De
Izanagi a 15 de Novembro de 2009 às 00:25
“Ora esta tendência demográfica recessiva repercutir-se-á, a prazo, negativamente no equilíbrio das contas públicas, no crescimento económico, na competitividade do país e, ainda, na sustentabilidade do sistema Público de Segurança Social.”
E que população seria necessária para manter a sustentabilidade da segurança social? E como se mantinha a sustentabilidade daqueles que seriam necessários para manter a sustentabilidade para os actuais?
Onde parava este processo tipo “D. Branca”?
Ficamos á espera que estes defensores do aumento da demografia nos elucidem
Nesta óptica, nos países fortemente populosos, a sustentabilidade está assegurada. Será? È isso, que acontece na China, India, Bangladesh, Brasil, Indonésia, México e por aí fora e muito periclitantes está a segurança social na Finlândia, Suécia, Noruega, Luxemburgo e por ai fora também.
E nem vou dar grande relevância ao desemprego e ao custo que isso representa no orçamento da segurança social.
Haja pachorra para tanto cinismo
De Zé T. a 17 de Novembro de 2009 às 14:32
Não há dúvida que é necessário pensar no que se pretende que seja o futuro (e o presente) desta comunidade ''portuguesa'' no território de Portugal.
Sem sabermos para onde queremos ir, não interessa andar a escolher caminhos ou a gastar recursos públicos ...
As populações têm dinâmicas condicionadas tanto por fortes restrições como por fortes incentivos, sejam eles internos/'nacionais'/Estatais, individuais/psico-socio-económicos, ou externos/estrangeiros .... que podem alterar significativamente uma sociedade-país ...
Para além das imigrações, emigrações, migrações internas, migrações sócio-económicas, ... existem ainda as as epidemias, guerras, catástrofes naturais, ...
Se querem tomar medidas a sério, se querem fazer Política de alta qualidade ... pensem na panóplia de factores, características e possíveis consequências ...antes de quererem 'manipular' apenas uma ou duas variáveis ''demográficas'' para satisfazer alguns e enganar muitos...
De Reduzir População Mundial a 18 de Novembro de 2009 às 16:10
ONU diz que conter a população ajudaria no combate às alterações climáticas
- Ricardo Garcia, com Agências/ Público, 18.11.2009
Conter a população mundial pode ser tão eficaz no combate às alterações climáticas como construir milhões de aerogeradores para a produção de electricidade a partir do vento, defende o Fundo das Nações Unidas para a População.
“Reduzir o aumento da população ajudaria a aumentar a resiliência da sociedade às alterações climáticas e a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa no futuro”, diz a organização, num comunicado sobre o relatório Estado da População Mundial 2009, hoje divulgado.
O relatório aborda especificamente as relações entre a população e as alterações climáticas, com ênfase particular sobre as mulheres.
“É verdadeiramente a primeira vez que uma agência das Nações Unidas debruça-se sobre os laços entre população e mudança climática”, disse à agência France Presse Bob Engelman, um dos autores do estudo e vice-presidente do Worldwatch Institute, organização não-governamental com sede em Washington.
O documento sustenta que se a população crescer até oito mil milhões de pessoas até 2050 – e não nove mil milhões, que é a projecção média das Nações Unidas – seriam evitadas emissões de gases com efeito de esfufa equivalentes a um a dois mil milhões de toneladas de dióxido de carbono.
O mesmo efeito poderia ser conseguido, por exemplo, se fossem instalados dois milhões de aerogeradores com um megawatt de potência – o que equivale a multiplicar por 17 a capacidade mundial actualmente instalada em energia eólica.
O relatório chama a atenção para os movimentos migratórios que as alterações climáticas podem provocar, à medida que populações vulneráveis deixem zonas inundáveis, áridas ou inóspitas. Cerca de 200 milhões de pessoas poderão 2050 passar à condição de refugiados climáticos até 2050.
As mulheres estão também no centro da análise do Fundo das Nações Unidas para a População. “As mulheres, em particular nos países mais pobres, serão afectadas de forma diferente do que os homens”, diz a organização.
O relatório considera que as mulheres asseguram 60 a 80 por cento da produção de alimentos nos países em desenvolvimento.
Ao mesmo tempo, tendem a ter a família e a habitação ao seu cargo, o que limita a sua mobilidade, tornando-as mais vulneráveis a extremos climáticos.
“A conexão próxima entre género, produção alimentar e alterações climáticas merece muito mais atenção do que a que actualmente recebe”, diz o fundo da ONU.
Os acordos internacionais sobre o clima teriam melhor hipótese de resultar se tivessem em conta “a dinâmica da população, as relações entre os sexos e o bem-estar das mulheres", diz o trabalho, publicado 20 dias antes da cimeira sobre o clima que as Nações Unidas realizam em Copenhaga.
O relatório recorda que a transição para um curva demográfica mais branda depende da promoção da igualdade de géneros e de maior acesso das mulheres à educação e saúde reprodutiva.
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