Um Governo fora-da-lei (4) (-por Sérgio Lavos)
As pessoas que trabalham no privado e que neste momento estão satisfeitas com os cortes brutais que estão a ser feitos na função pública não perdem pela demora. Na Grécia, também tem sido assim. A cada corte no rendimento dos trabalhadores da função pública segue-se um corte no rendimento dos trabalhadores do privado. E assim sucessivamente. No final, todos ficarão a perder, é assim que funciona a desvalorização salarial que o programa de ajustamento pressupõe. Todos, menos os que estão no topo da pirâmide. Os mais ricos não estão a sofrer com crise e têm visto o seu rendimento a crescer. A transferência de rendimentos do factor trabalho para o factor capital é essencial nesta verdadeira revolução neoliberal. Quem se rirá por último não serão nem os trabalhadores do privado nem a função pública. Será quem acumula fortuna com o trabalho dos outros. E a desunião entre trabalhadores é um bem valioso para esta gente. Quando Vítor Gaspar afirmou que os portugueses eram "o melhor povo do mundo", sabia o que estava a dizer.
-----CONSTITUIÇÃO (da Rep.Port.) Defende-a, ataca-os (anti-democratas neoliberais)
Rigidez ideológica (-por João Rodrigues)
Evidentemente que o que se está a passar hoje em dia é um crime de proporções colossais – Está-se a enviar a esmagadora maioria da população para a pobreza para enriquecer ainda mais os já super-ricos. Tem de se pôr um fim a isto, nem que seja pela forma mais drástica.
Agora, existe uma nova realidade que tem de ser encarada: a evolução tecnológica exponencial está a acabar com os empregos em todo o lado.
[aquilo (tecnologia/robots/TICs/R&D) que prometia dar melhor qualidade de vida para todos, maiores rendimentos, mais tempo livre (sim !!)... está a tornar-se um pesadelo para a maioria: desemprego, miséria, perda de liberdade e de direitos conseguidos por gerações de luta, esforço, cidadania e evolução da civilização.]
Donde, o paradigma económico (e social e político) tem necessariamente de mudar: a capacidade produtiva está a aumentar (devido à automação, à informatização e à inteligência artificial) e essa produção (rendimentos) tem de começar a ser dividida (distribuída) de outra maneira. A propriedade privada dos meios de produção e o emprego estarão mortos dentro muito pouco tempo. (- Diogo)
A mentira como modo de vida (-por Sérgio Lavos)
Lei de Gresham (Alexandre Abreu)
Tal como previsto pela lei de Gresham, o Moedas mau expulsou o Moedas um pouco menos mau. Como assinala o esquerda.net, Carlos Moedas, o secretário de estado adjunto do actual governo que na 3ª feira passada declarou na universidade de verão do PSD que "as dívidas têm que ser todas pagas, os países têm que pagar todas as dívidas e é importantíssimo que isso fique claro" é a mesma pessoa que no blogue 31 da Armada, em Maio de 2010 e quando a dívida pública portuguesa correspondia a cerca de 90% do PIB (comparados com os actuais 132%) defendia que "só nos resta (a nós e a outros) o possível caminho da reestruturação da dívida. Ou seja, ir falar com os nossos credores e dizer-lhes que dos 100 que nos emprestaram já só vão receber 70 ou 80. Este é um caminho árduo e complicado, a tal parede de que se fala, mas que nos permitiria começar de novo."
Qualquer um pode mudar de opinião, com certeza, mas neste caso a opinião de Moedas passou da constatação de uma evidência em termos económicos e de uma posição de mínimo bom senso relativamente à viabilidade de um país para o que não passa da enunciação de uma capa ideológica de teor moralista visando legitimar a nefasta estratégia económica em curso.
O que mudou entretanto? Para além da entrada para o governo, certamente Moedas terá passado a valorizar menos a honestidade intelectual e mais a possibilidade de tirar partido da grande fraude que consiste em apregoar a possibilidade de um país cada vez mais empobrecido pagar uma dívida cada vez maior, para assim perenizar a estratégia de criação de um país mais precário, mais desigual, mais destruído nas suas estruturas produtivas e sociais, onde o trabalho é menos valorizado e os serviços públicos menos acessíveis e de menor qualidade. Em suma, um país mais subdesenvolvido para benefício das elites nacionais e internacionais.
Tais padrinhos iguais afilhados, do cavaquismo ao coelhismo, sem esquecer o socratismo
A ideologia, a doutrina, os tiques, o comportamento e os métodos são os mesmos.
