Quarta-feira, 21 de Abril de 2010
Toda a gente sabe que, em público, o Primeiro-ministro é contra a atribuição de prémios aos gestores publicos, nesta fase crítica e de contenção. Embora, em termos dos contratos assinados tais prémios são-lhe devidos e sem quaisquer plafond limitativos. Razões de ética? Pobres utopistas que tal veleidade pensam!
É pena que não se possa saber qual é a posição de Sócrates, em privado. Como sabemos é proibido divulgar as escutas que lhe possam ser feitas. Será que haveria surpresas?
De Zé das Esquinas o Lisboeta a 21 de Abril de 2010 às 17:39
A posição deve ser de cócoras!
De cócoras perante os que lhe vão doirar o futuro (ainda mais) quando for afastado do actual cargo.
De sobranceria perante todos os zés das esquinas portugueses que ousam discordar dele.
E de conivência com o seu séquito e apaniguados.
Enfim como qualquer bom político deste nosso Portugal contemporâneo.
De Zé T. a 22 de Abril de 2010 às 09:32
agora também (já aqui fora referido, em comentários de alguns dias atrás)
Marcelo Rebelo de Sousa vem dizer que o congelamento/redução/ taxação (em 70% a 80%) dos prémios dos gestores deveria ser imposto pelo Governo/Assembleia da República ...
o PM só não o propõe/faz se o não quiser/ não estiver verdadeiramente interessado ...
De «Reformas: min. 500, máximo 5.000» a 22 de Abril de 2010 às 10:13
Caldas da Rainha, Leiria, 22 abr (Lusa) - O candidato à presidência da República, Fernando Nobre, insurgiu-se hoje contra a existência de figuras públicas a acumular várias reformas e o ordenado e defendeu reformas mínimas de 500 euros e máximas de cinco mil euros.
Fernando Nobre critica acumulação de reformas e defende reforma mínima de 500 euros
"Não podemos estar num país onde há pessoas públicas, a receberem uma, duas três reformas vitalícias, e a terem o seu ordenado, ainda por cima, e depois há pessoas com reformas baixinhas quê se têm necessidade de trabalhar, vêm reduzida a reforma" afirmou Fernando Nobre recusando "citar nomes".
"Defendo que devia haver uma reforma mínima de 500 euros e uma reforma máxima de cinco mil euros" acrescentou Fernando Nobre, nas Caldas da Rainha, onde participou numa conferência intitulada "Cidadania - todos somos responsáveis".
De OPS a 22 de Abril de 2010 às 10:33
Vera Jardim e Manuel Alegre
contra prémios de gestores
Depois de ter aprovado na generalidade projectos de lei que impunham transparência e maior taxação sobre as remunerações dos gestores, o PS mudou de ideias e chumbou em Maio passado estes projectos, com a oposição dos deputados Vera Jardim, Manuel Alegre, Eugénia Alho e Júlia Caré. Os diplomas previam a divulgação dos rendimentos pagos a administradores de empresas cotadas, a proibição de uso de subsídios públicos para prémios a administradores ou dividendos a accionistas, e ainda a taxação, em 75 por cento, de indemnizações a gestores quando saem das empresas, os chamados pára-quedas dourados.
Em declarações ao jornal Público, Vera Jardim explicou a sua divergência de voto: “Acho que deve haver uma taxação específica sobre esses prémios, e não os mesmos 42 por cento que paga qualquer normal cidadão”. Em relação ao outro diploma, sobre informação pública das remunerações dos administradores de empresas cotadas, Vera Jardim absteve-se. Quem votou sempre a favor foi Manuel Alegre: “Quem mudou de sentido de voto foi o PS, o que é muito mau para a sua imagem e para a sua coerência”, explicou.
Fonte: Público.pt, 23/05/2009
via OPS corrente de Opinião Socialista
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