Custa caro, mas dá muita liberdade de espírito
Há um bom par de anos, escrevia eu, num blog que então dava pelo nome de “PSLumiar”, que dada a excessiva influencia, mesmo desrespeito pelos nomeados que, em grande parte dos casos se tornam, por assim dizer, uma espécie de directores-gerais para as empresas, que a nomeação para tais cargos deveria depender da Assembleia de República, em concreto das respectivas comissões consoante a area da actividade da empresa a que tais nomeações digam respeito. Sendo que tais comissões teriam de assumir o encargo, na sequencia de tais nomeações, de acompanhar as respectivas actividades desses órgãos sociais.
Sofri algumas consequências por via disso, sendo dito que tais afirmações constituíam handicaps para a atribuição de certas responsabilidades autárquicas. O que é certa politica em que se misturam alhos com bugalhos.
Agora veio a publico que “O Fórum de Administradores de Empresas (FAE) entregou um documento ao presidente da República, primeiro-ministro e ministro das Finanças, com a proposta de criação de um comité independente da estrutura do Governo para regular, monitorizar e aprovar as nomeações dos administradores para as empresas públicas e participadas pelo Estado.”
Também é do domínio publico que no PSD, Rangel e não só, propõem o fim gradual das «golden shares» e a nomeação de gestores públicos pelo Parlamento, como medidas para uma «descolonização do Estado».
Como é estranho e sinuoso o caminho dos políticos. Quando têm a possibilidade de decidir assobiam para o lado, deixando que as situações se afundem. Aparecem agora, qual angélicos profetas, como se o PSD e os tais empresários não vivessem de tais práticas.
Aliás, a relação entre os nomeados para os diversos órgãos sociais da Empresas Publica ou municipais e as respectivas tutelas são de uma pobreza confrangedora se não mesmo inexistentes na maior parte dos casos que nem os indícios de corrupções ou a necessidade de continuada injecção de dinheiros foi capaz de alterar tal atitude.
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