2 comentários:
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 6 de Dezembro de 2010 às 16:16
Lembro-me aqui à mais ou menos 25 anos ter preenchido a declaração do IRS a um amigo português, controlador de tráfego aereo no aeroporto da Portela. O valor que ele tinha de Retenção na Fonte naera 3 vezes mais do que eu tinha ganho no ano todo... E fora as mordomias em viagens...
Tadinhos deles, são tão sacrificados... Hoje já nem vou jantar em solidariedade com os pobrezinhos doa controladores...


De NÃO á regionaliz, distritos e freguesias a 7 de Dezembro de 2010 às 15:16
Grécia eliminou prefeituras (=distritos) e reduziu concelhos para poupar 1,5 mil ME

A Grécia desenvolveu nos últimos meses uma reforma do poder local para economizar 1,5 mil milhões de euros, eliminando um nível da administração e reduzindo o número de concelhos de 1034 para 325.

Com esta reforma, que acabou com as prefeituras, um patamar da administração local, o governo espera «economizar cerca de 1,5 mil milhões de euros», de acordo com o ministro do Interior e da Administração, Yannis Ragoussis.

Apelidado Calicrates, o nome de um dos arquitectos do Parthenon, em Atenas, a reforma partilhou os poderes das ex-prefeituras entre os municípios e as regiões.

Os concelhos passaram a ser responsáveis também por serviços de planeamento do território, gestão de resíduos, cultura e desportos, enquanto que as regiões receberam os serviços de saúde, de protecção social e de gestão dos fundos da União Europeia.

Outra novidade é o prolongamento do mandato dos presidentes das regiões e dos autarcas, que serão renovados a cada cinco anos em vez dos actuais quatro, de forma que as eleições autárquicas passarão a coincidir com as eleições europeias, já a partir de 2014.

A reforma foi considerada um meio de por em ordem as autoridades locais, criticadas pela sua má gestão e, por vezes, acusadas de favorecer a corrupção.

No entanto, a oposição e a imprensa têm destacado que a execução da reforma gerou o "caos", porque surgiu apenas cinco meses antes das eleições municipais e regionais realizadas no início de Novembro.

«Mesmo que esta reforma fosse necessária e se adapte à política das regiões seguida pela União Europeia, será preciso tempo para que a organização dos municípios e das regiões seja atingida», disse o especialista político Thomas Gérakis, realçando que durante o «período de transição haverá problemas, especialmente porque o Estado não tem dinheiro para acelerar esta reorganização».

in TSF, 2010/12/04


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