Andava Dom Quixote de La Mancha, muito distraído, entre montes e vales de Entre Douro e Minho, combatendo identificadores de Via Verde e Chips de matriculas, quando, provocado por um sobressalto da sua montada, como que acordado de um sonho, exclamou. “O Rei vai nu!”.
De seguida sentiu um forte supro aos seus ouvidos exclamando, “ e só agora é que dás conta disso ó seu palerma!?”.
Há quem diga que este Dom Quixote terá o mesmo nome de um antigo filósofo grego. Na Grécia antiga existiram tantos filósofos (esses até parece que tinham ideologia que, convictamente, ensinavam a seus discípulos) o que, muito provavelmente, dificultará a identificação de tal, cretino, sonhador.
É alguém, segundo outros dizem, que se deixou aprisionar por banqueiros e outros especuladores que se aproveitaram (e continuam a aproveitar) do dinheiro barato fora do país e o emprestavam, usurariamente, cá dentro.
Certas vozes afirmam, também, que o Rei começou a ser despido, por vários “filósofos” económicos, das mais diversas origens, faz tempo e que ele mesmo foi conivente deixando-se despir sem que tivesse tomado qualquer séria atitude de contrariedade ou sequer de desconforto.
Naturalmente que o Rei se encontra, agora, completamente, nu e, como sempre sucedeu ao longo dos tempos, não vão ser aqueles que o despiram que o vão agasalhar, são os pobres e espoliados do costume. Como alguém afirmou um dia “a solidariedade acontece quando os meninos pobres dos países ricos ajudam os meninos ricos dos países pobres”. O grave da questão é que os países ricos estão a desaparecer e os minimos ricos estão a passar, todos, a meninos pobres.
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