometeram uma burla eleitoral.
Ao mesmo tempo vemo estes casos gritantes de um assassino confesso de uma freira de mais de sessenta anos ter sido ilibado, mas condenado por ocultação do cadáver. O juiz imbecil concluiu que a confissão assinada não era elemento de prova contra um homem que não era detentor de qualquer cargo político, enquanto uma carta anónima adquire um relevo extraordinário por referir o nome de José Sócrates. O homem até mostrou o local em que tinha ocultado o cadáver da freira. É pena que o bispo auxiliar de Lisboa não se tenha indignado com este fato, até porque a vítima era uma santa servidora da Igreja Católica portuguesa que passou toda a vida a ajudar os outros.
Mais gritante ainda é a libertação recente de um duplo homicida, cujos três condenações foram anuladas por questões menores. O homem também não detinha cargos políticos. Agora, falta ilibar o homicida de três ou mais pessoas por falta de provas.
Portugal deve ser o país da Europa em que há mais homicidas ilibados que cometeram crimes perfeitos com a conivência de maus investigadores e juízes completamente imbecis que só se interessam pela política.
As reduções de salários passariam a chamar-se de doações
Mesmo numa empresa municipal, como é a EPUL, acontecem coisas mirabolantes como seja propor cortes nos salários considerando-os como doações à própria empresa. Se a moda pega vai ser um “a ver se te avias colectivo”.
É do conhecimento público, quase toda a gente o sente, que o país atravessa uma crise e que o sector da construção não está imune a essas circunstâncias. Contudo, no caso da EPUL a sua crise advém de um pecado original por nunca ter conseguido os objectivos que deram azo à sua criação e que eram, nomeadamente, fazer baixar os preços das casas e obter fundos que revertessem para a autarquia. O que grassou foram o regabofe e o esbanjamento, por parte dos seus responsáveis maiores.
Agora a Empresa está a propor aos trabalhadores que aceitem e lhe entreguem, a título de "doação" feita através de uma "redução voluntária do salário-base".
Esta proposta que foi aprovada pela administração da EPUL seria aplicada a todos os trabalhadores da empresa com salários a partir de mil euros e estaria em vigor até Dezembro de 2011. Não se conhece qual é a posição da autarquia lisboeta, enquanto única responsável pela existência desta empresa.
Alguns especialistas em direito do trabalho já se prenunciaram dizendo que mesmo com a concordância dos trabalhadores a medida não deixa de ser ilegal ou mesmo inconstitucional visto que "os salários são irrenunciáveis a não ser em situações excepcionais" o que não se verificam neste caso. "Aquilo que admito é que os trabalhadores possam aceitar o pagamento diferido, que a empresa quando melhorar lhes restitua o que é devido", acrescenta o jurista Jorge Leite.
O jurista Luís Miguel Monteiro, sublinha que a redução proposta pela EPUL é ilegal e como tal os trabalhadores abrangidos por esta medida poderão um dia exigir a devolução dos valores agora retidos. Quanto à suposta doação, este especialista afirma que esta é "uma solução bizarra" ou "um esquema para tentar ultrapassar a proibição de diminuir a retribuição".
A cultura gestionária neoliberal entranhou-se com tal profundidade na nossa sociedade que é o próprio Estado (Central ou local) a dar o exemplo aos privados de que vale tudo para atingir determinados objectivos. Um ordenado de mil Euros é um grande ordenado se for de 10 mil é um ordenado normal, são dois pesos para duas medidas. Onde iremos nós parar como coesão social?
Futebol é, no Alto do Lumiar, Mundialinho da Integração
Futebol promove diálogo entre imigrantes 17 de Julho a 01 de Agosto`10
Cerca de 350 atletas não profissionais e naturais de 16 países integram as equipas de futebol que participam na segunda edição do Mundialinho da Integração. O evento desportivo decorre entre os dias 17 de Julho e 1 de Agosto, no Alto do Lumiar – Lisboa e Sintra.
A cerimónia de abertura decorreu este sábado no Alto do Lumiar, Lisboa e foi marcado pelo convívio entre as várias comunidades de imigrantes residentes em Portugal, que não se coibiram de dar uns passos de dança ao som da música tradicional da Ucrânia.
Rosário Farmhouse, Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI), informou os presentes sobre os objectivos do evento: “Esta iniciativa possibilita um convívio e um diálogo intercultural entre as várias comunidades residentes em Portugal e abre caminho para eventuais relações de amizade.”
A falta de portas lacadas em branco...
Já por diversas vezes e pelas mais diferentes razões aqui, no LUMINÁRIA, se escreveu sobre os pertinentes, necessários e justos apoios sociais a muitas famílias e desvalidos de capacidades económicas próprias.
Há anos que as populações da freguesia de Carnide e arredores esperam pela construção do necessário e digno Centro de Saúde. Há vários anos (desde o mandato de João Soares) que a autarquia lisboeta determinou os respectivos terrenos para essa construção. São diversas as tentativas de realojamento das famílias (avos, pais, filhos e netos) circenses e outros “artistas” que se acumulam junto da Casa do Artista.
Os argumentos para a escusa da mudança são os mais variados e, por vezes, inusitados chegando ao ponto de servir como desculpa, de não aceitação do apartamento proposto, o facto de as portas interiores não estarem lacadas de branco.
Uma coisa são as necessidades e a satisfação das mesmas, outra bem diferente é o regabofe e os oportunismos que por aí grassam abusivamente e sem qualquer controlo.
Entre as demagogias do CDS e os excessos do Bloco é urgente, é necessário, encontrar um meio-termo entre os apoios e os respectivos controlos dos dinheiros/bens publicos com a, concomitante, responsabilização de quem tais apoios recebe.
Há demasiada gente a receber casas entregues pelas autarquias, como recentemente foi do conhecimento público, circunstância muitas das vezes agravada pelo facto das parcas rendas não serem pagas, o património desrespeitado e destruído, além dos vícios criados que se perpetuam nas famílias e sociedade.
Já por aí se afirmou que é necessário fazer um rigoroso controlo sobre a composição e o modo de vida das famílias que recebem apoios das diversas entidades e qualquer que seja a sua natureza. Não pode continuar a ser possível entregar casas a quem delas não tenha necessidade ou a quem as não cuide ou dar alimentos a quem os espalhe pela rua. Permitir tais situações, os putativos apoios, tornam-se em má formação tanto de adultos como de crianças.
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