« Este blog ainda não adoptou o acordo ortográfico. O autor prefere escrever com erros pessoais a fazê-lo com erros oficiais. » - LNT e ...
... as "vogais e consoantes politicamente incorrectas do acordo ortográfico" + um Plano de Acção que garante que (a "irreversibilidade" e) o impossível não é mais do que aquilo que ainda não foi possível realizar:
1 – Suspensão imediata do AOPL nos organismos de administração pública e no sistema de ensino;
2 – Revogação automática e prioritária das disposições do AOLP que mereceram reprovação mais generalizada;
3 - Abertura de conversações com Angola e Moçambique para avaliação das discrepâncias entre a norma ortográfica do AOLP e a que vigora naqueles países;
4 – Nomeação de uma comissão multidisciplinar de peritos para uma revisão profunda do AOLP;
5 – Elaboração de um vocabulário otográfico comum, avalizado pela comissão de peritos;
6 – Aprovação de uma moratória de três anos para a entrada em vigor do AOLP, transferindo-a de 2015 para 2018, data em que voltará a ser avaliada a sua aplicação. ... (- por LNT )
O que torto nasce nunca se endireita (-por Pedro Correia )
Alguém me perguntava há dias por que motivo não se ouvem as vozes dos defensores do acordo.
Parabéns ! (-por A. Vidal )A Mia Couto, que acaba de ganhar o prémio Camões. É actualmente um dos meus escritores preferidos de língua portuguesa e o único (repito, o único) que me leva ao sacrifício de ler um livro escrito em acordês. Porquê? Porque, simplesmente, pior do que isso seria não poder lê-lo. Mas é pena que tenha cedido ao AO e ao enganador argumento da uniformização do português. Logo ele, que tem um vocabulário tão próprio e por isso contribui de forma tão expressiva para a diversidade da nossa língua.
O Prémio Camões para Mia Couto (com uma boa mostra de capas dos seus livros)
Está no seu direito. Mas, sobre o Chefe de Estado, já se escreveu o pior. Por exemplo: transformou o cargo na mais perfeita inutilidade, de tal maneira que a maçada de dar posse a ministros e a secretários e de promulgar umas leis e despachar outras para os juízes do Constitucional, podia ser exercida por qualquer notário. O Presidente não se importa que se diga que é um inútil. Palhaço, não! Cavaco é um equilibrista com tonturas. Não se tem distinguido no seu número. Passa mais tempo estatelado na rede do que em cima do arame.
Lá que fala devagar é verdade... Mas a raciocinar ainda é muito mais lento, já a lixar os portugueses é super rápido!
O fulano agora vai redimir-se. O seu patrão/mentor vai dar-lhe, perdão emprestar-lhe, uma mala cheia de €uros para investir no país..
Quantos porquinhos serão necessários para compensar tais chouriços?
É a “geração grisalha” em marcha de descontentamento e contestação. Tal como a luta de todo um povo A APRe! (que dele é parte) continua a crescer com núcleos a surgir em todos os locais e com a comunicação social a dar cobertura às nossas posições, nomeadamente a RTP (Prós e Contras e Jornal da uma do dia 22 de Maio), a SIC Notícias com a Opinião Pública de 22 de Maio e vários jornais onde a APRe! foi notícia. Os debates organizados pelos núcleos têm tido muita adesão; os próximos são:
EM Maio
- Dia 27 de Maio em Cascais, às 15H00 no Hotel “Pestana Cascais Ocean & Conference” (cedência gratuita) com a Drª Raquel Varela (coordenadora do livro “Quem paga o Estado Social em Portugal”) e a minha colaboração;
- Dia 30 em Coimbra, no Instituto da Juventude, às 18H00, com a Drª Raquel Varela e o Prof. Pedro Ramos (autor do livro “Torturem os Números que eles Confessam);
- Dia 31 de Maio nas Caldas da Rainha no Auditório Municipal às 17H00 vamos fazer uma reunião de dinamização do núcleo.
- Dia 31 de Maio – Programa “Sexta às Nove” às 21H00 na RTP1, com vários Associados da APRe! (Betâmio Almeida, Bárbara Bettencourt, Maria da Conceição Batista)
EM JUNHO:
- Dia 1 de Junho – Vamos responder à convocatória do movimento que organizou o 2 de Março e vamos aderir à manifestação que será uma grande manifestação internacional. Ainda não sei em que cidades vai haver desfile mas logo que saiba informo. De novo as nossas t-shirts, bonés e guarda-chuvas (agora guarda-sóis) vão dar nas vistas e vamos ser o maior grupo.
