15 comentários:
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 29 de Setembro de 2010 às 10:46
Concordo na generalidade com o sentido do seu post.
Entendo o seu desencanto enquanto presumo funcionário público ser metido no mesmo saco desses outros que nomeia.
Mas deixe-me em relação a esta sua questão final «Onde será que estes iluminados gurus ('nacionais' e estrangeiros) e os restantes contribuintes/ eleitores quererão cortar ?: na polícia que protege a sua rua e carro?! na ambulância do INEM ou no hospital ?! no pessoal do Fisco ?! ... no contrato, concessão ou parceria xyz?!, nos estudos xpto?! nos submarinos?! ...» perguntar-lhe o seguinte:
A qual polícia se refere? A que só aparece na caça à multa e que nunca se encontra presente quando era preciso? Ou à que o trata como delinquente quando é se dirige a ela como vítima?
A qual INEM ou hospital é que se refere? Ao que agressiva e indelicadamente atende o telefone e diz que não tem ambulância disponível, vá de táxi? Ou ao que o deixa na triagem horas a fio sem lhe ligar nenhuma ou depois de atendido o coloca numa marquesa ao abandono?
Ao Fisco que trata todos os contribuintes como iguais (mesmo que seja como malandros) ou ao que para si e o chamado cidadão comum que fiscaliza e a outros grandes contribuintes perdoa as dívidas, deixa caducar as coimas ou esquece de controlar?

É que, como na ‘farmácia’ - há polícias e polícias, hospitais e hospitais, fisco e fisco ou seja, é como diz no post há funcionários públicos e funcionários públicos.
E já agora deixe-me perguntar-lhe:
- Porque é que quando um polícia faz um serviço particular, o chamado ‘gratificado’, usa a farda da ‘polícia a sério’?
- Porque é que há médicos que atendem nos seus consultórios particulares, a pagantes, e depois passam as receitas dos serviços de saúde para os descontos? Então há dinheiro para a consulta mas não para a farmácia? E que marcam as operações e intervenções nos hospitais públicos a esses pacientes como se fosse um hospital particular?
- E ainda porque há tanto funcionário das finanças a fazer por fora ‘consultoria fiscal’ a empresas?
Eu percebo que não goste, enquanto funcionário público, de se ver misturado com alguma ‘malandragem’, mas não é só nos ‘cabeçudos’ que está o mal. Também anda para aí muita ‘arraia miúda’ a precisar de levar um ‘abanão’.


De Izanagi a 29 de Setembro de 2010 às 12:06
Duvido que sejam apenas €0,15. È seguramente mais.


De . a 29 de Setembro de 2010 às 14:50
Comentário sobre FUNÇÃO PÚBLICA. Para reflectir....
Meus amigos:

Trabalho no privado e ganho 400€ na folha de ordenado e por "baixo da mesa" recebo da Empresa onde trabalho mais 1200€ em papel moeda.
Tenho direito a automóvel da Empresa de alta cilindrada e envelopes mensais recheados com 300 € para gasóleo.

Tenho ainda direito a almoço completo no bar da Empresa com grande variedade e qualidade pagando apenas uma senha no montante de 1 € por dia.

Quando vou à Caixa de Previdência, marcar uma consulta estou isento de taxa moderadora, porque na minha folha de ordenado apenas aparecem os 400€.
Esta é a realidade de milhares de trabalhadores portugueses!

A minha esposa que tirou um curso superior, trabalha na função pública com horário oficial das 09 às 17h. Nunca consegue sair antes as 19:30 horas, sem ganhar um cêntimo que seja, dado que do quadro de 6 funcionários 3 foram aposentados e não foi colocado mais nenhum!
Ganha 800 €uros, já com subsídio de refeição incluído, desconta mensalmente 150€ de I.R.S; 50€ para a Caixa Geral de Aposentações, 25 € para a ADSE, 10€ para uma verba que se destina ao pagamento futuro do funeral (comum a todos os funcionários públicos), e outros mais descontos que não me lembro.

Feitos os descontos fica com 565€ “limpos”, dos quais ainda retira 58 € mensais para o passe e gasta cerca de 5€ diários para almoçar de pé ao balcão de um café.

