Onde andará a “mão invisível” de Adam Smith?
A “economia moderna” preconizada por esse economista e filósofo escocês desmoronou-se, desapareceu.
Diversos assaltos e especulações que em diferentes países europeus (Espanha, Alemanha, Grécia, e... agora, Portugal) e não só, têm ocorrido são a demonstração evidente de que, nem sempre funciona a lei da oferta e da procura e, nunca em tempos que correm, sem que outras complementares regras sejam postas em prática.
Já não bastam “... O mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta (self-interest), é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do interesse dele, o bem-estar da sociedade." Como resultado da actuação dessa "mão invisível", o preço das mercadorias deveria descer e os salários deveriam subir, acrescentou aquele prestigiado economistas do “século das Luzes”.
Perante isto como se explica que quando um qualquer governo lança, no mercado financeiro, a venda de títulos de divida (compra dinheiro) a procura seja superior à oferta e, paradoxalmente, a taxa de juro a pagar em vez de baixar sobe. É pura especulação
Quando um adjudicatário pretende mandar realizar uma qualquer obra e lança concurso, determina um preço base que está disposto a pagar, havendo muitos concorrentes os valores das respectivas propostas tendem a baixar. Normalmente só os que não tenham interesse na adjudicação sobem o preço concorrendo apenas para marcar presença.
Também assim deveria ser nos mercados financeiros, se o não é o facto se deve a forças ocultas que visam dar cabo das economias de determinados países.
Infelizmente muitos governos colocam-se a jeito, como foi o caso do português, ao ter desvalorizado, há meia dúzia de anos, os certificados de aforro cedendo às pressões do bancos com interesse em promover o consumismo interno visto que o dinheiro nos mercados internacionais andava barato, não interessando, por isso promover a poupança nacional.
Com a conivência governamental, Portugal, que era um dos países da Europa com elevados índices de poupança, passou a ser dos mais endividados dada a elevada agressividade e incentivo ao endividamento por parte dos bancos.
Como se não bastasse o esbanjamento e descontrolo que toda a gente sabe, tanto na administração central como local (veja-se o que vai em certos ministérios, empresas e institutos publicos), passou, a mesma ideologia, a ser vivida pelo cidadão comum. Quem não recebia, e recebe ainda, constantes assédios para assinar cartões de credito? Quem põe termo a tanto abuso por parte dos bancos?
“É a vida...”, das tentações!
BLOGS
Ass. Moradores Bª. Cruz Vermelha
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
MIC-Movimento de Intervenção e Cidadania
Um ecossistema político-empresarial
COMUNICAÇÃO SOCIAL
SERVIÇO PÚBLICO
Base - Contratos Públicos Online
Diário da República Electrónico
SERVIÇO CÍVICO