Quinta-feira, 3 de Fevereiro de 2011

 

Tem-se discutido o número, a dimensão, os poderes e as competências, mas até agora ainda ninguém se dispôs a responder a uma pergunta: como vão chamar-se as novas freguesias?

A reforma administrativa da cidade de Lisboa - proposta por António Costa e aprovada pelo PSD, que reduz de 53 para 24 o número de Juntas - não faz sugestões nem sobre os nomes, nem quanto à localização das sedes das novas freguesias. E a discussão em torno do assunto promete novas polémicas.

… que o facto de haver menos listas para as Juntas vai ser compensado pelo facto de os executivos passarem a ser maiores. «Como as novas freguesias têm mais eleitores, os executivos vão ter mais elementos».

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[Sol]


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Publicado por JL às 09:45 | link do post | comentar

3 comentários:
De Zé Pessoa a 3 de Fevereiro de 2011 às 10:54
O "Zé Pessoa" que há por aqui vem escrevendo sobre esta matéria , está de acordo com a proposta dos números É, sobretudo, uma forma de descolagem das "velhas" juntas paroquiais e das distas que por cada freguesia abundam.

Outras importantes matérias é necessário aprofundar.

O debate está aberto, assim os cidadãos se dêem ao trabalho de fazer propostas e não deixar só para políticos.

O assunto é demasiado sério para lhes ser entregue em exclusivo.


De será anda a lêr o LUMINÁRIA? a 3 de Fevereiro de 2011 às 11:51
Jorge Lacão afirmou que "... o exemplo das autarquias, que têm «um número superabundante de elementos», tornando o sistema «insuficientemente eficaz»."

O Homem adndará a lêr o LUMINÁRIA?



De Izanagi a 4 de Fevereiro de 2011 às 22:52
Ninguém duvida que a reforma administrativa é necessária e que Lisboa carece de uma redução do número de freguesias, cuja proposta ainda é insuficiente face ao número de habitantes e tendo por comparação outras capitais europeias ou cidades com a mesma dimensão.
Mas com disse, isso é uma reforma administrativa a cidade de Lisboa tem prioridades bem mais importantes que a necessária reforma, prioridades no âmbito da sua gestão que é inqualificável, de tão má. È uma cidade que desde há largos anos está de costas voltada para o cidadão, não existe me função deste, ao invés está centrada sobretudo na defesa dos interesse especulativos imobiliários, com negócios ruinosos para a autarquia e reflexos negativos na qualidade de vida que proporciona aos habitantes, muito pouco consentâneos com as taxas e carga fiscal que estes suportam. Era importante que para além da reforma não descurasse a gestão do quotidiano da cidade, nomeadamente a limpeza, a conservação das ruas e outros espaços pedonais, a mobilidade, o controle da poluição, a manutenção e porque não, o melhoramento dos espaços verdes, a transparência dos seus actos administrativos, a redução substancial da burocracia, etç etç. … mas não.
Os passeios para além de um empedrado que parece que está sistematicamente a ser bombardeado e em consequência repleto de crateras que levam anos a ser eliminadas, encontra-se pejado de MUPIS, reduzindo substancialmente o espaço de circulação de peões e impedindo totalmente a circulação de cadeiras de rodas, tudo em benefício de uns tostões para a CML e de várias centenas para a (S) empresa(S) exploradora dos MUPIS, sempre em prejuízo do cidadão.
Outro exemplo inaceitável e que tem um elevado preço para o cidadão e para o país são as obras de repavimentação, quase sempre de reduzida durabilidade mas pagas como empreitadas de qualidade. Para além da falta de qualidade dos materiais utilizados, é inadmissível o tempo da obra. Veja-se o caso da Av. da República no quarteirão junto ao Saldanha, obra que em qualquer país europeu e na maioria dos asiáticos seria efectuada em duas noites (não me enganei, digo duas noites) levam mais de um mês e provocam engarrafamentos, consumo elevado de combustível, um dos factores d emaior peso no défice externo, níveis elevados de poluição, que não só afectam a saúde dos habitantes como obriga o país a comprar quotas de poluição. Quem beneficia com esse prazo tão longo. Não são seguramente os cidadãos, portanto só pode ser a empresa a quem foi adjudicada a obra.
São estes exemplos que não se deveriam verificar e que afectam muito mais a qualidade de vida dos residentes do que a reforma administrativa.


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