Padrinhos e afilhados ideológicos, uns percorrem os caminhos pelos outros traçados e também por eles já percorridos.
É certo que podemos criticar e mal dizer dos atores. Podemos aquilatar das nenhumas ou insignificantes diferenças, entre os protagonistas de ontem e os de agora. A verdade é que o problema radica no sistema corrupto partidário que se instalou, insere-se no regime falacioso de democracia em que vivemos e na ausência ou abandono, por parte do povo, na participação e controlo da condução da vida coletiva alicerçada a partir do viver quotidiano.
Se uma constituição, ainda que pouco democrática, porque impede a participação popular direta do povo enquanto órgão soberano na tomada de decisões político-legislativas, constitui um risco para quem nos governa sem que para tal tenha sido eleito, expressamente, (a votação é no partido), que garantias pode haver que governa em nome do povo e em seu verdadeiro interesse? Nenhumas, como temos visto e sentido!
Perante tais realidades não deverá o povo levantar-se e clamar, unanimemente, a alteração da constituição e do falso regime democrático que o governa?
Será que queremos continuar a viver sob este regime de ilusória representação e falsa democracia ou vamos exigir um verdadeiro modelo democrático onde o exercício seja mais direto e popular?
Quando seremos capazes de por em prática as palavras do poeta “O povo é quem mais ordena …”, até porque somos nós que sustentamos o sistema, cada vez com uma maior e infernal carga de impostos?
Marinho Pinto denuncia a falsa justiça dos tribunais arbitrais e o delapidar da coisa pública pelos 'governantes'
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=pnoKtjyR-bo#at=65
-Quem e como se MUDA um sistema 'democrático' fraudulento destes, de corrupção encapotada-legalizada, e de apatia cívica da maioria dos cidadãos ?!
MP explica como é que os (partidos do 'arco do poder' fizeram más leis e os) governos conseguiram colocar a justiça ao serviço do saque aos impostos (dos cidadãos contribuintes).
Criaram os tribunais arbitrais onde os juizes são escolhidos e pagos pelos intervenientes. Julgamentos clandestinos onde corruptor (empresa privada) e corrupto (estado) em sintonia decidem como dividir o repasto do erário público.
Longe do escrutínio público, longe dos tribunais normais... bem perto dos juízes que escolheram e pagaram.
Assim se redigiram os contratos das PPP...
Assim se perdoam os poderosos evasores fiscais que fogem ao fisco, e são ajudados por estes tribunais.
"Qualquer grande contribuinte em Portugal só paga impostos se quiser, de impugnação em impugnação, as leis têm todas as insuficiências para impedir que pague impostos", disse Marinho Pinto." "Estão-se a construir em torno da justiça em Portugal negócios chorudos, como já se construíram em torno da Saúde e da Educação, negócios privados extremamente lucrativos", frisou.
Espantoso a forma como Cavaco Silva e outras figuras nacionais de relevo, ouvem isto e fingem que Marinho Pinto está a falar de outro país qualquer, ou de meteorologia !!! ACORDEM .
Onde está a soberania do povo?
Muito evidentemente, se os deputados fazem as leis que fazem por alguma razão será.
São experientes “especialistas” nas matérias e têm as assessorias que lhes são convenientes visto que andam, há já muito tempo, nessas andanças além de, muitos deles, trabalharem nos escritórios de colegas advogados ou nos seus próprios.
Uma boa parte deles, também, se apoderou dos aparelhos dos respectivos partidos que o mesmo é dizer de toda a máquina autárquica e do clientelismo a ela vinculado. Isto é, controlam o próprio dito "regime democrático representativo".
Como o atual sistema, incluindo a própria Constituição da República, assenta, exclusivamente, na democracia representativa, na prática estamos perante uma perigosa ditadura embrulhada por um enganador pano democrático.
O artigo 1º (CR) diz que “Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular …” mais adiante afirma, no artigo 108º, que “O poder político pertence ao povo e é exercido nos termos da Constituição”. Aqui reside o busílis porque a constituição trava toda e qualquer iniciativa, até a do próprio referendo que, nos termos do artigo 115º, "pode resultar da iniciativa dos cidadãos" mas tem de passar pelo crivo dos deputados e do próprio Presidente da República. O nº 4, do referido artigo, exclui, imperativamente, as matérias que o povo “soberano”, vejam bem, está vedado a pronunciar-se.
