Domingo, 5 de Dezembro de 2010
Segundo o DN a "greve selvagem" teve início após a aprovação, em Conselho de Ministros, de uma lei que prevê que os controladores só possam trabalhar 1670 horas por ano (apenas 80 das quais extraordinárias).
Em Espanha há 2300 controladores aéreos, que ganham em média 200 mil euros ao ano (135 ganham mais de 600 mil euros).
Enquanto o mundo continuar, sobretudo, em torno dos mais fortes, este universo terraquio não terá significativas melhoras e muito menos equilibrio social e justiça na distribuição da riqueza produzida.
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 6 de Dezembro de 2010 às 16:16
Lembro-me aqui à mais ou menos 25 anos ter preenchido a declaração do IRS a um amigo português, controlador de tráfego aereo no aeroporto da Portela. O valor que ele tinha de Retenção na Fonte naera 3 vezes mais do que eu tinha ganho no ano todo... E fora as mordomias em viagens...
Tadinhos deles, são tão sacrificados... Hoje já nem vou jantar em solidariedade com os pobrezinhos doa controladores...
De NÃO á regionaliz, distritos e freguesias a 7 de Dezembro de 2010 às 15:16
Grécia eliminou prefeituras (=distritos) e reduziu concelhos para poupar 1,5 mil ME
A Grécia desenvolveu nos últimos meses uma reforma do poder local para economizar 1,5 mil milhões de euros, eliminando um nível da administração e reduzindo o número de concelhos de 1034 para 325.
Com esta reforma, que acabou com as prefeituras, um patamar da administração local, o governo espera «economizar cerca de 1,5 mil milhões de euros», de acordo com o ministro do Interior e da Administração, Yannis Ragoussis.
Apelidado Calicrates, o nome de um dos arquitectos do Parthenon, em Atenas, a reforma partilhou os poderes das ex-prefeituras entre os municípios e as regiões.
Os concelhos passaram a ser responsáveis também por serviços de planeamento do território, gestão de resíduos, cultura e desportos, enquanto que as regiões receberam os serviços de saúde, de protecção social e de gestão dos fundos da União Europeia.
Outra novidade é o prolongamento do mandato dos presidentes das regiões e dos autarcas, que serão renovados a cada cinco anos em vez dos actuais quatro, de forma que as eleições autárquicas passarão a coincidir com as eleições europeias, já a partir de 2014.
A reforma foi considerada um meio de por em ordem as autoridades locais, criticadas pela sua má gestão e, por vezes, acusadas de favorecer a corrupção.
No entanto, a oposição e a imprensa têm destacado que a execução da reforma gerou o "caos", porque surgiu apenas cinco meses antes das eleições municipais e regionais realizadas no início de Novembro.
«Mesmo que esta reforma fosse necessária e se adapte à política das regiões seguida pela União Europeia, será preciso tempo para que a organização dos municípios e das regiões seja atingida», disse o especialista político Thomas Gérakis, realçando que durante o «período de transição haverá problemas, especialmente porque o Estado não tem dinheiro para acelerar esta reorganização».
in TSF, 2010/12/04
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