Terça-feira, 11 de Janeiro de 2011
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Eu achei que poderia servir para reflexão entre amigos, agora que se avizinham pequenos grandes desencontros de opinião no candidato presidencial...
"Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!"
"Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."
De Obrigado pelo conselho a 11 de Janeiro de 2011 às 16:45
Vistas bem as coisas e segundo o prisma que me apresenta eu que sou de esquerda, socialista e mal tratado, tantas vezes, pelos meus pares, devo votar no Senhor Anibal, mais conhecido pelo Senhor Silva?
Obrifgado pelo conselho. Andava na duvida em quem votar...
De Razão Felicidade vs Engano a 12 de Janeiro de 2011 às 10:23
Cá por mim... concordo com
« Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.»
mas penso de modo diferente, relativamente à conclusão:
Se não fiz algo bem e isso afectou outros acho que devo dar uma justificação/pedido de desculpa mas muito curta e simples (sem floreados ou estórias paralelas pretensamente justificadoras/desculpadoras e não insistir mais no assunto, assumindo a responsabilidade e eventuais consequências).
Quanto ao resto...
como não pertenço à «TRIBO da DIREITA», a dos lucradores com a crise e sacadores do erário público/ contribuintes ... só posso apoiar as posições e candidatos de «esquerda e centro-esquerda»,
... apesar de reconhecer que muitas vezes o PS/governo me tem maltratado ...
também reconheço que a Direita no poder é ainda pior... e que a «actuação deste PS/Governo» não se deve confundir com «Políticas de Esquerda», nem Socialismo/ SocialDemocracia.
Concluindo: vou VOTAR, mas não no sr. Silva.
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 12 de Janeiro de 2011 às 11:04
Pois eu sou «ambidextro».
Qual esquerda e qual direita?
Quem acha que este governo do PS governou à esquerda?
Brincamos «à cabra cega» ou quê?
E desde quando é que um PR é alternativa à governação?
Ou é conivente ou é «força de bloqueio».
Ou estamos à espera de ter um PR que não cumpra a Constituição?
Que seja um «corrector» das práticas governativas?
Isso não existe, estúpidos!
A não ser, talvez, o candidato «Tiririca» das ilhas.
E mesmo assim, não sei. Eles mudam sempre quando são poder…
Ou têm dúvidas que se tivéssemos um candidato verdadeiramente «Tiririca» não se arriscava a ganhar?
Vejam quem é líder de audiências na TV e com que programas. Ninguém aprende a chegar a uma verdadeira maioria? Ou será que ninguém quer mesmo que os portugueses votem esmagadoramente? Digam que quem votar desconta 50 euros no IRS e vão ver logo uma esmagadora afluência às urnas.
Obriguem os funcionários públicos ao voto e no acesso à função pública e empresas públicas o terem votado nas últimas eleições. Contabilizem para efeitos percentuais de maiorias (50,1%) os votos brancos e nulos.
E nem é preciso mexer na «democracia», basta mexer na metodologia…
Vão ver como o panorama político começa logo a mudar…
Agora nestas eleições a PR alguém «verdadeiramente sério» acredita que este PM quer que Alegre ganhe a presidência? E já agora também acreditam no «Pai Natal»?
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