Os cortes são, portanto, para todos os reformados do Estado. Todos? Isso, todos. Mas mesmo todos, todinhos? Todinhos, com exceção de juízes, magistrados do Ministério Público, militares e diplomatas, claro. Claro porquê? Claro porque as reformas desses estão indexadas ao salário dos trabalhadores no ativo. E isso quer dizer o quê? O que está lá escrito, preto no branco: as reformas desses estão indexadas ao salário dos trabalhadores no ativo. As palavras já ouvi, mas que querem dizer? Eu traduzo: Muzyk yn de brede sin fan it wurd. OK, OK, mas porquê beneficiar exatamente militares? Porque são das Forças Armadas. E...?! Parecem-me duas boas razões. Que duas? O forças e o armadas. E os juízes e os magistrados, também são forças armadas? Não, esses é por estarem vivos. Mas todos os funcionários que recebem reforma estão vivos, ou não? Sim, respiram, estrebucham, mas não há razões para os privilegiarmos por isso. E então os juízes e os magistrados que vida especial têm? Uma vida que faz prova de vida, a prova de vida deles. Prova de vida deles?! É, há sempre um Tribunal Constitucional que declara isto inconstitucional aqui, um Ministério Público que abre inquérito acolá, eles estão vivos e estão sempre a dizê-lo. Então? Então, nós reconhecemo-los. Reconhecem como? Com pensões especiais para que não estejam tão vivos. Última pergunta, e os diplomatas? Esses é mais por uma questão estética, ficam sempre bem num grupo.
O secretário de Estado do Tesouro, se não é tolinho, tem feito esse papel na perfeição.
Primeiro, durante a sua patética prestação no briefing semanal do Conselho de Ministros, disse que nada tinha a ver com a concepção, elaboração e negociação dos swaps que o Citigroup tentava vender a Governos e empresas, o que será verdade.
Disse que "exercia o papel de importador de ideias, planos e programas que os meus colegas desenvolviam", o que também será seguramente verdade.
Bem como também será verdade que "não tinha responsabilidades directas na venda de produtos derivados".
Joaquim Pais Jorge tinha apenas como funções as suas relações com os clientes do banco e terá participado em dezenas ou mesmo centenas de reuniões nessa qualidade, como admitiu.
Contudo, pelos vistos, não fazia a mínima ideia do que os seus colegas tentavam vender a empresas e Governos.
Então a pergunta é: o que fazia Joaquim Pais Jorge nessas reuniões? Abanicava-se? Mostrava a sua classe? O fato de bom corte? Era o amuleto da sorte das negociações? Para que raio é que o Citigroup pagava, provavelmente bem, a um quadro seu que, aparentemente, desconhecia o negócio, embora fosse responsável pela relação com os clientes? E nessa qualidade o que fazia o atual secretário de Estado? Contava anedotas? Bebia uns uísques e fumava uns charutos para dispor bem os clientes?
Mas Joaquim Pais Jorge disse mais. Disse que tinha participado em dezenas, se não centenas de reuniões, mas não se lembrava que tivesse estado em nenhuma em Sâo Bento com altos responsáveis do Governo Sócrates, quando o Citigroup tentou vender um swap para ocultar parte da dívida portuguesa aos olhos de Bruxelas.
Agora, após o esclarecimento de que participou em três dessas reuniões, lá se lembrou. Mas, mais uma vez, estava a fazer de candeeiro. Ou de jarra. Nas ditas reuniões não fez nada, não disse nada, não sabia o que se estava a passar.
A primeira conclusão é que, portanto, o Governo escolheu para secretário de Estado do Tesouro um senhor que é manifestamente tolinho ou completamente incompetente. A segunda é que, ainda por cima, o senhor sofre de amnésia prolongada, o que não é compatível com as funções que exerce. O terceiro é que se as anteriores afirmações não são verdadeiras, então Joaquim Pais Jorge mente. O que também não o aconselha para as ditas funções. Embora, claro, esse seja o seu pecado menor, face aos exemplos que vêm de cima.
Por: Nicolau Santos [Expresso]
Meus Caros,
Se estão a admitir, nas próximas eleições, votar em branco ou nulo, por descrença nos partidos, esqueçam: Existe outra opção que dá menos trabalho e poupa imensa dinheiro ao estado, isto é, a todos nós:
- Pura e simplesmente, não votar: A abstenção!
E porquê?
