8 comentários:
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 27 de Outubro de 2010 às 13:59
Continuo a percebê-lo, no sentido e conteúdo, dos seus comentários...
Mas entendo também que temos uma forma de olhar para a vida política nacional completamente diferente. Não é oposta. É simplesmente diferente.
O amigo mostra ser sério, competente, instruído e organizado no seu pensamento. E formatado. Pensava que não havia um mas? É este: formatado.
Deve ser funcionário público. Isto é um elogio. Estou a referir-me ao que para mim deviam ser as qualidades e características que um funcionário público devia ter e que hoje só excepcionalmente se encontra.
O amigo está formatado para servir os outros e acredita no sistema que serve.
Eu, ao contrário de si neste aspecto, não acredito no sistema.
E é esta pequena grande diferença que nos separa.
Claro que acredito que é possível mudar a sociedade para melhor.
Só que já não acredito que seja pela participação nas regras da própria sociedade. Nem acredito que ela se auto-regenere.
Portanto e se me permite vou continuar a publicar aqui os meus desencantos e alertas para o que e quem me parece mal.
E vou fazê-lo à minha maneira. Pelos excessos, pela contra-revolução no pensamento e pelo confronto ao pensamento instituído. Irei continuar a ler os seus óptimos e equilibrados comentários e e puder ir reflectindo no que eu disser pode ser que no futuro eu possa ser mais normal e o amigo menos formatado.
Pode ser que ganhemos ambos. Quem sabe?
Agora que esta sociedade dita democrática actual está uma trampa, lá isso está. E que é preciso mudar, fazermos alguma coisa... Lá isso é!


De Zé T. a 27 de Outubro de 2010 às 15:28
Ambos somos Zés... embora diferentes (e ainda bem!).

Também gosto dos seus comentários (embora nem sempre esteja de acordo com tudo) e concordo que é difícil aguentar viver/ ser português 'normal' neste país(viver decentemente sem ter nascido em berço d'ouro, sem ser 'apoiado' por 'padrinhos' ou por 'gangs/lóbis' de diversas tonalidades...).

Quanto ao 'formatado' ... em parte tem razão, mas se tal não fosse (desde criança que nos 'socializam'/ 'institucionalizam', conforme bem chamam os franceses aos educadores/ professores do JI/1ºciclo), o que sería ?
... alienado mental, marginal na sociedade ou revoltado contra a sociedade.... se não tivesse assumido responsabilidades familiares ...
olhe (para manter a sanidade)...
ou emigrava (voltando a repetir a sina de meus familiares e de milhões de lusos, ao longo de séculos)ou selecionava certos alvos...


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