4 comentários:
De Feira do Livro a 16 de Maio de 2010 às 22:23
Benfiquistas a festejar no Marquês: foi a primeira vez que benfiquistas estiveram a tão poucos metros de livros
A proximidade entre o local dos festejos dos adeptos do Benfica e a 80a Feira do Livro de Lisboa proporcionou alguns factos extremamente curiosos. Segundo o Guinness World Records, no domingo passado foi batido o recorde de proximidade entre um adepto benfiquista e um livro. Passavam 23 minutos das 21 horas quando um carpinteiro de limpos da Cova da Piedade, depois de ter sido empurrado devido à sobrelotação do espaço, ficou a meros 21 metros e 12 centímetros do livro de Bernardo Santareno "O Judeu" da editora Babel, primeiro stand da Praça Verde. De referir que o anterior recorde data da vitória do Benfica de Trapattoni de há 5 anos, dia em que um reformado da Carris ficou a apenas 25 metros de um livro de Agustina Bessa Luís.


De Parasitismo na política a 17 de Maio de 2010 às 08:55
O Triunfo da Política ---a 13 de Maio de 2010 às 01:44
David Stockman The Triumph of Politics, Harper Row, Nova Iorque, 1985

È um livro surpreendente, que revela a falta de transparência da vida político-partidária e acusa de parasitismo daqueles que passam a vida a apregoar que estão na política por patriotismo e com sacrifício pessoal, pois poderiam estar muito melhor se se tivessem dedicado a actividades do sector privado – mesmo quando se sabe que, antes de entrarem na política, não tinham obra nem dinheiro.


De Zé T. a 17 de Maio de 2010 às 09:34
artigo interessante para conhecer e enquadrar a história recente dos partidos ''socialistas/ trabalhistas/ social-democratas'' europeus e os (mais ou menos) ''estados sociais''.


De . a 17 de Maio de 2010 às 10:28
Giddens e a terceira via

No passado dia 13 de Maio, escrevi aqui no GZ um pequeno texto sobre a terceira via britânica do qual transparece com clareza o que penso dela.

Li hoje no site do jornal francês " Le Monde", datado do dia 16, um texto de Anthony Giddens que, sem prejuízo de estar muito distante dessa minha posição, me pareceu dever ser facultado aos leitores deste blog. O referido texto foi originalmente publicado em "The New Statesman", tendo sido traduzido para francês por Gilles Berton. De facto, para além do interesse intrínseco do que nos diz, é um documento relevante, já que exprime uma apreciação geral do trajecto da "3ª via"feito pelo seu ideólogo de referência. Merece ser lido com toda a atenção.

Na minha opinião, o próprio modo como A. Giddens analisa o "new labour" ilustra as limitações da perspectiva ideológica que o estruturou, ou seja, os limites por ele próprio assumidos como balizas do "blairismo". De facto, como poderão ver, A. Giddens conclui o seu texto, afirmando que o Labour deve fazer todos os esforços para se renovar e sublinhado que :" esses esforços ainda tímidos devem ser prosseguidos e colocados ao serviço da construção de uma forma responsável de capitalismo, associado a uma abordagem subtil dos problemas de durabilidade". "Uma forma responsável de capitalismo " é, na verdade, um objectivo modesto que, aliás, qualquer partido integrado no Partido Popular Europeu poderia inscrever com naturalidade entre os seus objectivos.

Mas vejamos como o principal ideólogo da "terceira via" faz o balanço da vida da sua própria criatura. O texto é longo, mas pareceu-me óbvio que não deveria ser truncado.

---por R.N., em http://ograndezoo.blogspot.com/ 16.05.2010

New Labour : de l'ascension à la chute
Anthony Giddens
LEMONDE.FR 15.05.10 13h01 • Mis à jour le 16.05.10 08h52 .............


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