Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2011
Esta campanha presidencial tem servido - ao menos - para desmantelar o mito de seriedade de Cavaco Silva. Tudo o que se vai sabendo sobre ele (até o facto de dizer que não priva com a sogra por se ter casado em segundas núpcias, como que para atestar uma irrepreensibilidade moral) mostra que Cavaco sempre foi o que disse não ser.
E Cavaco continua a não dar explicações:
- Não explica como é que ele e a filha conseguiram o "negócio da China" do preço de compra de acções da SLN, um dos negócios que contribuíram para que nós todos estejamos a atirar dinheiro para a fogueira do BPN (já só faltava descobrir-se que nem sequer tinham pago nada pelas acções compradas...);
- Não explica como é que desapareceu o seu processo disciplinar por faltar às aulas que deveria leccionar na Universidade Nova (e porque as dava ao mesmo tempo na Universidade Católica) e se isso explica a protecção dada a João de Deus Pinheiro;
- Não explica (não se lembra) como é que adquiriu a sua casita de férias no Algarve, num empreendimento originalmente de dinamarqueses que (a acreditar no que vem na Visão), foram levados a desfazer-se do negócio em troca da promessa de não serem accionados criminalmente por dívidas fiscais (isto pouco depois de Oliveira e Costa ter saído dos Assuntos Fiscais), empreendimento povoado pelo BPN e empresas afins, off-shores, vendas as filhos...
Ora, se já se sabe isto com uma imprensa suave, que mais se saberia com uma imprensa menos "respeitadora"?...
Nuno Santos Silva [Arcádia]
De
DD a 14 de Janeiro de 2011 às 22:45
É cada vez mais evidente que Cavaco está altamente implicado em tudo o que diz respeito à SLN e ao BPN e parece que a vivenda dele no Algarve está em nome de uma das muitas offshores que o BPN criou para roubarb dinheiro e desviar do fisco verbas não devidamente contabilizadas.
Toda a gente do círculo do Cavaco mamou na teta do BPN.
Enfim, não se lembra em que Cartório é que fez a compra do terreno ou da casa do Algarve. A sua falta de memória para certas coisas é espantosa.
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 15 de Janeiro de 2011 às 11:21
E as vivendonas que muitos dos seus ministros compraram no Alto de Caxias, logo nessa mesma altura, em que eram ministros... Lembram?
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