Trabalha num Edifício público degradado, a manusear pastas de documentos cheias de pó onde circulam baratas ratos e outras pragas, e com computadores e sistemas informáticos do século passado, sempre a encravar. Atende dezenas de cidadãos por dia portadores das mais diversas doenças infecto – contagiosas e tem a seu cargo assuntos de muita responsabilidade.

Há dois anos que o Sócrates lhe congelou o ordenado e não preenche o quadro de pessoal, no entanto, os inspectores do serviço, aparecem a cada passo em cena, de forma prepotente a dizer que o trabalho devia estar mais em dia!

Quando a minha esposa vai à Caixa de Previdência marcar uma consulta paga taxa moderadora.
Se for a um médico da ADSE de descontos obrigatórios, paga a totalidade da consulta, e largos meses depois, recebe uma pequena percentagem do que pagou.
Todos os dias no serviço “ouve bocas” dos utentes contra a função pública, que imaginam ser um “mar de rosas”.

E vocês neste cenário socratista, gostariam de ser funcionários públicos? Eles é que são os parvos que pagam os impostos na totalidade e sustentam o país.

É claro que eu com o que ganho por fora, comprei um seguro de saúde a uma Companhia de Seguros, e vou aos médicos que quero.
Sou um “coitadinho” do privado que só ganho oficialmente 400€, tinha direito a isenção de taxa moderadora, mas mesmo assim não estava para esperar 6 anos por uma consulta, que com a saúde não se brinca.

Quando a minha esposa chega a casa vem exausta de um trabalho, que se fosse num privado, aparecia o IDICT e a ASAE e encerravam de imediato a porta por falta de condições.


De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 29 de Setembro de 2010 às 17:27
Vou acreditar que a história, aqui contada, é ficcionada.
Porque senão, não sei que nome lhe vou chamar...
É por haver gajos a declarar 400 euros e a receber 1200 + mordomias que este país está como está e não vai a lado nenhum.
E isso do funcionários públicos ganharem mal chegarem cedo e saírem tarde, é para alguns e não para todos. E no privado também. Não me venha para cá com a 'história da carochinha' porque tão ladrão é o que rouba como o que fica à porta. Porque ninguém é obrigado a entrar em esquemas e maningâncias. E isso de ser assim porque o patrão assim obriga, é conversa de puta, para justificar a profissão de prostituta.
Boa tarde.


De O último q. feche a porta ! a 30 de Setembro de 2010 às 10:22
-Então ficaram satisfeitos com as medidas anunciadas pelo PM ontem à noite?!

-E de tarde não foram à manifestação da CGTP/... ?

-Agora como vai ser F.P. ?

-E os simpatizantes e militantes do PS (e do PSD) ainda vão continuar a pagar quotas e a dar vivas aos seus chefes ?

-Por quanto tempo mais ainda vão aguentar este tipo de medidas e de políticos ?!


De Cortes no Orçamento ... a 30 de Setembro de 2010 às 13:17

Redução de 5% nos salários da função pública e IVA a 23% (com vídeos)
O primeiro-ministro, José Sócrates, acabou de anunciar as medidas de austeridade que farão parte do Orçamento de 2011.
João Silvestre (www.expresso.pt) ,29 de Setembro de 2010

Um corte de 5% da despesa com salários dos funcionários do Estado, incluindo todas as entidades como institutos e empresas públicas, e o aumento da taxa normal do IVA em dois pontos para 23% são duas das medidas anunciadas há instantes pelo Primeiro-Ministro para o próximo ano.

No caso dos salários, o objectivo é conseguir um corte de 5% na massa salarial, começando com uma descida de 3,5% para os rendimentos entre 1500 e 2000 euros e atingindo 10% para os rendimentos mais elevados.

Foram ainda anunciadas várias medidas que farão parte do Orçamento do Estado para 2011 e que deverá ser entregue na Assembleia da República até 15 de Outubro.

Do lado da despesa, destacam-se, entre outras, além da redução dos salários, o congelamento das pensões e das progressões automáticas na administração pública, o fim do abono de família extraordinário, cortes na despesa com ajudas de custo ou a redução de 20% nos gastos com rendimento social de inserção e com a frota do Estado. O objectivo é conseguir um corte na despesa de 3420 milhões de euros.

