De DD a 12 de Novembro de 2010 às 22:58
Não é verdade que na Suíça as reformas sejam iguais para todos. Há uma reforma básica obrigatório com desconto para Estado que é igual para todos e depois há uma segunda reforma resultante de descontos obrigatórios para fundos privados ou cooperativos à escolha do contribuinte, a qual depende do montante descontado. Nesse segundo desconto, a entidade patronal não participa e no primeiro a componente do patrão é muito mais baixa que a do empregado, quando em Portugal, a entidade patronal paga mais do dobro que o trabalhador para a segurança social do mesmo. Patrão: 23,25% e trabalhador 11%.
Em Portugal, as reformas muito baixas não correspondem a carreiras contributivas completas e, por vezes, a nenhuma carreira e nenhum desconto e há reformas mínimas concedidas com, pelo menos 15 anos de descontos agora, e a qualquer ordenado.
Frequentememnte, as empregadas domésticas trabalham em várias casas e só descontam de uma que corresponde a um quarto ou um quinto do que ganham e quase todos os profissionais que trabalham para privados e agricultores descontam apenas sobre um ordenado mínimo.
Mas, ninguém tenha dúvidas, os administradores da grande banca suíça ganham muito bem e têm igualmente reformas enormes, tal como os gestores das grandes empresas farmacêuticas ou da Brown Bovery, Swatch, etc.


De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 13 de Novembro de 2010 às 12:27
Cá está de novo o “habilidoso” comentarista do sistema. Até estranhava se não aparecesse aqui este DD a comentar “ao lado” do post…
DD representa neste blogue tudo o que o sistema político português tem de negativo. Defende sempre o poder (PS) que o representa, mesma no indefensável. É a personificação do “regime”. Para mim representa “a direita” naquilo que no “antigamente” me mobilizava contra ela.
Vejam neste comentário como ele habilidosamente usa a existência de pensões e subsistema de reforma não estatais, como são os descontos e poupanças voluntárias ou obrigatórias, para sistemas privados de reforma, para “fugir” ao que na reportagem da RTP é afirmado – que na Suíça as reformas estatais não vão acima de 1700 euros independentemente de quem descontou ganhar no activo 5, 10 ou 50 mil euros por mês. E que esse facto não lhe garantia uma pensão igual ao vencimento no activo… Porque na Suíça o estado entende e legislou no sentido de que quem ganhou “50 mil euros por mês” na sua actividade profissional regular, não necessita de vir ao sistema estatal de pensões, na sua “velhice”. Teve tempo e dinheiro para se precaver atempadamente no privado com investimentos e aplicações em produtos adequados…
E esta é que é a importância do post. Não é se os banqueiros ou os grandes gestores suíços têm grandes reformas e pensões. Do Estado Suíço, não têm.
Mas para o DD o que é importante é defender o “seu” Sócrates, mesmo que seja indefensável moralmente o que está legalizado politicamente. Mas ainda bem que existe este DD aqui no Luminária. Porque quanto mais ele “vomita” estes dislates, mais os outros leitores e comentadores “percebem” o sistema regimentado e assim o poderem combater. Bem hajas por isso de seres tão “cego” e assim nos abrires tanto os “olhos”.


De DD a 13 de Novembro de 2010 às 22:45
O meu cunhado suíço é funcionário público no Cantão e República de Genebra e pertence também aos corpos de fiscalização de um importante fundo cooperativo de pensões para o qual desconta uma verba importante que reverterá numa reforma mais alta que a estatal.
O fundo cooperativo é praticamente controlado por militantes do Partido Socialista Suíço como o meu cunhado e só investe em empresas que não fabriquem armas de guerra, não sejam centrais nucleares, nem tenham uma atividade altamente poluidora, nem se dediquem a lavar dinheiro dos barões da droga e de outra malandragem.
São os grande acionistas da Swatch, entre outras empresas suíças. Contudo, o meu cunhado tem dito que aquilo é um sistema muito perigoso, pois o valor do fundo cooperativo sofreu uma importante quebra nestes dois anos de crise e quem se reformou agora saiu a perder.
O meu cunhado costuma citar o Ziegler, dizendo "a Suíça lava mais branco".



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