Ela queria a liberdade, como fosse o mais natural.
Sofria a adversidade, e sonhava com um mundo igual.
Suportava toda a sua dor, e trabalhava pra tudo mudar.
A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
Ela lutava na linha de frente, e nada lhe fazia temer.
Arrojada é tão valente, pra ser livre arriscava o viver.
Com seu incrível fulgor, queria ser livre e fazia buscar.
A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
Qual cravos e coroa de espinho, no tronco era exemplo.
Quilombo era amor e carinho, era a redenção e o alento.
Unidos tinham humano calor, e a vida era boa de levar.
A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
Mil oitocentos e vinte e seis, ao Quilombo ela liderava.
Quilombo do Urubu na vez, toda sua gente se revoltava.
Só razão para se indispor, humano era a infâmia negar.
A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
O errado era a escravidão, monstruosa e injustificável.
Pro dominador uma maldição, um pecado abominável
O povo não era lutador, só lutava era para se libertar.
A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
É Cabula essa Região, e todo Parque São Bartolomeu
Cada Humano sendo um irmão, a partilhar o que é seu.
Irmão é ser partilhador, é amor ao próximo e partilhar
A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
Ideais eram trabalhados, tinham proposta em vista.
Estavam conscientizados, romper o sistema escravista.
Religiosidade de pendor, pra a humilhação minimizar.
A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
Inconformados com exclusão, é arma a ancestralidade
Seja a História ou a tradição, o maior é a humanidade.
Quem deve vai ter temor, o próprio Diabo vai lhe caçar.
A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
Ali Liberdade se vivia, e por ela pra sempre se lutava.
O Quilombo garantia, o que o Sistema escravista negava.
Valia enfrentar o estupor, valia viver pra se revoltar
A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
Uma dor terrível remoía, o escravizador abominável
Se conformar não podia, a escravidão é inconformável.
Escravidão é um tumor, câncer terrível para extirpar.
A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
Ela tinha o seu poder, e sabia como o colocar em ação.
Era o seu sagrado dever, e jamais haveria a vacilação.
Onde florescesse o amor, faziam a revolta desencadear.
A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
Escravidão é abominável e sempre vai gerar rebelião
Eternamente condenável, e que nunca vai ter perdão.
O cativeiro é um terror, e o cativo tende a se revoltar
A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
Azuir Filho e Turmas: do Social da Unicamp e de: Amigos,
De Rocha Miranda, Rio, RJ e , de Mosqueiro, Belém, PA.
Poesia de Homenagem a Zeferina de Salvador que lutou tantas vezes e que lutaria se mais vida tivesse. O Humano não nasceu para lutar mas, diante da subjugação, não tem outro jeito e tem de insurgir e lutar. Até a natureza o anima a resgatar a liberdade porque o crime de Escravidão é muito grave, é o crime da exploração do Humano. É a desumanizacáo do explorado que não tem forcas para enfrentar e também do dominador que é o vil criminoso, por este quadro dos mais tristes da humanidade. Igual ou pior que os extermínios nazistas. Crime que nenhuma reparação repara, e que os responsáveis estáo demorando a reparar, não acreditam em inferno, e em tudo querem é fazer algum negócio vantajoso. Por isso louvamos Zeferina, ela e os ancestrais lutaram e, então louvamos Zeferina Mulher Parteira, a escrava que Tinha Poder, porque ela nunca teve medo. Os escravos não tinham medo e por isso, os dominadores faziam matar, e Zeferina nunca teve medo, Zeferina lutava na frente, por isso que sempre vamos lhe louvar, até a vitória final. Do humano se libertar de ser o lobo do humano. Louvor A Zeferina de Salvador, a Mulher Brasileira a Lutar.
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