Sexta-feira, 30 de Julho de 2010
O movimento cívico Plataforma por Monsanto criticou ontem a falta de limpeza e o lixo acumulado na zona do Parque Florestal onde decorreu o festival de música Delta Tejo, temendo que os detritos possam funcionar como "combustível" em caso de incêndio.
Numa carta dirigida à Câmara de Lisboa, o movimento critica a "limpeza superficial e ineficiente" da zona onde decorreu o festival, explicando que "há duas semanas que não existe qualquer movimentação, foram retiradas todas as máquinas e tudo indica que os trabalhos de limpeza e reparação do local estão concluídos".
Porém, "o que se constata é que as terras e pisos foram colocados aleatoriamente e o lixo abunda". Segundo a plataforma, "nas últimas duas semanas o grande protagonista da limpeza do terreno tem sido o vento" que "tem transportado o lixo para o interior da mata, área classificada.
Público
O total desprezo pelos impostos e taxas pagas pelos cidadãos singulares é uma imagem de marca da gestão da CML e que se tem vindo a acentuar nos últimos mandatos. Perguntamos, apesar de sabermos de antemão que nunca iremos ter reposta, para quê cerca de 12 000 funcionários ?
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 31 de Julho de 2010 às 12:18
O chamado Festival Delta Tejo decorre dentro do espaço do Pólo Universitário do Alto da Ajuda em Lisboa, da UTL - Universidade Técnica de Lisboa.
E em limite com a mata de Monsanto.
Este não foi o primeiro ano que ali decorreu o Festival.
Sei que anteriormente houve algumas contrapartidas que a CML negociou com a organização do dito festival. Vou referir uma delas para entenderem como se passam estas coisas.
Uma das contrapartidas foi a organização plantar algumas árvores nas alamedas do Pólo Universitário.
Á partida poderia parecer interessante pois as ditas alamedas estavam nuas. Só que as árvores que no ano passado foram plantadas estão mortas ou a morrer pois ninguém previu a rega. E ninguém o faz.
Serve este (mau) exemplo apenas para mostrar como se gere o dinheiro e património do país, neste casa do município lisboeta. Infelizmente não será caso único.
Quero ainda referir que assisti ocasionalmente este ano às terraplanagens dentro do Pólo e adentro de parte da mata de Monsanto para implantação do palco para o espectáculo.
Nesse local era habitual ver perdizes e seus perdigotos em pleno à-vontade de vida campestre. Claro que isso para já acabou, pelo menos naquele local devido à destruição do habitat pelas terraplanagens.
Vale o que vale, mas é sempre triste e lamentável ver o desrespeito dos nossos políticos e dirigentes quando os interesses económicos são o primeiro dos seus mandamentos.
De Ana Almeida a 6 de Agosto de 2010 às 10:22
Estranho...sou residente na zona, e apenas vi essas árvores (e ainda eram basntante, não algumas como mencionou, e já eram adultas) serem plantadas este ano. Se não estão a ser regadas, isso não devia ser previsto pelosEspaços Verdes da Câmara?
Tb li que esse espaço iria passar a ser um parque de merendas, palavras do Vereador José Sá Fernandes. Isso não beneficia a zona? Por mim falo, que assim posso levar os meus filhos a passear numa zona que antes era um baldio de depósito de electrodomésticos e lixo.
Será assim tão mau que a Câmara peça contrapartidas à organização? Se a CML está falida, proque não aproveitar o dinheirodos privados para a construçãod e infra-estruturas públicas? não acredito que o impacto ambiental seja assim tão grande...
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 31 de Julho de 2010 às 12:28
Quero ainda relembrar os mais distraídos que quer netste ano como no ano passado a CML já era dirigida pelo socialista António Costa.
É que não estamos a 'falar' da CML de Carmona ou de Santana Lopes.
Bem diz o povo - "mudam as moscas..."
De
DD a 1 de Agosto de 2010 às 15:16
Neste tipo de organizações festivaleiras há sempre a obrigação de os organizadores deixarem tudo limpo como estava anteriormente.
Pelos vistos, os organizadores do festival Delta-Tejo são os bandalhos porcos, sujos e maus que deixaram toda a porcaria no local sem contratarem algumas pessoas para limparem.
Devem pois pagar uma elevada multa a aplicar por parte da Universidade e da CML que viu o lixo conspurcar as matas adjacentes.
Não é uma questão política, mas de decência por quem organiza eventos desse tipo.
Conheço casos de eventos feitos em terrenos camarários em que os organizadores pagam horas extraordinárias a pessoal de limpeza camarário para logo a seguir ao evento proceder à limpeza do local. Isso não deve ter acontecido porque a Universidade não deve ter previsto tal eventualidade.
Nem sempre os grandes reitores e professores são bons gestores. Na maior parte dos casos até são péssimos.
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 1 de Agosto de 2010 às 16:09
Quando o DD escreve espumando ódios só sai verborreia.
Antigamente dizia-se que para conhecer verdadeiramente as pessoas era preciso vê-las à mesa da refeição, à mesa do jogo ou alcoolizadas. Hoje eu acrescentaria - como escrevem nos blogues.
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