Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009

Os sessenta e seis conselheiros vão ser escutados ao elegerem o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (PSTJ). A esta votação apresentam-se o actual titular do cargo, Noronha do Nascimento e Santos Cabral, que foi director nacional da Polícia Judiciária entre 2004 e 2006.

Segundo legislação agora em vigor, o mandato do presidente do Supremo Tribunal de Justiça é de cinco anos em vez dos anteriores três, circunstância que obriga, caso seja reeleito, Noronha do Nascimento, com 66 anos, a não cumprir o mandato até ao fim, porque aos 70 anos é obrigado a jubilar-se (aposentação/reforma).

É compreensível que assim seja, visto que, actualmente está reservada, por lei, a incumbência ao PSTJ decidir quando, em que circunstancias poderão ser escutados os Presidentes da República, da Assembleia da Republica e Primeiro-ministro.

Conforme e bem um comentador perguntou a pergunta aqui se reporta:

“Ainda que mal pergunte e, certamente, desculparão a ignorância da macacada, quem e com que base legal poderá mandar escutar o Sr. Presidente do Supremo Tribunal e o Sr. Procurador-geral da Republica?

Estará por aí algum leitor conhecedor de matéria de tão elevado melindre que possa e queira dar este esclarecimento?

Aqui não corre o risco de ser escutado, apenas será lido!

Ainda não há muito tempo era o carmo e a trindade porque não éramos capazes de nos ouvir uns aos outros, agora que somos escutados por tudo e por nada é o diabo que anda à solta. A malta não sabe mesmo o que quer. Somos um povo muito esquisito como dizia o imperador romano.”


MARCADORES:

Publicado por Zé Pessoa às 10:59 | link do post | comentar

2 comentários:
De Aleluia, aleluiaaaaa a 12 de Novembro de 2009 às 13:07
Aleluia , vale mais tarde que nunca " conforme diz o povo.

Segundo o jornal IOL Diário"
O líder da bancada parlamentar do PS, Francisco Assis, admite recuperar o chamado «pacote Cravinho» de medidas anti-corrupção , apresentado na Assembleia da República, em 2006.

«Creio que as propostas que foram apresentadas pelo sr . engenheiro João Cravinho podem a cada momento ser objecto de uma reapreciação por parte do nosso grupo parlamentar», referiu, à «TSF», o deputado socialista. O parlamentar justifica a medida com a defesa do Estado de Direito.

As declarações de Assis surgem após o primeiro-ministro, José Sócrates ter afirmado que Portugal tem leis suficientes sobre corrupção.

João Cravinho, que actualmente preside ao Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, prefere esperar e assistir ao alcance real destas declarações.

É pena que este atraso tenha custado tão caro ao país, afinal um país muito mal governados onde só alguns se governam muito bem.


De Lamentável a 13 de Novembro de 2009 às 09:07
Aleluia... stop.

Alto aí que este Governo PS, pela voz do Ministro 'Parlamentar'... veio logo (contradizer o chefe da bancada parlamentar do PS e) dizer que não é bem assim e ...blá... blá...

Já sabíamos que as centenas de deputados na AR só lá estão para obedecer ao líder (sem raciocínio, liberdade ou voz própria), estão lá para ganhar um dinheirinho e fazer a sua teia de contactos e negócios, estão lá para fazer número ou não estão... tal como as mulheres incluídas para cumprir a quota de 1/3 , pouco depois das eleições, escusam-se com motivos vários e ... deixam os lugares para os 'machos políticos'...

Não há pachorra para este PS (no Governo, no Parlamento, nas federações concelhias e secções partidárias, nas empresas públicas ...) !!!

pior que este PS só o seu reverso, este PSD.


Comentar post

MARCADORES

administração pública

alternativas

ambiente

análise

austeridade

autarquias

banca

bancocracia

bancos

bangsters

capitalismo

cavaco silva

cidadania

classe média

comunicação social

corrupção

crime

crise

crise?

cultura

democracia

desemprego

desgoverno

desigualdade

direita

direitos

direitos humanos

ditadura

dívida

economia

educação

eleições

empresas

esquerda

estado

estado social

estado-capturado

euro

europa

exploração

fascismo

finança

fisco

globalização

governo

grécia

humor

impostos

interesses obscuros

internacional

jornalismo

justiça

legislação

legislativas

liberdade

lisboa

lobbies

manifestação

manipulação

medo

mercados

mfl

mídia

multinacionais

neoliberal

offshores

oligarquia

orçamento

parlamento

partido socialista

partidos

pobreza

poder

política

politica

políticos

portugal

precariedade

presidente da república

privados

privatização

privatizações

propaganda

ps

psd

público

saúde

segurança

sindicalismo

soberania

sociedade

sócrates

solidariedade

trabalhadores

trabalho

transnacionais

transparência

troika

união europeia

valores

todas as tags

ARQUIVO

Janeiro 2022

Novembro 2019

Junho 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

RSS