2 comentários:
De . a 3 de Maio de 2010 às 08:47
Nove em dez são precários !
NOVE EM DEZ SÃO PRECÁRIOS!


"Em cada dez novos empregos, nove são precários e raras vezes desembocam em contratos permanentes. São sobretudo ocupados por jovens, por norma mais qualificados, o que distorce a regra segundo a qual mais instrução melhora a situação profissional.


O facto de a esmagadora maioria dos empregos criados serem precários e ocupados pelos mais habilitados foi realçado por Nuno Alves, Mário Centeno e Álvaro Novo para justificar o pedido de medidas que ajudem a valorizar a educação. Num estudo publicado pelo Banco de Portugal, defendem que a educação traz benefícios para quem a tem (salários mais altos) mas, sobretudo, para a sociedade. Por exemplo, referem, Portugal não poderá ser mais rico enquanto os trabalhadores e empresários tiverem um nível de qualificação global tão baixo quanto têm agora."(Do dia)


Nota: A continuarmos assim estamos a permitir que várias gerações de trabalhadores não sejam mais do que descartáveis.
Há que pôr cobro a esta situação. Aquando do debate sobre o Código do Trabalho dizia-se que se iriam tomar medidas neste sentido.
A situação piorou e os recibos verdes existem inclusive no Estado em grandes quantidades!!
Isto quando o Ministério do Trabalho está ocupado por uma ex-sindicalista!!
- Publicada por A.Brandão Guedes em 16:15 Bem estar no trabalho, 26.04.2010

Ps: « MAY DAY » (''mei dei'' : Dia de Maio, 1º, dos Trabalhadores; .../... ''meidei-meidei'': 'Socorro, estamos a afundar-nos'!! )


Publicado por Xa2 às 07:05 de 27.04.10


De MAY DAY dá volta à Precariedade a 3 de Maio de 2010 às 09:04
1º de Maio solidário


Somos os que não contam para as estatísticas. Os que não recebem subsídios nos quais o governo possa cortar. Os que têm de pagar por si e por quem tiver a 'boa vontade' de os (mal)empregar, se e quando lhes der na veneta. Somos os que não têm férias. Somos os que não têm filhos nem família nem casa nem ficam doentes nem tratam de burocracias nem vão ao banco nem às compras nem andam de transportes nem pagam as contas nem usam os serviços. Somos os que não progridem na carreira. Somos os que não têm carreira. Somos os que nem desempregados são. Somos os tapa-buracos. Somos os trabalhadores de segunda, de terceira, os que não têm classificação, os que não fazem parte nem integram não têm espírito de equipa nem são corpo de coisa alguma. Somos os trabalhadores de segunda, de terceira. Os colaboradores. Os paus para toda a obra.
Publicada por Francisco Oneto em 1.5.10, Ladrões de bicicletas


Comentar post