Na lista dos 14.000 organismos públicos encontrei logo na letra A) os seguintes serviços do Estado:
Américo Silva Carvalho
Morada: R. Igreja - 4750-847 Vila Frescainha (S Pedro)
Localização: Braga, Barcelos, São Pedro de Vila Frescaínha
A Leiloeira Invicta do Norte, Sociedade Unipessoal, Lda.
Morada: R. Latino Coelho 54 - 4000-313 Porto
Localização: Porto, Porto, Bonfim
Ana M G Santos Reis
Morada: Alam. Nossa Senhora Fátima 8 - r/c - E - 5340-201 Macedo de Cavaleiros
Telefonei a estes três “Departamentos do Estado” e disseram-me que não eram do Estado nem de qualquer autarquia, mas sim pessoas individuais, sendo o primeiro um contabilista especializado em contas de autarquias, o segundo participa em leilões judiciais, mas não é funcionário ou departamento do Estado e a terceira é uma notária.
Curiosamente, na lista constam todas as embaixadas e consulados dos países estrangeiros como sendo departamentos do Estado português, tal como constam os Institutos Privados de Solidariedade Social, escolas, alfândegas, Juntas de Freguesia, todos os serviços dos Estados Maiores das Forças Armadas como sendo organismos independentes. Assim, o Estado Maior do Exército conta como um organismo, mas a Messe do EME conta como outro e a Direcção de Transmissões mais outro e assim sucessivamente.
Os delegados do Procurador da República nas diversas comarcas contam como organismos independentes na lista dos 14000, apesar de estarem já incluídos na Procuradoria Geral da República.
Nesta lista também estão as Direções Regionais Escolares e outras, bem como escolas e todos os serviços incluídos nas mesmas, devidamente individualizados para criar o tal grande número.
Há uma desonestidade total nesta lista com a multiplicação de serviços e instituições incluídos em organismos maiores e estão incluídas centenas de organizações e pessoas individuais que não são Estado como as já referidas embaixadas estrangeiras.
Parece que qualquer pessoa ou organização que tenha telefonado para um serviço público passa logo à categoria de Departamento do Estado Português.
Enfim, não tive paciência para esmiuçar a longa lista e fazer qualquer contagem quanto a duplicações de serviços, etc., mas a realidade é que estão a atirar areia para os olhos dos portugueses e se o Estado resolver cortar todos os subsídios às IPSS, Escolas Privadas, etc. desata a Direita toda a reclamar. Contudo, por enquanto, reclama contra a totalidade dos 14 mil organismos públicos.
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