Na receita, além do IVA, o Governo vai também avançar com a introdução de limites às deduções das despesas de saúde e educação no IRS que estavam já no Programa de Estabilidade e Crescimento, a criação de um novo imposto sobre a banca e a actualização das taxas, multas e penalidades. Medidas que deverão gerar uma receita de 1700 milhões de euros.

Para este ano, o ministro das Finanças assinou ontem um despacho a congelar o investimento até final do ano e anunciou, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros que aprovou as linhas gerais do Orçamento, que algumas das medidas do Orçamento de 2011 entrarão já em vigor, como é o caso da eliminação do abono de família extraordinário.

Recorde-se que o Governo tem uma meta de défice de 7,3% do produto interno bruto (PIB) este ano e, a julgar pelos dados conhecidos até agora, as contas estão fora do pretendido. Para 2011, o objetivo é de 4,6%.


De PEC 2 ... a 30 de Setembro de 2010 às 13:25
Quantos PEC's ainda nos esperam?

Recuando na história recente do período democrático pós 25 de Abril, já tivemos dias negros como o de hoje, quase sempre ou sempre pela mão de governos PS.

Hoje, foram anunciadas medidas de uma dureza extrema. Afinal não há que temer o FMI, que provavelmente nem exigiria medidas tão duras. Afinal há um FMI nacional.

Mas aqui há um grande problema de fundo muito grave.

O governo actual está descredibilizado, pois já apresentou um PEC1 dizendo que bastava para resolver a questão do défice. Passados poucos meses, apresenta um PEC2 com o apoio do PSD já bastante duro e esse então resolveria os problemas presentes e futuros do País. E hoje, nem passaram 4 meses, de forma dramatizada vem com um PEC3 de dureza extrema.

Pergunta-se: o que falhou para que o PEC2 "tão suficiente" não tenha dado os resultados previstos e exija um outro PEC3?

Sobre isto o governo disse zero. Fez mal porque deixa em aberto o problema da credibilidade interna e externa.

Deixa em aberto que o desempenho do governo aponta para uma grande incapacidade de resposta a estas questões. Deixa em aberto que teve um comportamento laxista não controlando a despesa e fez disparar incertezas nos mercados quanto à capacidade e vontade do governo em montar os instrumentos para cumprir as metas que ele próprio define.

Esse problema está de pé. O governo não está a provar que sabe governar para atingir as metas.

-Joao Abel de Freitas @ 23:09 PuxaPalavra
Comments:

Governo cede tudo à direita, que ainda lhe vai exigir mais para deixar o orçamento passar.
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A direita já diz que estas medidas não chegam. São precisos mais cortes.
Lá para Dezembro chegará pelas mãos de novo do PS um outro PEC.


De PROTESTEM a 30 de Setembro de 2010 às 13:42
DAR COM UMA MÃO E TIRA COM A OUTRA

«O corte entre 3,5% e os 10% nos salários da Administração Pública a partir dos 1500 euros, incluindo órgãos de soberania, é a "mais difícil" de um pacote de medidas anunciadas pelo primeiro-ministro para o Orçamento de Estado para 2011, com efeito já em 2010. O Governo também determinou a redução nas deduções fiscais com saúde e educação e a subida do IVA para 23%.» [Público]

Parecer:
Com este corte nos vencimentos Sócrates retira aos funcionários e com juros o aumento que lhes deu há dois anos.

Despacho do Director-Geral do Palheiro:
«Proteste-se.»


De PEC 3 a 30 de Setembro de 2010 às 15:34
Governo corta salários, congela pensões e sobe impostos

por Bruno Faria Lopes, .Para defender o "interesse do país" e tranquilizar os mercados financeiros, o primeiro-ministro anunciou ontem ao início da noite um segundo pacote de austeridade, que inclui cortes permanentes nos salários dos funcionários públicos, despedimento de trabalhadores do Estado contratados a prazo, congelamento das pensões em 2011, corte nos benefícios fiscais e subida de dois pontos na taxa do IVA. Com estas medidas, José Sócrates afirma que será possível cortar o défice orçamental para 4,6% no próximo ano, dois terços pelo lado da despesa, outro terço com mais receita - e passa a bola ao PSD para a aprovação do Orçamento do Estado para 2011.

