A a tróica é como uma rapariga desesperada, na véspera do casamento, e o Passos é como um, enganado, noivo.
A rapariga (tróica) por já não ser virgem, consulta a sua prima mais velha (Sr.ª Merkel) que a atende rapidamente:
- Minha querida, na noite de núpcias, coloca um pouquinho de pólvora na 'Periquita'. Quando vocês começarem o movimento, a pólvora aquece e estoira. Quando ele perguntar o motivo do barulho, dizes que foi a tua virgindade que foi embora!
Atendendo às dicas da prima, fez o combinado, mas ela já tinha dado muita cambalhota, então caprichou na dose.
Na hora da transa, houve uma super explosão, o marido preocupado perguntou:
-O que foi isso?
-Ela:
-Foi minha virgindade que se foi!
-Mas ela volta? - pergunta ele.
-Porquê? - diz ela.
-É que os meus tomates foram junto!!!!
É claro que o A. J. Seguro também pouco pode fazer, já há muito perdeu os seus tomates, e o zé-povinho parece que nunca os chegou a ter.
Será que vamos ficar sem procriar durante várias décadas, até que algum marciano ou outro qualquer extraterrestre nos venha inseminar?
Nos últimos dias tem sido para aí um, infernal, alarido por ter vindo a público um dos capatazes do sistema político vigente, e na ausência conveniente do respectivo ministro da tutela, a propor a entrega da RTP 1, depois de fechada a RTP 2, a um qualquer grupo que, futuramente, empregue, pelo menos alguns, dos ministros actuais. Eles têm de garantir lugares, não é verdade?
Na minha opinião, tão grande espanto, por tanta gente manifestado, só tem uma única justificação e que é a manifesta ignorância sobre o real conceito político do actual governo e de quem, por traz, dele se serve.
A ideologia que sustenta os actuais governantes já não se consubstancia, apenas, na defesa de uma economia de mercado fundamenta-se, também, em pretender mercantilizar as próprias relações sociais, mercantilizar a própria sociedade. A sociedade torna-se ela própria um mercado onde tudo se compra e tudo se vende; desde licenciaturas, passando pelas amizades maçónicas ou outras, até às vontades de todo e quaisquer cidadãos/individuo, tudo é negociado, tudo parece ter um preço.
Antigamente as pessoas afirmavam que “a honra de um Homem não tem preço” e valores que davam consistência ao ser, como sejam a ética e a moral, quer na vertente natural como na componente intelectual do mesmo, faziam parte do alicerce do ser humano. Tais valores cederam o seu lugar ao vil conceito mercantilista.
Os políticos atuais prometem-nos o céu e acabam por nos dar o inferno e o povo aceita, ainda que alguns de nós nos admiremos. Até quando?
No ano de todos os cortes para a Função Pública
e de alguns para os trabalhadores do sector privado
os governantes e os deputados aumentaram-se 81 euros por mês.
Os números da Direcção-Geral da Administração não mentem. Por caminhos ínvios alguns conseguiram o que milhões de portugueses não têm há uns anos: um aumento. O valor do aumento não é menosprezável num tempo de tanto desemprego, salários precários e pensões miseráveis. Mas a falta de transparência, o esquemazinho debaixo da mesa é ultrajante. Admirem-se se um dia começarem a ser brindados na rua com moedas negras, como aconteceu a Andreotti e Craxi no fim da I República italiana.
Por Eduardo Dâmaso, Diretor-Adjunto do CM
Será que, afinal, o meu pai, nesta matéria, se enganara? É que. ano após ano, ia batendo certo o que ele me ensinara: que jamais algum governante mexeria com o regabofe, a economia paralela praticada pelos poderosos deste mundo (dos ricos e dos políticos), isto é, paraísos fiscais, Freeport, submarinos. Cova da Beira, BPN, movimentos de cheques por baixo da mesa nas negociações sobre obras públicas, sacos azuis, Casa da Música, futebol/ construção civil/autarquias, imunidades de governantes perante a Justiça (na formosa ilha da Madeira, 48 processos parados em tribunal porque os deputados não levantam a imunidade aos suspeitos), ex-governantes passarem a administradores de empresas com as quais tiveram negócios enquanto foram governantes, criação de empregos desnecessários mias bem remunerados) para os familiares e amigos da classe política, etc.
