De Factos ou intenções? a 24 de Fevereiro de 2010 às 14:57
O mais grave de tudo isto é que, uma grande parte dos políticos de agora, persistem em confundir factos com processo de intenções. Meu caro Boavida eu não duvido, em princípio, de que as intenções do camarada sejam sérias, honestas e boas. Mas, chamar a isso factos, é uma confusão mortífera.

Factos são os, viciados, comportamentos que, a grande maioria, dos usadores dos poderes publicos e económicos fazem em proveito próprio e em beneficio corporativo das corporações a que pertencem, sem olhar a meios nem a prejuízos causados a terceiros, mesmo de quem devem solidariedades.

Que o camarada trabalhe “para uma concelhia e um partido melhor” é uma intenção, uma boa intenção, mas não é mais que isso. Daqui por algum tempo veremos se não continuará tudo na mesma se não prior. É que para piorar basta não fazer alguma coisa.

A crítica já é fazer alguma coisa, depois falta que quem tem o poder seja capaz de dar espaço aos críticos em vez de os ostracizar como sempre tem acontecido. Será que não continuará a suceder, de futuro?

Atentem bem no que vem sucedendo em grande parte das secções, nomeadamente na do Lumiar, Ameixoeira Charneca. Confundir amizades pessoais com estratégias políticas e autárquicas não será, nunca será boa política.

“Fora isso tudo bem”.


De João Boavida a 24 de Fevereiro de 2010 às 16:49
Agradeço a candura com se refere às minhas intenções e sem dúvida que intenções são diferentes de factos. Alias devo reconhecer que se a critica tem valor, ela deve ser apoiada em factos concretos. Infeliizmente devo reconhecer que não tenho conhecimento dos factos a que se refere, nem tenho o habito de comentar as secções dos outros.
Concordo em absoluto que a inércia e a inação são receitas para piorar o estado das coisas. Uma das minhas citações preferidas é de Edmund Burke "All that is necessary for the triumph of evil is that good men do nothing." E é exactamente por isso que embora valorize a critica, não me contento por esperar que "quem tem o poder seja capaz de dar espaço aos críticos". Ajo, bem ou mal, correcta ou incorrectamente, sabedor ou não dos factos, em prol daquilo que considero correcto. E a única coisa que lhe posso garantir, em termos pessoais é em aprender com os erros que for cometendo e me forem apontados, e NÃO DEIXAR DE AGIR EM PROL DAQUILO QUE CONSIDERO CORRECTO.
Talvez o tempo desprove esta minha "intenção", mas este é um peditório para o qual espero nunca deixar de contribuir.
E talvez, na minha inocencia, consiga arrastar outros para voltar a contribuir para um peditório que sem dúvida merece a nossa participação.


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