Esta “democracia”, exercida única e absolutamente através dos partidos que, por sua vez, se deixaram aprisionar por interesses corruptos e onde já não existem democratas, na verdadeira acepção da palavra (veja-se a realidade interna dos partidos) não é, na realidade uma democracia. Nos termos do artigo 151º da CR as candidaturas à AR só podem ser feitas através dos partidos políticos. Aos cidadãos está vedada qualquer iniciativa não partidária. Que rica soberania popular!
Enganam-nos quendo chamam à Assembleia da República a “casa da democracia”.
Enganam-nos quando nos dizem representar o povo e governarem em nosso nome.
Enganam-nos quando nos dizem que o sacrifício de hoje é para garantir um melhor futuro para o povo.
Com estes ditadores disfarçados de democratas a dita democracia está mais perigosa que a ditadura do Oliveira, na medida em que nos torna pacíficos, amorfos, confusos, vulneráveis e sem capacidade de vislumbrar o verdadeiro inimigo. O poder legislativo.
Esta “vacas sagradas” fazem leis como a da delimitação de mandatos dos autarcas sabendo, muito bem, o que estão a fazer e por que razões o fazem.
O economista António Borges morreu esta madrugada, aos 63 anos, vítima de cancro do pâncreas.
Trabalhava como consultor do Governo para as privatizações.
Nota pessoal:
Não fica cá ninguém:
- Nem ricos, nem pobres, nem tão pouco os remediados;
- Nem arrogantes, nem afáveis, nem tão pouco os envergonhados;
- Nem inteligentes, nem estúpidos, nem tão pouco os normais;
- Nem doutoures, nem analfabetos, nem tão pouco os iletrados;
- Nem consultores, nem consultados, nem tão pouco os ignorados...
Espero é que, quem sempre lhe «mordeu» perante a sua sobranceria e deslumbramento, que lhe permitia dizer tudo e mais alguma coisa, de forma grosseira e desbocada, e que a posição social em vida lhe permitiram fazer com alguma impunidade, não venham agora com a sua precoce morte, carpir como se de um «anjinho» se tratasse.
Não sei se o meu pai tinha razão, mas ele sempre me disse que «cá se fazem, lá se levam».
Mas uma coisa eu sei: É que não fica cá ninguém.
Dizem-nos que em tempo de guerra não se limpam armas e que agora à que atender ao apagar de fogos e proteger as populações ainda que isso custe a vida aos soldados da paz.
Dizem-nos que em tempo de paz se pensará no ordenamento florestal e do território e na respectiva limpeza das florestas.
É a Hipocrisia habitual que lá para meados de setembro ou início de outubro já ninguém fala e poucos nos lembramos.
As políticas governamentais são mais de subsidiodependência e de promover um, cada vez maior, exercito de desempregados que aproveitar recursos e rentabilizar a riqueza nacional em proveito de todos.
No próximo ano e nos que se lhe seguirem, estes ou outros políticos (ir)responsáveis, repetirão a mesma conversa. Blá-blá, blá-blá, bá-bá.
Afinal Deus existe! O papa emérito falou com Ele.
Não foi a bagunça que existirá na governação da cúria romana e em torno dela. Não foi a pressão exercida pelo lobby gay em encobrir os casos de pedofilia espalhados pelo mundo católico. Não foi a influência desse e de outros lobbys no tráfico e negócios das mais variadas naturezas e níveis, em que o banco Ambrosiano andou metido. O chamado Banco do Vaticano (que agrega o banco Ambrosiano e o católico de Vêneto), que gere os, interessantes, negócios romanos, fez tombar vários papas cardeais e bispos, para só falar de gente crescida.
Tudo isto seria mais que suficiente para que Bento XVI tivesse mandado às ortigas tal corja, perdão cúria queria eu escrever, e renunciado ao cargo. Contudo, segundo ele próprio terá afirmado, foi Deus que lhe pediu para o fazer. Ficamos sem saber com que motivos e em que termos foi feito tal pedido. Será mais um segredo de Fátima?
Os pobres são cada vez em maior número, em Portugal como por esse mundo fora. Alegra-nos o espírito (ainda que não nos ajude a ir ao merceeiro) o facto do papa Francisco reconfirmar que temos uma igreja a defender os pobres. Pela parte que me toca ficava mais satisfeito que ele comprometesse a igreja no combate à pobreza e às injustiças mundanas e do espírito.
Que é inovador não hajam duvidas. Deus a fazer um pedido a um mortal.
A natureza dá-nos o que nós deveríamos saber respeitar e preservar de modo a deixar prepetuado o que os nossos antepassados nos legaram.
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