Ministra da Educação desde 12 de Março de 2005, se terminar o seu mandato vai bater o tempo de permanência no cargo de José Veiga Simão (15 de Janeiro de 1970 a 25 de Abril de 1974), tendo já ultrapassado por dois dias Roberto Carneiro (17 de Agosto de 1987 a 31 de Outubro de 1991), sendo estes os dois ministros que mais tempo permaneceram no cargo nos últimos 40 anos. Para conseguir este record a Ministra teve de enfrentar " oito greves e a sete manifestações de professores". [Público]

Não é fácil fazer mudanças. Os instalados rejeitam-nas. Os que podem ganhar com as mudanças, receiam-nas. Antes do conforto, vem sempre o desconforto. Daí que seja difícil fazer reformas. A actual
Ministra da Educação operou uma grande mudança na educação. Nem tudo o que fez, fez bem mas o balanço é, a meu ver, muito positivo. O abandono escolar é menor, os alunos alcançam melhores resultados, o absentismo dos professores diminuiu e estão mais envolvidos na vida na escola. A meritocracia foi reintroduzida na carreira docente. Os vários
stakeholders da escola são chamados a dar o seu contributo através da participação no Conselho Geral que elege o Director da Escola. Foi preciso resistir para bater um recorde velho de 4 décadas. Compreende-se, agora, porque é que em
35 anos de democracia tivemos 27 Ministros da Educação. O caminho mais fácil é sempre o da cedência. Agrada-se aos mais barulhentos mas penaliza-se o país. Perseguir objectivos, com coragem e determinação, é apanágio de poucos. A Ministra bem merece a medalha de ouro. A Escola Pública agradece. [José Manuel Dias,
Cogir]
De
rosa a 30 de Maio de 2009 às 01:22
É BEM CERTO:
O caminho mais fácil é sempre o da cedência.
Agrada-se aos mais barulhentos mas penaliza-se o país.
Ou seja prejudicaram gerações.......27 Ministros de Educação.
Assim não.
De Avaliar ''perita'' a 1 de Junho de 2009 às 12:32
"CURRICULUM VITAE" DE MARIA DE LURDES RODRIGUES
Interessante é ver como, em Portugal, um Professor que NUNCA FOI AVALIADO chega ao topo da Carreira Docente (Ministra da Educação!) e se põe a disparar em todos os sentidos contra os Professores-não-avaliados.
Vejamos, a Dr.ª Maria de Lurdes tirou o antigo 5.º ano (actual 9.º ano) e ingressou no Magistério Primário (naquele tempo eram dois anos de curso). Deu aulas na Primária até se inscrever no ISCTE.
No ISCTE, ao fim de 5 (CINCO) anos de estudos em curso nocturno, saiu com um DOUTORAMENTO que lhe permitiu dar aulas nesse ISCTE, por acaso onde o Sr. Engenheiro fez uma pós-graduação (mestrado?) a seguir à "licenciatura" da Universidade Independente. Digam lá que não lhe deu um certo jeito nunca ser PROFESSORA AVALIADA!
Mais recentemente, indo ao site do governo:
(http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Composicao/Perfil/MariaLurdesRodrigues.htm),
Podemos comprovar a extensa "obra" desta senhora....
... A menos que eu esteja ceguinho, não vi nenhuma publicação relacionada com a Educação!!! No entanto, esta senhora é "perita" em matéria de educação. Além disso, dá para verificar que a senhora é um ver-se-te-avias a escrever ou co-escrever coisas (de engenharia, tecnologia, industria e afins...), mas fico a pensar, que tempo dedicava aos alunos do ISCTE... se é que realmente chegou a dar aulas a sério...
Além do facto de se desconhecer o título da Tese de Doutoramento, não existem evidências de ter realizado nenhuma dissertação de Mestrado. Refere-se uma passagem directa da Licenciatura para o Doutoramento.
E ”coordenou projectos de investigação e grandes operações de inquérito e orientou teses de mestrado e doutoramento" antes do seu próprio Doutoramento???
AFINAL QUEM É QUE DEVIA SER AVALIADO!?
...e já agora qual é o modelo de avaliação dos nossos Governantes??????
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