A ser verdade será uma boa noticia tendo em conta o continuado deficit das contas, a recorrente falta de cobrança das rendas, os vícios criados entre os funcionários e os moradores dos bairros, a não responsabilização dos moradores pela boa conservação das casas e prédios onde habitam, etc, etc...
Conforme hoje divulgado em vários órgãos de comunicação social A Câmara de Lisboa admite extinguir a Gebalis, mas qualquer decisão sobre o futuro da empresa que gere os bairros municipais só será tomada daqui a um mês, depois de concluído o estudo financeiro entretanto encomendado.
À Lusa a vereadora da Habitação, Helena Roseta terá afirmado «Pedi ao presidente da Câmara que retirasse da agenda de hoje o Plano de Actividades da Gebalis, bem como as contas, porque pedi ao presidente da Gebalis que encomendasse um estudo rápido, por uma entidade externa, que analisasse os cenários futuros para a empresa, incluindo o cenário de extinção».
De resto esta empresa, que gere os bairros municipais, contrariamente ao previsto no Plano de Actividades e Orçamento para 2009”, apresentou, mais uma vez, resultados negativos, desta feita em 2,2 milhões de euros, sendo o sexto ano consecutivo a faze-lo.
De CORRUPTOS a 24 de Junho de 2010 às 17:05
POR CAUSA DE POLITIQUICES PAGAM OS TRABALHADORES QUE SE ESFORÇAM NO DIA A DIA PARA ELEVAR O NOME DESTA EMPRESA.
É MUITO COMPLICADO TRABALHAR EM BAIRROS SOCIAIS, SE ACABAM COM A GEBALIS, FICA TUDO ENTREGUE À BICHARADA (Máfia da droga, ciganagem com rendas de 5 euros que não pagam e depois têm bmw´s à porta, etc, etc,etc)
EM PRIMEIRO LUGAR A GEBALIS É UMA EMPRESA QUE FOI CRIADA PARA AJUDA A BAIRROS SOCIAIS E NÂO PARA TER LUCRO
EM SEGUNDO LUGAR, PODEM AGRADECER A UM SR ADMINISTRADOR QUE LIMPOU OS COFRES À UNS ANOS E SAIU IMPUNE.
VERGONHA MEUS SENHORES
TENHAM VERGONHA
De Zé T. a 25 de Junho de 2010 às 10:40
Análise Custo-Benefício de 1 empresa municipal (pública):
Realmente importa considerar (para além de eventuais erros e apuramento de responsabilidades do passado):
- se a empresa municipal dá prejuízo ano após ano, e as dívidas (e seus juros) vão crescendo...;
- se a cobrança de rendas e serviços não é eficaz e se as receitas próprias são muito abaixo dos custos de manutenção ...;
- se existe possibilidade de poupar nos custos (mantendo os serviços básicos), de modo a poder chegar a um equilibrio financeiro dentro de alguns anos...;
- se é possível integrar os serviços básicos num serviço municipal (directo) com redução de custos ...;
- se a possibilidade abandono dos serviços básicos (a sua missão) implica custos sociais e económicos mais gravosos para o município...;
- se a venda (a custos moderados... no limite até a doação das casas aos próprios inquilinos ou a associações de moradores/condóminos) será uma forma de 'estancar a sangria' financeira e deixar aos privados/proprietários a resolução dos seus problemas habitacionais...
- ... importa decidir racionalmente ...
mas importa também retirar da equação os eventuais apoios/penalizações eleitorais, os lugares/tachos dos amigos e boys e a adjudicação de serviços e obras a gabinetes e empresas ''amigas'' (de familiares, sócios, ... ou 'prendados').
De . a 25 de Junho de 2010 às 11:08
como dá a entender o 1º comentador, a Gebalis tem/ teve vários tipos de problemas (uns internos, outros externos):
1- Má administração (incompetentes?, corruptos?, demasiado caros?, ...), má gestão, má organização, desvios da sua missão (actividades secundárias, subsídiação a outras actividades ou entidades, ... desvios de recursos e competências).
2- Actuação num contexto social degradado, de incumprimento (de alguns? muitos ?) dos inquilinos/residentes dos seus deveres para com o Município / empresa municipal e para com outros vizinhos e cidadãos - incluindo falsas declarações, burlas, abusos de confiança, roubos, ameaças, agressões, ...uso/actuação danosa e criminosa.
Será que este tipo de problemas se resolvem per si ? Se internamente parece dificil, a actuação/ capacidade de influenciar/resolver os factores externos parece impossível !
Aliás, relembre-se, a missão da Gebalis (gestão dos bairros/ habitacionais 'sociais' do município de Lisboa) é/ deveria ser essencialmente de Gestão (arrendamento, vendas, obras de manutenção, ...) e não de cobrança de dívidas, ou de Acção Social (individual, familiar e comunitária) ou de Polícia !
De anónimo a 25 de Junho de 2010 às 11:39
O Município devia extinguir a Gebalis (e outras empresas deficitárias e com missão e actividades questionáveis...), livrando-se deste património problemático .
Como ?
vendendo-o aos inquilinos, preferencialmente, por um preço justo ou ... nem que fosse apenas simbólico, (pelo preço de 100x valor da renda mensal) !! - mas sem o direito de chão/terreno e tal como está, sem mais gastos de obras.
No caso de os inquilinos não quiserem ou não puderem comprar, vende-os a uma associação de condóminos, por prédio/entrada, - por preço simbólico - e eles depois que se entendendam, fazendo as obras necessárias para manter alguma qualidade ambiental, arrendando ou revendendo o direito de uso/superfície e impondo a disciplina entre si ... ou chamando a polícia.
Se o prédio arder ou cair ... a CML retoma posse do terrreno, limpo.
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