3 comentários:
De DD a 21 de Março de 2010 às 16:43
O PS soube sempre privatizar muito bem, reservando "golden shares" para o Estado e fazendo a CGD comprar pacotes importantes das respectivas acções ditas privatizadas. Vejam-se os imensos investimentos da CGD.
Por isso, fala-se de empresas privatizadas há muitos anos como empresas estatais; caso da PT, EDP. Cimpor, etc. E há mesmo quem diga que o Estado tem hoje mais influência que antes das privatizações das maiores empresas do País.
Os CTT já não são já a empresa estratégica do passado. No meu trabalho, toda, mas toda a correspondência é feita por e.mail. Pelo correio recebo duas revistas, publicidade e apenas uma ou duas facturas, pois outras facturas estou a receber por e.mail. Os pagamentos são todos feitos por transferência bancária, incluindo IRS, etc.
Em muitas pequenas aldeias e vilas do país já fecharam os balcões dos CTT, passando o srerviço para particulares. Cito o caso de Vila Nova de Cacela no Algarve em que o balcão fechou e o serviço de correio é feito por um escritório mediador de propriedades.
Os balcões de correio como toda a gente vê servem para vender livros, telemóveis, canetas e cada vez mais objectos porque os selos já não pagam os seus custos e junto a cada estação há máquinas automáticas para a compra de selos.
O Mundo gira e muda continuamente e não está à espera que velhos como o Manuel Alegre vejam as mudanças.
Ver no equilíbrio das contas, na garantia de pagamento de salários e pensões uma política de direita é próprio de bestas ao quadrado, não é política de direita. Os défices em crescendo não conduzem a qualquer solução de esquerda, antes pelo contrário.

Estas críticas fazem lembrar as falsas nacionalizações do Gonçalvismo comunista que nacionalizou imensos capitais que eram pertença dos trabalhadores. Refiro-me aos milhões investidos durante décadas pelas Caixas de Previdência que deveriam ter sido integrados num organismo dos trabalhadores e sob o seu controle.
As hidroeléctricas, as celulósicas, a Sorefame, as petroquímicas e refinaria de petróleos, a Lisnave e Setenave, etc., etc. eram das Caixas ou tinham muito capital das Caixas. Além disso, o Banco de Fomento Industrial detinha importantes comparticipações em todas as indústrias e empresas dos mais diversos sectores.
A besta do Vasco Gonçalves até privatizou o Metropolitano de Lisboa, em que 98% do capital pertencia à CML e 2% à CGD.


De DD a 21 de Março de 2010 às 22:21
Correcção: A besta do Vasco Gonçalves até nacionalizou o Metropolitano de Lisboa em que 98% do capital pertenciam à CML e 2% à CGD.
Claro, na altura, o presidente não eleito da CML, o comunista eng. Caldeira Rpodrigues, não protestou. E depois também ninguém protestou dado o elevado custo da construção de noivos tunéis e alargamento das estações.
Esses custos foram superiores ao valor das reservas de ouro deixadas no BP pelo fascismo.


De DD a 21 de Março de 2010 às 17:00
Os correios na Alemanha não são um desastre, Manuel Alegre não sabe nada.
Os correios alemães semi-privatizados com importantes capitais das "Sparkassen", caixas de aforro corporativas regionais,, são hoje uma das maiores empresas do Mundo, ou mesmo a maior, porque compraram a DHL e outras empresas do género que operam a nível mundial. Grande parte dos correios norte-americanos pertencem hoje à "Bundespost" correio federal alemão.
Os correios alemães possuem uma frota de mais de uma centena de aviões para o transporte rápido de mercadorias para todo o Mundo que eram da DHL e sofrem alguns problemas devido à crise mundial que afecta todas, mas todas, as empresas do MUndo.
Os correios alemães têm tais linhas de carga aéreas de Ásia e outros continentes para a Alemanha que até construíram aeroportos para seu uso exlusivo na antiga Alemanha de Leste. Se isto é desastre, então eu sou marciano.
Está cada vez mais analfabeto, o Manuel Alegre.

E é curioso que na Alemanha, os correios privatizados foram postos em tribunal por, imaginem só, pagarem salários demasiado altos. Como há outros serviços privados de correio, estes não podem ter pessoal pago com os mesmos salários que os correios alemães e consideram os altos salários do "Bundespost" como um meio de adquirir o monopólio.


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