"Não restam dúvidas: esta é uma consolidação orçamental feita mais pelo lado da despesa do que pela receita", afirmou Sócrates, num recado ao PSD de Passos Coelho, que defende o corte apenas pelo lado dos gastos como condição para viabilizar o OE/2011. Sentado ao seu lado, o ministro das Finanças foi mais longe e lançou um repto à oposição: "Desafio a dizerem onde se pode cortar mais - estaremos dispostos a estudar essas propostas".

Com o problema do défice este ano resolvido sobretudo com a receita extraordinária do fundo de pensões da Portugal Telecom (ver texto na página 18), em 2011 será dos trabalhadores do Estado e dos pensionistas que virá o maior esforço. Na consolidação pela despesa, os cortes na função pública e na Segurança Social valem 60% do total.

Na função pública, o governo vai cortar 3,5% aos salários dos trabalhadores acima dos 1500 euros mensais e até 10% em vencimentos superiores. A medida - "semelhante ao que Espanha fez", realçou Sócrates - abrange todos os trabalhadores do Estado e será para manter depois de 2011, sendo assim um corte permanente. O governo justifica a medida com dois motivos: porque "estamos [Portugal ] a ser penalizados por sermos o único país [entre os mais endividados] que ainda não tomou medidas na função pública"; depois, porque é a medida com efeitos mais imediatos na redução da despesa.

Por cima do corte salarial, os funcionários do Estado terá ainda que descontar mais 1% do vencimento para a Caixa Geral de Aposentações. No total, a diminuição dos gastos de funcionamento será de 0,6% do PIB - o corte nos salários, do qual resulta uma redução de 5% na massa salarial (cerca de 435 milhões de euros só contando com Administração Central) é a maior fatia. Haverá ainda mais medidas, algumas a entrar em vigor já em 2010, como a redução das ajudas de custo e das horas extraordinárias (ver caixa). O governo irá também congelar as admissões e progressões na carreira pública, cortando ainda no número de pessoas que trabalham para o Estado com contrato a prazo - "os contratados", como referiu o ministro. Sócrates garantiu que não vai despedir funcionários públicos (os que estão no quadro), mas o Executivo vai eliminar postos de trabalho no lado mais precário, neste momento um universo de 100 mil pessoas.

Os cortes na Segurança Social serão tão importantes como aqueles feitos na função pública: valem 0,6% do PIB. Nas pensões de reforma no sector privado, haverá congelamento no próximo ano (a expectativa era de um aumento modesto de 1%). Os pensionistas serão ainda penalizados de outra forma: o governo quer acelerar a convergência entre os impostos cobrados sobre o trabalho e as reformas, ou seja, deverá subir a tributação sobre as pensões de reforma já em 2011.

O governo socialista irá também cortar nos gastos com outras prestações sociais: além do congelamento já previsto para todas, haverá um corte de 20% no Rendimento Social de Inserção e cortes no abono de família a partir do 4º escalão.

Na despesa, outra das grandes fontes de poupança será no Serviço Nacional de Saúde, explicou o governo socialista: sobretudo no grande corte na comparticipação dos medicamentos (que deverá poupar 250 milhões de euros), que ditará um aumento significativo na factura dos portugueses. O SNS, tal como as restantes esferas mais autónomas da Administração Pública - universidades, empresas públicas, autarquias, regiões autónomas - terá ainda um corte na transferência a partir do Orçamento.

Entre as outras medidas ...


De PEC 3 a 30 de Setembro de 2010 às 15:40
... Entre as outras medidas estão ainda cortes no investimento público, uma das bandeiras deste Executivo, e a promessa de extinção e racionalização de serviços, institutos e empresas do Estado.

A factura do outro lado: sobe o IVA A austeridade do lado da despesa não impede, como já tinha avisado o ministro das Finanças, que o governo tenha de voltar a subir os impostos - e a subida do IVA para 23% será extraordinária, adicional em relação ao previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento e ao pacote de urgência em Maio.