- Dia 4 de Junho, a sessão de dinamização de núcleos será em Abrantes em local e hora a designar.
- Dia 6 de Junho: Vamos fazer uma concentração frente ao Ministério da Solidariedade Social das 9H00 até às 21H00. Durante a tarde entregaremos um memorando ao Ministro da Solidariedade Social.
PEDIMOS PARA OS ASSOCIADOS FORA DE LISBOA SE ORGANIZAREM de carro ou de autocarro para podermos ser muitos e mostrarmos a nossa força.
- Dia 7 em Almada com a Drª Isabel Moreira (deputada), Dr. Eugénio Rosa (economista) e Drª Conceição Couveiro no Auditório Pablo Neruda às 15H00.
- Dia 8 de Junho vamos a Cabeceiras de Bastos a convite do Presidente da Câmara para uma sessão com reformados.
- No dia 10 de Junho, dia de Portugal "Vamos pintar Portugal de Negro", colocando nas janelas panos pretos. Estamos cansados mas não derrotados. Coloquem um pano, roupa ou qualquer outra coisa negra na janela, varanda ou carro e deixem-no ficar como ficaram as bandeiras de Portugal aquando de Scolari, ou os lençóis brancos quando da campanha pela independência de Timor.
Cavaco, Passos, Gaspar, Portas e muitos mais que por tais lugares passaram têm vindo a criar condições para que Portugal se torne numa SOCIEDADE DE ESCRAVOS E MENDIGOS. A geração grisalha é para acabar, os outros irão a seguir.
Depois de morto o Estado, depois de destruído o “Contrato Social”, depois de anulada a democracia, depois de enterrada a cidadania só restará o regresso à escravidão e a exclusão social.
Entre a desumanização da sociedade e o pensamento platónico da existência humana situa-se a hipocrisia organizativa que serve alguns e explora a maioria.
Há cada vez mais habitantes no planeta que sem cana para pescar se vêm obrigados a mendigar o peixe que lhes foi roubado. E as sociedades criam, paulatinamente, as chamadas almofadas caritativas que não resolvendo a questão de fundo entretêm o pagode para que este se não revolte. As igrejas/religiões (quase) sempre ao serviço dos poderosos estão na linha da frente desse “para-choques” social.
Assim, por mais que se encha a boca com ele nenhum Deus nos salva se não nos salvamos a nós próprios, tanto no plano individual como colectiva e universalmente.
Desumanizado o Homem, fica desumana a sociedade. Por mais peditórios que se façam, por mais associações caritativas e misericórdias “mendicantes” que se criem não deixará de se aprofundar a queda da sociedade, na imparável e contraditória hipocrisia de uns possuírem cada vez mais bens enquanto a maioria é empurrada para a margem da vivencia com dignidade natural.
Entre a brutalidade da especulação financeira, a concentração da riqueza e o exército de espoliados fica a caridade que muito atenua e nada resolve, evita o rompimento do “statu quo” enganador de que “os pobres hão-de um dia alcançar o reino dos céus”.
Enquanto continuarmos a aceitar, platonicamente, que a existência do Homem não é neste mundo e que haveremos de reencarnar um dia, vamos sendo tornados escravos de ditadores que com tais dogmas vão enganando o povo ao mesmo tempo que nos exploram e nos roubam a produção e a criatividade.
O Homem, assim entendido, não será compreendido como um ser natural e socialmente humanista nem assumirá, em toda a sua plenitude, um espírito territorialmente responsável e responsabilizador. É aqui, no local que habitamos e com as circunstâncias que nós e os que nos rodeiam formos capazes de construir, que criamos céus e infernos. O inferno que urge vencer, nos tempos que correm, é o da globalização, da especulação e do roubo.
Todas estas coisas não se conseguem nem por decreto (seja ele civil ou canónico) nem mantendo os iguais comportamentos que a humanidade tem mantido, ao longo dos séculos.
Como dia Agostinho da Silva “se a evolução tecnológica permitiu ao Homem criar escravos que lhes não colocam problemas de consciência porque é que esse mesmo Homem persiste em fazer de escravos outros homens?”
