O presidente da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) veio, um destes dias, reclamar junto da agência Lusa que o Estado deve cinco milhões de euros, aprovados no Orçamento do Estado para 2010, de vencimentos aos presidentes das juntas de freguesia a tempo inteiro.
Fonte oficial do Ministério das Finanças terá afirmado que a verba consta do Orçamento do Estado e o Ministério não colocou nem coloca qualquer oposição à disponibilização da verba orçamental que está afecta ao pagamento dos presidentes de Juntas de Freguesia.
Por sua vez, a Secretaria de Estado da Administração Local parece ter confirmado as palavras de Armando Vieira garantindo que as verbas "ainda não foram pagas, embora tenham sido aprovadas pela Assembleia da República" e fê-lo argumentando que o valor "é manifestamente insuficiente para o pagamento de todos os elementos das Juntas de Freguesia abrangidos pelo regime de Permanência".
Ainda que politicamente incorrecto (as verdades doem e custam muitos votos, infelizmente) Teixeira dos Santos não deixou de afirmar, no encerramento do debate do Orçamento para 2010, que a distribuição de tis verbas são "claramente populistas" e as aprovações da transferência de 5 milhões de euros para pagar aos eleitos das freguesias, considerando que essas verbas eram "money for the boys". Em muitos casos assim é, manifestamente. Só em Lisboa são eleitos mais de 900 representantes partidários e pergunta-se para quê?
O dinheiro para os eleitos das freguesias serve essencialmente para os partidos "ganharem simpatias regionais e autárquicas", afirmou em Março Teixeira dos Santos.
O que faz falta é diminui-los, se não na remuneração é fundamental que o seja em número dado que é um, manifesto, exagero, sobretudo em meios urbanos como é o caso de Lisboa e do Porto onde respectivamente existem 53 e 15 freguesias (só aqui já se verifica uma abissal diferença).
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