Da receita vem um terço do esforço de consolidação orçamental: 60% com a subida do IVA, os restantes 40% com o corte nos benefícios fiscais. Depois de ter descido o IVA para 19% em 2008, esta é a segunda subida que o governo socialista faz deste imposto, o mais regressivo do ponto de vista fiscal, uma vez que afecta por igual todas as pessoas, independentemente do nível de rendimento. O governo vai ainda mexer nas tabelas do IVA - Teixeira dos Santos não explicou como, mas será seguramente no sentido de eliminar isenções.

O corte nos benefícios fiscais - um dos pontos de discórdia com o PSD - será mesmo para avançar, com a introdução progressiva de novos tectos máximos, explicou Teixeira dos Santos.

O corte nos benefícios fiscais, a subida do preço dos medicamentos, o aumento do IVA e do IRS virão em cima de uma forte moderação salarial no sector privado, que tem grosso modo como referência o que se pasa no sector público. Com o consumo privado a valer dois terços da economia, será de prever um efeito recessivo significativo em 2011.
---------jornal I ,30.9.2010--------------

PSD e PS são no momento a mesma coisa.Quanto aos outros..... acham o que? Valem a pena ou não? Eu acho que sim. E não venham com conversas de criancinhas comidas e medos de extremismos de esquerda ou direita. Há por aí quem tente implantar o medo nas mentes mais fracas para que os mesmos se continuem a alimentar de nós.Afinal estamos todos a ser comidos por parvos há 30 anos. O povo português tem mesmo memória curta.Ou damos oportunidade a outros ou não! Pelo menos, podemos dar-lhes mais força.
----------

Tanta coisa onde cortar...

Nas derrapagens das obras públicas,
nas equipas dos ministros e secretários,
nos motoristas e veículos,
no uso desmedido de material de escritório (e sua contante redecoração),
nas licenças de Windows e MS Office (Linux OpenOffice servem para a grande maioria),
nos telemóveis e telefones,
no vestuário, no catering,
nos funcionários que são preguiçosos e incompetentes,
nas festas e adereços,
nas restantes regalias de Ministros, assessores e deputados...

vão logo cortar naquilo que alimenta o comércio de rua e ainda lixar mais esse comércio com o aumento do IVA (as duas medidas apenas levam à contracção da economia).
Os ordenados e IVA só seriam alterados se e depois de cortar no caviar todo e não houvesse mesmo mais ponta onde cortar.
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E uns dias antes aprovou a compra de blindados anti-motim para a GNR... pois...
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De DD a 3 de Outubro de 2010 às 00:16
O défice do Estado é pago com empréstimos no estrangeiro a juros cada vez mais altos e o enorme défice da nossa balança comercial e de serviços também.
Quer se queira quer não, chegou o momento de vivermos um pouco mais à nossa custa.


De Para a factura do PEC 2.....Agora paga ! a 4 de Outubro de 2010 às 14:01
O que seria se não estivéssemos em contenção de despesas?

Atentem no valor que o bolso dos portugueses terá de suportar para GARANTIR a existência e funcionamento (???) da "nossa" ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.

Seguem-se algumas das rubricas Existentes no Orçamento que acaba de ser publicado em Diário da República.

Caso queiram consultar essa peça na íntegra só terão de ir ao site WWW.dre.pt e acederem ao
DR nº 28 - I série, datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Então DELICIEM-SE :

1 - Vencimento de Deputados ............ 12 milhões e 349 mil Euros
2- Ajudas de Custo de Deputados........ 2 milhões e 724 mil Euros
3 - Transportes de Deputados ............. 3 milhões e 869 mil Euros
4 - Deslocações e Estadas ...................2 milhões e 363 mil Euros
5 - Assistência Técnica (???) .............. 2 milhões e 948 mil Euros (deve ser para apertar alguns parafusos um tanto desapertados!)
6 - Outros Trabalhos Especializados (??) ........ 3 milhões e 593 mil Euros ( quais ?...e pagos a quem ? )
7 - SERVIÇO RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA.......... 961 mil Euros ( EIA ! Não chega à casa dos milhões !!! Andam a passar fome... )
8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares.................. 970 mil Euros
9 - Equipamento de Informática .......... 2 milhões e 110 mil Euros
10 - Outros Investimentos (??????) ......... 2 milhões e 420 mil Euros
11 - Edifícios ................................ 2 milhões e 686 mil Euros
12 - Transferências (???????) Diversas (????)................. 13 milhões e 506 mil Euros
13 - SUBVENÇÃO aos PARTIDOS representados na Assembleia da República........... 16 milhões e 977 mil Euros
14 - SUBVENÇÕES ESTATAIS PARA CAMPANHAS ELEITORAIS ............. 73 milhões e 798 mil Euros