Restam os governantes parasitas e outros mamíferos do aparelho estatal*
Trabalho num serviço aplicação repressiva da lei criminal onde as pessoas têm gosto em servir o interesse público e a justiça penal. Desde que começou a aplicação do programa de ajustamento económico e financeiro — o PAEF — que a dignidade, a resistência e a eficiência continuam a ser valores que opomos à desvalorização cega e ao sofrimento enquanto política de gestão da máquina administrativa.
Vamos substituindo a degradação das contas públicas de um Estado laxista por um Estado fantasma e impotente. O Estado é a raiz do mal, pois matemos o Estado. E com quê? Com mais Estado cobrador, num totalitarismo atípico deslizante.
Sinto esse fantasma todos os dias. A moralização na gestão das finanças públicas desfigurou-se de tal forma que fez ricochete num PAEF sem a bússola de valores intangíveis como a justiça, justiça fiscal e segurança social. Perdeu-se o objetivo de uma administração pública qualificada e motivada.
Os resultados da execução orçamental do último trimestre não são mais do que uma radiografia deste mal. Porquê?
Porque só um Estado sem função fica encarcerado no financiamento direto com base quase exclusiva nas receitas do IRS que representam 39,1% do crescimento da receita e dos impostos diretos que representam 22,3% do mesmo crescimento. No meio da tempestade fiscal que nos atravessa regista-se uma subida raquítica da receita fiscal de 3,3 milhões de euros — no aumento crescente do sofrimento das pessoas depois da destruição de empresas e de trabalho.
Neste cenário, além da dita ida aos mercados, ainda assim financiada a juros predadores, os únicos pilares financiadores do Estado são afinal o habitual grupo de pessoas, cada vez mais afunilado. Efeito de boomerang da austeridade sem metas de reorganização de um Estado, de uma justiça e de uma máquina administrativa que funcionem. Situações desta natureza pulverizam todas as funções de autoridade, equidade, segurança jurídica, proteção da sociedade e respeito pelos valores sociais e económicos.
A corrupção, em parceria com a fraude fiscal, tende a medrar no túnel das quimioterapias orçamentais. Basta cruzar aqueles dados com os resultados oficiais do programa de combate à fraude e à evasão fiscal do ano de 2011: os processos-crime por combate à fraude representam 9,45%, por combate à fraude qualificada 2,69% e por abuso de confiança fiscal 84,74%. Os resultados do combate à fraude fiscal são insignificantes numa justiça focada quase exclusivamente no ataque aos impostos diretos em falta. O mesmo estigma.
Sem reformas administrativas efetivas, sem qualificação da função pública, sem respeito pelas funções públicas substantivas, sem estímulos, sem Estado com função resta-nos o medo, a perigosa anemia da autoridade com a paralisia dos serviços administrativos públicos. Um Estado sem função pendurado na guilhotina do défice?
Despojos de um Estado velho e apodrecido incapaz de se proteger da tempestade e de construir um novo com a ajuda dos seus melhores. Um Estado que morreu.
Maria José Morgado - Expresso
*subtitulo da nossa responsabilidade
Ainda ontem se celebraram os 89 anos de Aznavour e Georges Moustaki morreu hoje com 79. Para nós, ficará sempre esta pérola que nos dedicou:
+ o sempre, sempre eterno: «Le Métèque» (o estrangeiro) ... e tantas outras.
Era o único sobrevivente destes cinco «monstros sagrados:
(Ferrat, Brel, Ferré, Brassens e Moustaki)
Esquerda ensaia frente global com Aliança Progressista. Partidos ou sindicatos da área democrática, social-democrata, socialista ou trabalhistas lançam amanhã movimento mundial. -Público, 21/5/2013.
Seguro ao lado de Rubalcaba e Almunia em Madrid, sábado, para diálogo sobre Europa organizado pelo Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu (S&D) e pelo Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).
O encontro - o primeiro dos diálogos políticos promovidos pelo PSOE antes da Conferência Política do partido, marcada para outubro próximo - conta também com a presença de Alfredo Pérez Rubalcaba, líder socialista espanhol e Javier Solana, ex-alto representante para a Política Exterior.
