De comprar ou 'industriar' armas e equip. ? a 14 de Janeiro de 2010 às 10:03
Forças armadas
Portugal não pode ser só comprador
O ministro da Defesa disse hoje que a "grande aposta" de Portugal, nos próximos programas de modernização das Forças Armadas, passa por "deixar de se colocar apenas na posição de comprador".
Augusto Santos Silva, que hoje deu posse aos responsáveis pela nova e poderosa Direcção-Geral do Armamento e Infra-Estruturas de Defesa, explicou que essa política - que se enquadra na estratégia europeia para o sector, em que os actuais regimes de contrapartidas vão acabar - pressupõe a participação de empresas e "capacidades próprias" portuguesas no fabrico e manutenção desses equipamentos e sistemas de armas.
Como armas principais para privilegiar a participação em programas cooperativos - como foi o caso do avião de transporte europeu A400M e é o do helicóptero NH90 (no âmbito da NATO) - já existem os 'clusters' aeronáutico e naval e, ainda, as empresas ligadas aos sistemas de comunicações e de tecnologias de informação, sublinhou Santos Silva, as quais vão ser a base da "constituição de uma base tecnológica e industrial de Defesa" em Portugal.
Neste tipo de programas, um país investe nas fases iniciais de estudo e construção dos equipamentos (incorporando tecnologias nacionais), adquirindo depois alguns deles a preços significativamente mais baixos e participando ainda na manutenção do programa.
Outra prioridade dessa política, assinalou o ministro da Defesa, é a de adquirir equipamentos de "duplo uso" para os mercados militar e civil.
Quanto à nova e poderosa direcção-geral, Santos Silva explicou que essa super-estrutura do Ministério tem como prioridades a revisão da Lei de Programação Militar (LPM), o acompanhamento e revisão da Lei de Programação de Infra-estruturas Militares (LPIM) e o envolvimento da constituição da referida base tecnológica e industrial de defesa.
DN, 14.1.2010
De 'armas civis' a 14 de Janeiro de 2010 às 10:06
oprosaico
13 Jan 2010, às 23:08 - Portugal - Porto
Porque não potenciar os Estaleiros de Viana na construção naval militar?
Pelo que se vê os "patrulhões" não saem do sítio e o país não sabe porquê!
A seguir aos patrulhas poderia avançar-se para a construção de fragatas.
Isto é que seria um grande choque tecnológico.
ajpestana
13 Jan 2010, às 21:41 - Belgium
É uma oportunidade para Portugal marcar a diferença num Mundo em Mudança.
Em vez de armas para destruir e matar, que tal criarmos uma indústria de "armas para construir e salvar vidas"?
Em vez de armas de fogo, instrumentos médicos.
Em vez de fragatas de guerra, navios hospitais especializados, etc e etc.
Serão estes os "exércitos" do futuro.
telmovieira
13 Jan 2010, às 19:40 - Portugal - Lisboa
Portugal nem sequer deveria comprar material de guerra. Este país não precisa de um M.Defesa.
Precisa de um M.Segurança para travar a criminalidade diária que assola o país.
A Defesa do país deve ser a defesa da UE e assim deixar de 'derreter' milhões inutilmente.
Ou será que vamos invadir Espanha se nos cortarem a água do Tejo?....
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