Isto são algumas das rubricas do orçamento da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA !

a) Reparem na "conjugação" dos valores das linhas 8 e 13 – Subvenções: Grupos Parlamentares e Partidos representados...
Mamam em dois pratos quase 18 milhões de euro!
Depois ainda têm mais 73 milhões para a campanha eleitoral... isto SÓ PARA 2010!
Ou seja: Só para este ano, os partidos recebem directamente do Estado (todos nós) "apenas" 93 milhões de euro...
E ISTO APENAS PORQUE ESTAMOS EM CRISE!

b) Depois (linhas 1, 2, 3) os deputados recebem - é o termo, RECEBEM 18 milhões e 942 mil euro, sem contar com os 2 milhões e 360 mil euro para deslocações!
E ISTO APENAS PORQUE ESTAMOS EM CRISE!

c) Mais 960 000 euros (linha 7) em (SERVIÇO RESTAURANTE, REFEITÓRIO, CAFETARIA.).... reparam na subtileza: "RESTAURANTE, REFEITÓRIO"

d) Para não falar nos "diversos" que tudo escondem (linhas 5, 6, 10 e 12) orçamentados em 11 milhões (aprox)

E ISTO APENAS PORQUE ESTAMOS EM CRISE!
Por estas e por outras é que quando o estado finge que paga bem aos funcionários públicos, eles fingem que trabalham muito... e que se lixa, quem é?

SRS "REPRESENTANTES" DOS CIDADÃOS:
TENHAM CUIDADO... NÃO "COMAM DE MAIS" QUE PODEMOS FICAR FARTOS DE VOS ATURAR!

SE QUEREM DIGNIDADE - E O PARLAMENTO TEM QUE TER DIGNIDADE,- ENTÃO SEJAM DIGNOS DE NOS REPRESENTAREM.

ASSIM, SÃO UMA VERGONHA, ESTÃO A FAZER POUCO DE TODOS NÓS, E SE UM POVO NÃO SE INDIGNA QUANDO TEM MOTIVOS PARA O FAZER
É PORQUE É PARVO OU LOUCO

Abdiquem lá do quase 1 milhão de euros em "SERVIÇO RESTAURANTE, REFEITÓRIO, CAFETARIA" e usem esse dinheiro para diminuir a fome que por aí vai.
Se pactuam com estes orçamentos, não merecem o nosso respeito.


De Para a factura do PEC 2 ....agora paga! a 4 de Outubro de 2010 às 14:05
AINDA A PROPOSITO DA DIGNIDADE DE QUE SE ARROGAM, BASTAVAM 1/4 DE VOCÊS (deputados) PARA REALIZAREM O POUCO (e mal) QUE PRODUZEM

Nós ainda não esquecemos quando foram ver a selecção nacional a Espanha, num dia de "trabalho" e quiseram justificar a "falta" com a rubrica de saída
em representação não sei de quem ou quê...

Nós ainda não esquecemos quando foram à procura, nos "arquivos" do parlamento, dos documentos que justificassem certas despesas que vocês tinham
declarado ter feito, e nunca mais conseguiram apresentar esses justificativos...

Nós ainda não esquecemos quando foi necessário alterar o dia das votações - de 6ª para as 5ªs feiras, porque os senhores nas 5ªs piram-se do parlamento;

E escusam de nos vir falar que é pra contactos com os eleitores, porque todos sabemos que depois de eleitos nunca mais vos colocamos vista em cima...