Joaquin Almunia, vice-presidente da Comissão Europeia, Harlem Désir, primeiro secretário do PS francês e Felipe González, ex-presidente do Governo espanhol, estão também entre os intervenientes do encontro, que decorre na Casa da América.
Os propósitos essenciais da conferência de sábado serão detalhados num encontro informativo marcado para sexta-feira, na qual participam os deputados socialistas Ramón Jáuregui, diretor de conteúdos políticos da Conferência Política do PSOE e Juan Moscoso del Prado, interveniente do Diálogo sobre Europa.
Numa nota remetida à Lusa, o PS explica que António José Seguro foi convidado pelos socialistas espanhóis para falar sobre o futuro da Europa, a opção federal e as propostas para a saída da crise. A união política europeia, tema sobre o qual intervirá Seguro, “crescimento e emprego” e “união social e democracia na Europa”, são os aspetos centrais da agenda da conferência de sábado.
Declarado apoiante do federalismo europeu, Seguro defendeu na recente reunião da Internacional Socialista, em Cascais, um novo Tratado da União Europeia, postura vincada também no chamado “Documento de Coimbra”, aprovado no domingo passado pela Comissão Nacional do PS.
“Este novo Tratado Europeu deve acolher, sem ambiguidades, a governação política e económica europeia (instituições, competências e instrumentos) e mais democracia (responsabilização política, através de eleição directa, dos principais decisores europeus)”, refere o documento.
A par do novo tratado deverá ser aprovado um novo orçamento europeu “com dotação superior à existente (cerca de 1% do PIB) através de receitas próprias, com base no federalismo fiscal”, defende.
“Um orçamento com mais recursos permite a adoção de políticas anti-cíclicas (necessárias para a saída da crise), o desenvolvimento económico (através de investimento reprodutivo), elimina os vetos aos países em dificuldades e põe fim aos ‘folhetins confrangedores’ para aprovação dos orçamentos da UE, como estamos, infelizmente, a assistir”, nota ainda.
No texto de Coimbra, os socialistas consideram que “Portugal deve reafirmar a sua opção europeia, quer como membro da União, quer como membro da zona euro”, o que “exige ter um pensamento claro quanto ao que deve ser a Europa e que papel deve Portugal desempenhar no seio da União”.
“Ao contrário do Governo que se comporta como um bom aluno, sem voz própria, aceitando e executando tudo o que a liderança europeia lhe transmite, o PS entende que, mesmo num quadro de assistência financeira externa, Portugal deve pugnar, de forma ativa, por uma União Europeia das pessoas que seja capaz de responder aos seus problemas concretos, de que o desemprego é o mais urgente”, refere o documento.
O PS defende que a par de políticas orçamentais nacionais se deve caminhar para uma política económica europeia, combatendo as “ambiguidades” e evitando “a narrativa de punição moral” do atual clima de “egoísmos nacionais”.
“Basta de ambiguidades, em que a Europa se entretém desde o início da década de noventa do século passado. É preciso fazer escolhas”, sublinha o documento que considera que “a Europa dos Governos deve dar lugar à Europa das Pessoas e dos Estados”.
Aleida, filha de Che Guevara, pede á Esquerda Europeia para se Unir Contra o Neoliberalismo! que está destruindo as conquistas da luta da classe trabalhadora" e apelou á sociedade para mostrar Solidariedade com o Terceiro Mundo. ...Unir é uma Palavra Muito Importante, que se perdeu na Europa. A Esquerda foi fragmentada em pedaços. A Esquerda Desunida não está a funcionar!”. ... "A velha Europa tem de perceber que os tempos estão mudando. A Política Neoliberal está destruindo os países. É a privatização da Educação e da Saúde Pública. As conquistas Sociais Históricas dos Trabalhadores, que se estão a perder". [- Plataforma de esquerda, 22-05-2013]
Os homens do Goldman Sachs no governo que pediu a intervenção estrangeira (-por R.Narciso)
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Nota pessoal:
- Não sei, mas gostaria de saber, é se quem concordar com Miguel Sousa Tavares também pode vir a ser acusado pelo Ministério Público.
- Mas uma coisa eu sei: é que, para mim, «palhaços» significa fazerem-me rir. E muitos destes senhores que ultimamente exercem e têm exercido cargos de estado, só me têm feito chorar...
Mais, aqui afirmo aqui perentoriamente: Eu não sou palhaço. Mas sou pai de palhaço.