Ensinou-me o meu pai que era esta, e não outra, a monstruosa economia paralela, o tal regabofe, mas que, frequentemente, os políticos, para desviarem as atenções de si próprios, só apontavam o dedo à economia paralela praticada pelo comum dos mortais: o médico que não passava recibo, o picheleiro, a sapataria, a casa de roupas, etc.
Depois de pensar bem no assunto, decidi que entre a profecia de Passos Coelho e a sabedoria do meu pai. vou pela sabedoria do meu pai! O regabofe não vai acabar, porque o PSD e o PS não querem.
Publico_ José Madureira
Faz-se má gestão
Formam-se calotes
E a população
Tem que encher os potes
Faz-se má gestão
Calotes aos centos
E a população
Faz os pagamentos.
Faz-se má gestão
Diz-se umas larachas
E à população
Impostos e taxas
Faz-se má gestão
Dá-se muita mama
E à população
Toda a gente gama.
Faz-se má gestão
Geram-se mamões
E à população
Usurpa-se milhões
Faz-se má gestão
Muitos cambalachos
E a população
É quem paga os tachos
Faz-se má gestão
Tacheiro infinito
E à população
Esbulha-se o guito.
Faz-se má gestão
Esbulho perene
E à população
Cobram o BPN
Faz-se má gestão
Com negócios finos
E a população
Paga os submarinos
Fez-se má gestão
Forjaram-se heróis
E a governação
Encheu-se de boys.
Faz-se má gestão.
Ideias de esquerda.
Na governação
Governos de … topo
Fez-se algum cinismo
Na quadra de cima
E o autoclismo …
Arrastou a rima.
Cuico SOL
na guerra como na ‘austeridade’:
repara que o governo nos conseguiu convencer das coisas mais estranhas: que ‘não há alternativas’ a uma espiral descendente de empréstimos-em-bola-de-neve, que ‘o que a gente precisa é de empobrecer’, que ‘ o desemprego é uma oportunidade’, que ‘as pessoas mais novas têm de emigrar’.
os senhores que repetem essa lengalenga sem sentido, que mandam no país e aparecem na televisão, lamentando agora a má vontade da realidade que teima em não se adaptar às suas teorias, são os mesmos que primeiro mandavam vir o FMI, dizendo com a mesma cara de pau que os empréstimos a juros altíssimos dados aos bancos, mas pagos com os impostos de toda a gente eram bons para nós;
depois, passaram a dizer que bom, bom, não era, mas ‘tinha de ser’;
depois que afinal ia ser bom, mas demorava mais um bocadinho do que o previsto a lá chegarmos;
depois, que afinal não era bom, e ardia, mas curava …
e que agora continuam ainda a inventar desculpas, a tentar adiar o dia em que as pessoas reparem que empobrecer é só isso, ficar mais pobre, mais dependente e menos livre.
entretanto, esses mesmos senhores mataram a economia, a cortes, golpes e sangrias, acabam com os direitos de quem trabalha, criam exércitos de pessoas desempregadas e leiloam bibliotecas, pavilhões de espectáculos, escolas e hospitais, vendendo aneis e dedos como se os sacrificassem aos deuses do disse-que-disse, aos tais ‘mercados’ que é preciso aplacar (mas que não pagam impostos, claro).
pelo meio, não tenhas dúvidas, muita gente fica rica. esta guerra pode ser de ideias e não de balas – mas as ideias também matam.
(por isso é que precisamos de contrapropaganda.)
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