6 comentários:
De DD a 6 de Agosto de 2010 às 15:12
Compete aos magistrados da procuradoria e aos juízes de instrução verificar quem são os culpados e levarem-nos a tribunal. Parece que estão com pouca vontade para o fazer.
Não me esqueço que o ladrão máximo, Oliveira e Costa, foi recebido pela comissão da Assembleia da República, que pretendia investigar o socialista Victor Constância, com todas as honras e deferência e até contou anedotas e detalhes sobre as suas leituras e nada sobre os seus roubos nem em que offshores colocou o dinheiro. O mesmo aconteceu com outro ladrão, o Dias Loureiro, ex-conselheiro de Estado e ex-ministro de Cavaco como o Oliveira e Costa. Até parecia que não se tratava de um criminoso que lesou os contribuintes em milhares de milhões de euros, mas sim de uma vítima do polícia, nesse caso o Governador do Banco de Portugal.
No âmbito do vasto grupo de criminosos que se locupletaram com verbas imensas dos depositantes do BPN está o actual presidente da República, Anibal Cavaco Silva, que, certamente, vai ser reeleito, enquanto um homem que nunca roubou nada a ninguém, Manuel Alegre, e foi sempre um defensor da ética política é bem capaz de não ser eleito. Claro, terá sempre o meu VOTO.


De DD a 12 de Agosto de 2010 às 22:22
O Estado colocou dinheiro no BPN para salvar depósitos de muita gente e que desapareceram misteriosamente roubados pelo Oliveira e Costa, Dias Loureiro e muitos outros, curiosamente quase todos do PSD. O próprio Cavaco foi beneficiado com as aldrabices no BPN .
O BPN fez negócios ruinosos para alguns meterem dinheiro ao bolso, principalmente os administradores e o grupo dos principais accionistas que não reclamam muito por terem já levado o "deles" bem gordo. O caso das tecnológicas é bem claro, só que o Dias Loureiro nem se lembrava de ter passado uns cheques de uns milhões largos de euros para comprar qualquer coisa fingida. Há pois que legislar melhor no sentido de separar a banca normal de retalho que empresta dinheiro a juros e recebe depósitos da banca de investimentos que compra isto ou aquilo sem que os administradores percebam algo do negócio que estão a comprar.
Cuidado com os investimentos em participações imobiliários. Foi feita publicidade, mas quem mete lá dinheiro não sabe onde se está a meter e o imobiliário não rende em Portugal porque temos casas a mais; desde prédios meio vagos a aldeias completamente desertificadas. Também temos auto-estradas que cheguem como quase tudo o que resulta da construção civil, incluindo dezenas de milhares de rotundas, muito úteis, mas com o "mercado" saturado.


De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 17 de Agosto de 2010 às 12:25
Lembram-se no início dos anos 90, em Inglaterra, aquele Banco que faliu? Sabem do golpe? E quem pagou? Foram os contribuintes, ingleses...
Cá como lá (no pior), quem pagará no fim serão os contribuintes, portugueses.
E os que provocaram os desfalques? Os culpados?
Sabem como foi em Inglaterra?
E como será aqui em Portugal?
Sabem que isto da globalização tem destas coisas, na asneira, vícios, e de tudo o que há de mal e de pior para a sociedade, rapidamente somos todos iguais, globais.
Nas vantagens é que são elas, é só para alguns.
E são sempre os mesmos.


De Zé T. a 18 de Agosto de 2010 às 12:34
Sim , existe muita RAPINA do ERÁRIO PÚBLICO e continua ... até quando ?! talvez até se fazer uma revolução a sério ! ou até Portugal se tornar uma região Europeia governada por eurocratas...

A rapina de dinheiros e bens públicos, é feita ilegal e directamente por alguns (que às vezes, mais tarde, se vem a saber que estiveram envolvidos em casos crime embora nunca se prove nada... ),

mas também é feita, indirecta e 'legalmente':

através do NEPOTISMO (a nomeação de amigos, sócios e familiares para bons e 'excelentes tachos');

através da atribuição de elevadas remunerações e mordomias a administradores de empresas públicas ou participadas pelo Estado;

através da contratação pelos organismos públicos a entidades particulares (sem concurso ou com concurso 'de fachada', em que ganham aqueles que por 'mero acaso' até ''são sempre os mesmos'', são colegas de clube e de férias, são sócios de empresas comuns ou de familiares, ...) de obras, serviços, pareceres, consultorias, intermediações, parcerias, contratos ... RUINOSOS, mal feitos (por incompetência ou propositadamente), e não controlados eficazmente;
...
depois, a níveis mais baixo,
existem elevadíssimo, grande excesso de generais e coroneis, almirantes e... presidentes e vice-p. de institutos e directores (gerais, sectoriais, regionais, e de serviços, ou equiparados...),

existem também umas carreiras ''especiais'' (na diplomacia, finanças, justiça, ...) que ganham muito mais e mais do que profissionais em carreiras não especiais,

existem ainda muitas horas extraordinárias e subsídios(profissionais existem que ganham tanto ou mais em 'extraordinárias' ou 'subsídios de permanência...' do que o seu vencimento base);
...


De Defender o PÚBLICO a 23 de Agosto de 2010 às 17:58
PETIÇÃO SOBRE SECTOR PÚBLICO !

Pôr termo ás privatizações e aos ataques á Função Pública é a motivação de uma petição da CGTP que pode se assinada por todos os cidadãos.

Um modelo de desenvolvimento democrático deve ter uma administração pública eficaz para servir os cidadãos.
Por outro lado, é legítimo e pode ser importante, inclusive para a justiça social e combate ás desigualdades, ter um sector empresarial do Estado forte e estratégico.
Não basta, porém, nacionalizar empresas geridas por burocratas, onde a participação e poder dos trabalhadores é mera retórica !
Ou empresas que vivem á custa dos nossos impostos em vez de gerarem impostos para o Estado, enquanto bem comum, serviço ao cidadão !

Ver petição (em : http://www.cgtp.pt/peticoes/2010/privatiza/index.php
)
Publicado por A.Brandão Guedes: Julho 23, 2010
http://basefut.blogspot.com/


De Abril de novo a 23 de Agosto de 2010 às 18:09
– Comunicado do PS sobre a vaga de despedimento no qual afirma que «devido à crise do sistema capitalista, acentuada em Portugal pelas contradições acumuladas durante o fascismo, o desemprego tende a generalizar-se a todos os sectores da população, ameaçando assim atirar para a miséria centenas de milhares de trabalhadores», tudo fruto das «consequências brutais da crise do sistema do lucro e da sabotagem da economia pelos capitalistas e latifundiários».

23.07.1974, http://abril-de-novo.blogspot.com/


Comentar post