1 comentário:
De DD a 22 de Maio de 2010 às 16:24
Quando o IVA desceu de 21 para 20% não me senti mais rico e toda a gente criticou a medida como eleitoralista sem significado prática na vida das pessoas. O aumento de 1% não me faz sentir mais pobre e perguntei em várias lojas como frutarias, pastelarias, cafés, etc. se iriam aumentar os preços em 1% nas maçãs, bicas, bolos, pratos baratos, etc. Toda a gente me disse que não o iria fazer, até porque na maior parte dos casos um cêntimo representa muito mais que 1%.
Quanto ao IRS da minha reforma aumentar em 1 ou 1,5%, é chato, mas não me vai deixar na miséria porque gosto de trabalhar.
Toda a minha vida trabalhei em empresas que produção e comercialização em que foi sempre habityual conceder um desconto de 3% de pronto pagamento.
Qualquer empresa prefere receber logo o seu dinheiro e perder 3%, apesar dos juros serem baixos e 3% representar quase 3 anos de juros para quem deposita dinheiro na banca. Isto significa que os aumentos de impostos não vão empobrecer ninguém. Quem é pobre está isento de IRS e continua pobre com 1% a mais no IVA e quem é rico já paga 45% do escalão máximo pelo que 46,5% é apenas ainda um pouco mais chato.
Temos pois um IRS redistributivo q vai dos 0% aos 46,5% e um IVA que pouco significa nas maçãs, pão, etc., mas representa com o IA mais de 50% do custo de um Mercedes, Jaguar, BMW, etc e um pouco menos num carro pequeno e barato e não tem incidência nos carros em 2ª mão.


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