8 comentários:
De DD a 26 de Maio de 2010 às 09:54
Não conheço nem creio q exista uma solução nacional imediata q permita vencer a concorrência dos países esclavagistas. Reoara q no passado todos os impérios e potências foram construídos por escravos ou pessoal tão mal pago q se aproximava da escravatura. A Alemanha aguentou os cinco anos de guerra graças ao trabalho de 17 milhões de escravos postos a trabalhar a troco de uma miserável ração diária; os planos quinquenais estalinistas fizeram avançar a URSS graças à escravatura tal como as primeiras obras de Maozedung, isto para não falar no Brasil construído pelos escravos q os portugueses levavam d Áfria e os EUA e o Império Britânico e mais atrás o Império Romano, a civilização helénica, as piramides do Egipto, etc.
A solução é a Europa declarar oficialmente que salários abaixo de um certo valor são de escravatura e, como tal, não importa os produtos fabricados pelos escravos.
A prazo, o exemplo das eólicas, da fileira do papel fino, do vinho de qualidade, do olival, das hortícolas, das viaturas e baterias eléctricas indicam-nos caminhos sujeitos a riscos pois a evolução técnica pode repentinamente alterar uma visão de futuro.
Trabalho bem pago implica um esforço nas marcas e na evolução técnica e não acredito q possa ser concretizado c/ leis.
A patir das Universidades como a de Aveiro e outras afirmaram-se novas empresas com tecnologias avançadas, mas sempre pequenas, pois há uma realidade q temos de enfrentar, o "Made in Portugal" não vende automaticamente nem é reconhecido mundialmente como produto mais barato q o dos países esclavagistas.
Eu, proponho sempre o castigo tarifário dos países esclavagistas se estes não quiserem valorizar as suas moedas e melhorar o nível salarial dos seus trabalhadores.
Creio q numa Europa de 501 milhões de habitantes a pequena economia portuguesa pode encontrar mercados para vender os seus produtos. Mas, para isso necessitamos de empresários q não e limitem aos supermercados e lojas de mercearias e afins.


De Ressaca a 26 de Maio de 2010 às 11:41
Essa do 'acredito' tá boa.
E na Senhora de Fátima também há quem acredite...


De Zé das Esquinas o Lisboeta a 26 de Maio de 2010 às 11:52
Continuo à espera DD. Não me satisfez este complemento ao post.
Então vocemecê que tanto sabe, e bem esplanar a história, para fundamentar as suas opiniões, comece lá a analisar o estado do Portugal recente, com as decisões recentes da nossa recente política. E não precisa de ir aos 40 anos de obscurantismo. Comece por analisar e fundamentar o nosso sufoco de ser alguém como país criador de riqueza, por exemplo e só por exemplo, com aquelas 'brilhantes' directrizes europeias que no tempo do nosso 'amado' Mário aceitou e impos o abate das frotas pesqueira, em que se dava dinheiro para abater os barcos e que conduziu à falencia da indústria conserveira, de farinhas, de estaleiros de construção naval... E estou lhe a dar esta 'pista' como ponto de partida porque sei que o camarada tem conhecimentos de percurso e responsabilidades políticas activa nestas miseráveis decisões de afundamento da indústria nacional.
Não era deputado da nação nessa época, ou estarei a fazer confusão? Se assim for desculpe estar a envolvê-lo, mas o assunto continua a ser pertinente, ou não?


De Zé T. a 26 de Maio de 2010 às 12:15
Concordo com a imposição de restrições à importação de produtos de países neo-esclavagistas
(salários mensais abaixo de, digamos, metade da média do salário minimo europeu ?)
e de países não cumpridores de medidas minimas de higiene e segurança no trabalho, e de protecção ambiental (tratado de Quioto), ...

Mas... faz-me lembrar o boicote da Cadbury's (e outras chocolateiras inglesas...) ao cacau das roças de S.Tomé no final do sec. XIX , e que HOJE compram cacau ao Benin e Nigéria que é apanhado por crianças-escravas trazidas de outros países...

A economia, as empresas, os 'grandes' administradores, o dinheiro deixou de ter nacionalidade (e de ter valores humanos ou sentido de responsabilidade social e ambiental) para ser global (especulativo, sujo, sanguinário, ...e com sede em paraísos fiscais !)...
pelo que só a força conjunta de grandes e fortes Estados ou Uniões podem refrear a sua sofreguidão sem rosto nem valores.

Atenção !
o capitalismo neo-liberal/selvagem tem muitas armas e facilmente compra governos e deputados, 'compra' leis favoráveis (ou cheias de lacunas e inconsistentes), compra e contorna administrações públicas sem meios adequados, compra professores universitários e consultores jurídicos e técnicos, compra partidos e líderes de opinião, ...


De Zé das Esquinas o Lisboeta a 26 de Maio de 2010 às 15:30
Bem analisado e comentado.
Mas sejamos 'sérios', quero dizer menos idealistas. Práticos.
E não nem economia, nem estruturas, nem dimensão para nos impormos lá fora a restringir o que quer que seja.
Só de o tentarmos seria o chamado 'virar o feitiço contra o feiticeiro' e deixávam era de nos importar o que quer que seja - Vinho Oporto, etc.
E depois como diz o amigo no seu comentário era fácil untar uma mãos e lá vinham as tais leis favoráveis a todas as 'vigarices' habituais.
Resta-nos amuar. Fazer beicinho.
Não. Há soluções. Mas era necessário fazer como os galegos fizeram aqui à 25 anos. Valorizar internamente o que é nosso. No preço e na escolha.
Mas não era por dias numas 'feiras' dos hipers... Era como desígnio nacional. Consumir o que produzimos e apreços apelativos.
Mas isso é outra estória...


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