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Hoje ficámos a saber que o Estado vai injectar mais 500 milhões de euros no BPN, um banco privado gerido por correlegionários políticos dos defensores da tese exposta no primeiro parágrafo. De centenas de milhões em centenas de milhões pagos por um Estado falido e contribuintes exaustos lá chegaremos a valores próximos daqueles que as medidas de austeridade permitirão poupar ao Estado. E soubemos isto uns dias depois de um secretário de Estado se gabar de poupar mais uns cobres em ajudas sociais. Rigor, gritou ele.
Sim, é verdade, o nosso Estado Social está a deixar o País na penúria. Mas este Estado Social é uma espécie de clube Med, reservado a gente selecta. Não, não é preciso esquerda nenhuma para que a economia esteja estatizada. Por essa Europa fora, e também e sempre em Portugal, os bancos são todos públicos. Com uma condição: estarem falidos. Só mesmo os lucros ficam para os privados, sobretudo os que são conseguidos à custa de taxas de juros cobradas aos Estados para os Estados salvarem os bancos que não se safaram. Como foi experimentado na China, temos um País e dois sistemas. No nosso caso, quando há lucro vivemos numa economia de mercado, quando há prejuízo somos generosos socialistas.
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