Em resumo:
no total a despesa orçamentada para "aquela casinha" (AR), relativamente ao ano 2010 é :

191 405 356, 61 Cêntimos (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos)
- Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.

Nos termos do disposto no Artigo 148º. da Constituição da República Portuguesa :
"(...) A Assembleia da República tem o MINIMO de cento e oitenta deputados e o MÁXIMO de duzentos e trinta deputados, nos termos da Lei Eleitoral (...) ".
Eles são quantos?????!...
CLARO CLARO!!!
230 que é o número MÁXIMO!...

E por aqui me fico.
Façam uma "contita" e vejam quanto pagamos por cada um daqueles "senhores" : 832.197,20 EUROS (166.840 CONTOS ! por ano)
Por cada uma daquelas eminências !!!

Quanto a mais conclusões sobre a "essência" de algumas das rubricas orçamentais...,
e quantas mais despesas relacionadas com aquela "casita" não estão incluídas naquele orçamentozito... fica para vocês!

(não pensem muito!... cuidado com as náuseas)

Não se esqueçam de apertar o cinto, para não faltar nada a estas Eminências !


De Paga a EDP ... q. o Portuga é parvo ! a 4 de Outubro de 2010 às 14:11
A notícia do dia, mesmo a propósito das novas medidas de austeridade…

30 de Setembro de 2010 11:49
Assunto:
EDP paga 3 milhões por aulas do ex-ministro Manuel Pinho em Nova Iorque?!!!

Depois estamos em crise ???!!! Pudera ??!!!????

São estes casos, k são aos milhares em Portugal, k levam o país a esta crise, sem fim à vista. Não é o funcionário público k ganha uns miseros 700 Euros.

EDP paga 3 milhões por aulas do ex-ministro Manuel Pinho em Nova Iorque?!!!

Por isso é que estamos como estamos, "pobres e alegretes, mas benfeitores"...

15 Agosto, 2010 Posted by Ramiro Marques in http://www.profblog.org/2010/08/edp-paga-3-milhoes-por-aulas-do-ex.html

Lembram-se do ministro que se demitiu por fazer corninhos no Parlamento? Um tal Manuel Pinho, alto quadro do BES?

Pois bem, Manuel Pinho vai dar aulas sobre energias renováveis, na Universidade de Columbia, por quatro anos e quem paga não são os americanos, somos nós, os parolos, que estamos presos ao monopólio da eléctrica portuguesa.
O website da Columbia University está linkado a outro que refere que as aulas de Manuel Pinho são pagas pela EDP e custam apenas 3 milhões de euros.
A EDP não comenta nem revela o montante.

Por um preço tão elevado, acredito que Manuel Pinho saberá muito de energias renováveis, apesar de ser licenciado e doutorado em... Economia.

Global Leader in Renewable Energy Will Teach at SIPA
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In the fall semester of 2010, Manuel Pinho, former Portuguese minister of the economy and innovation, will serve as visiting professor at Columbia’s School of International and Public Affairs (SIPA). In this role, Pinho will help oversee lectures and other new programming to advance education about non-traditional sources of energy. Read more about Pinho and Portugal’s global leadership on energy in the New York Times, which notes that Pinho “largely masterminded the transition” Portugal has made to renewable energy.

SIPA is developing the programming, to launch this fall and to be announced soon, with the support of a gift from Energias de Portugal, S.A. (EDP), one of Europe’s largest energy operators and one of the world’s largest producers of wind energy.

Pinho, a former director of the European Investment Bank and economist at the International Monetary Fund, also will work with SIPA to oversee the development of new coursework, fieldwork, and research through its Energy and Environment concentration. The concentration provides students with the knowledge base and analytical tools needed to address the challenge of sustainably and responsibly powering the developed and developing nations of the world.

Beginning in 2011, SIPA will host each fall semester nearly two dozen students from Portugal’s Instituto Universitário de Lisboa’s Business School (ISCTE), who will enroll in energy-related courses at SIPA. More [August 9, 2010]
in http://www.sipa.columbia.edu/news_events/announcements/ManuelPinho08092010.html

SÓCRATES NUNCA DEIXA CAIR OS AMIGOS E…

TODOS NÓS PAGAMOS


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