Porque de acordo coma lei do Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais: Lei n.º 19/2003, com a s alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 287/2003, a Declaração de Retificação n.º 4/2004, mais a Lei n.º 64-A/2008 e a Lei n.º 55/2010 (ufa…!) cada voto expresso vale para os partidos políticos 1/135 do salário mínimo nacional por cada ano de legislatura. Ou seja: 3,60€ por cada voto expresso x 4 anos = 14,40€ pelos 4 anos.
E isto mesmo no caso dos votos em branco ou nulos. Pois esse valor é distribuído por todos os partidos concorrentes às eleições.
Portanto só a abstenção é que não lhes dá pívia nenhuma!
E sabem qual é a quantia estimada de poupança se os 5 milhões de eleitores não comparecerem às eleições? Mais ou menos 70 milhões de euros de poupança ao estado!
E isto são números, portanto são factos!
E em época de austeridade quem disse que nós, os «Zés», não podemos ajudar e reduzir a despesa do estado? Aqui fica uma sugestão à vossa consideração:
- Deixemos os «cabeçudos» a votarem neles mesmos… Assim como assim, eles são eleitos na mesma e nós poupamos umas «lecas» a nós próprios e eles se quiserem mais «cacau» tem que se autofinanciar. Fica a ideia.
As horas (-por J. Rodrigues)
Se certos homens soubessem como a natureza é bela e refrescante, certamente, teriam comportamentos menos estúpidos e subjugantes.
Nesse caso a troica nada mandaria em Portugal
Salvação nacional ? (-por N. Serra)
Corrida para o fundo (-por J.Rodrigues)
Viremo-nos para a natureza que o mundo dos Homens anda cão!.
Enquanto uma é tão bela o outro é tão horroroso. Vejam bem!
Sente-se e cheira-se.
O substituto de Maria Luís Albuquerque na secretaria de Estado do Tesouro propôs a venda de swaps tóxicos ao governo de Sócrates que permitiriam mascarar as contas. Joaquim Pais Jorge sugeriu em julho de 2005, quando era diretor do Citigroup em Portugal, ao executivo socialista a contratação de produtos swap que não seriam incluídos no cálculo do défice orçamental e da dívida pública, segundo documentos a que o CM teve acesso. O PCP e BE pediram ontem a demissão do secretário de Estado do Tesouro.
A solução apresentada ao gabinete de José Sócrates, segundo revelam os documentos, passava pela subscrição de três contratos swap ao Citigroup com base em derivados financeiros. Seria uma "solução para melhorar o ratio dívida/PIB em cerca de 370 milhões de euros em 2005 e 450 milhões de euros em 2006". A proposta salientava que "os Estados geralmente não providenciam [ao Eurostat] informação sobre o uso de derivados", pelo que "os swaps serão, efetivamente, mantidos fora do balanço", o que baixava artificialmente o défice. Envolvido nesta solução estava ainda Paulo Gray, à data diretor executivo do Citigroup e que agora lidera a Stormharbour, consultora financeira contratada por quase meio milhão de euros pelo Estado para assessorar na questão dos swaps.
João Galamba diz ao CM que depois da saída de dois secretários de Estado por causa de contratos swap, "estranha profundamente" esta situação. Aos pedidos de demissão do governante, o ministro da Presidência, Marques Guedes, sustentou que já perdeu a conta "às vezes que os partidos da oposição têm pedido nos últimos meses a demissão de membros do Governo". Na coligação, ao que apurou o CM, não há margem, para já, para aceitar uma audição do governante no Parlamento.
[CM]
Uma pequena empresa pode comprar uma companhia do tamanho da PT?
Pode. Um grande especialista neste tipo de operações é o nosso amigo Moedas.
Fundou mesmo uma empresa que só faz isso, temporariamente em nome da mulher desde que entrou para o Governo.
Essa empresa é associada do Grupo Carlyle (exactamente, o proprietário do Freeport), do qual tem a representação EXCLUSIVA em Portugal, que tem esta actividade no centro do seu core business.
Constitui-se uma pequena empresa, com capital social simbólico (a Leitaria Garrett, por exemplo). Através das relações, no mercado de capitais e na banca, obtém-se um empréstimo no valor suficiente para a aquisição (hostil se necessário) da maioria do capital de uma empresa do tamanho da PT. Realiza-se o negócio e, no dia seguinte, a “PT” compra a “Leitaria Garrett”, herdando assim o seu património: activos e dívidas. Deste modo será a própria “PT” a pagar a dívida contraída para a sua aquisição. Curioso, não?
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