Quinta-feira, 18 de Novembro de 2010
… então acrescente-se mais austeridade.
Esta é a conclusão das notícias do dia em relação à
Irlanda,
Portugal,
Espanha e
Grécia. (e Itália?: os
PIGS ou
GIPSI )
O mais incrível é que, face aos claros riscos de contágio da crise, produto da amálgama que os mercados financeiros criam, estes países não conseguem articular-se minimamente numa tomada de posição comum.
Espanha diz que não é Portugal (o nível da dívida pública é mais baixo).
Portugal diz que não é a Irlanda (o nosso défice está a descer e os bancos estão de boa saúde).
A Irlanda diz que não é a Grécia (não precisa do recurso ao fundo de estabilização europeu).
A
Grécia, entretanto,
começou a falar de reestruturação da dívida (prolongar o prazo de pagamento...). À porta fechada e sob comando dos credores, como é óbvio.
E Portugal?
Cá andamos entretidos com coligações, execução do orçamento e a fiar-nos na Virgem para que corra tudo bem.
Perceber quem são “os mercados”, tentar refundá-los ou mostrar que cada contrato de dívida pública é um pau de dois bicos, não interessa.
É perder tempo
diz o presidente. Preocupemo-nos em ser bem comportadinhos. Pode ser que nos dêem uma côdea.
Há ainda dúvidas quanto à
justeza da Greve Geral ?
- por Nuno Teles
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 18 de Novembro de 2010 às 10:44
Podem os portugueses "viver" sem o Estado?
E o Estado, poderá "viver" sem os portugueses que trabalham?
É da análise da resposta a esta simples questão que, no meu entendimento, se deveria sair as soluções para ultrapassar a actual crise económica e financeira.
Que vai doer, vai. Mas já que vai doer, que cure.
Ou como diria a minha avó - o que arde cura e o que aperta segura...
Assim seja!
De anónimo a 18 de Novembro de 2010 às 15:17
Isso era o menos mal... mas este tipo de ''remédios'' não trará qualquer ''cura'' e só fará mais estragos... eventualmente ''matando'' o doentes que não fugirem a tempo de tais mezinhas e falsos curandeiros ...
« : ...
aceitar sucessivas doses de austeridade sem qualquer resultado positivo.
...
produzirá recessão (, falências e desemprego...)
...
continuada austeridade não só não resolverá o problema da dívida pública (e privada) como vai piorar a situação económica e social do País
...
Preferem o “salve-se quem puder” (e o sucessivo afundar de todos).
... »
...
De OTAN a 18 de Novembro de 2010 às 16:05
Um desperdício!
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN ou NATO) nasceu, em 1949, no contexto da corrida ao armamento da chamada guerra fria para se contrapor à aliança militar do leste europeu (Pacto de Varsóvia) do bloco socialista.
Este bloco já se diluiu e a NATO passou a ter interesse para os negociantes de armas.
Sempre que num dos s países aliados se realiza uma reunião dos comandos da NATO, mobilizam-se milhares de serviços, com custos fabulosos, para garantir a segurança duma organização que já se tornou inútil.
É isso que está acontecer, esta semana, em Portugal. No Campo da Justiça mais de duzentos julgamentos vão ser adiados e a vida dos lisboetas será nesta semana um inferno.
Não seria altura de pôr fim à NATO, poupando-se os fabulosos custos que esta organização gasta e a infernalização das cidades onde se reúne?
# posted by Primo de Amarante, http://margemesquerdatribunalivre.blogspot.com/
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