A “Frente Tejo SA” (estado) administra, em termos urbanísticos e não só, outra grande parte da frente ribeirinha de Lisboa.
A “Reitoria da Universidade de Lisboa” (Estado) administra, em termos urbanísticos e não só, toda a área ocupada pela Cidade Universitária e Estádio Universitário. Logo ao lado encontramos o grande quarteirão do Hospital de Stª Maria onde o mesmo Estado faz o quer, e como quer, sem a intervenção ou opinião da Câmara.
A “SIMTEJO” (estado), gere o tratamento de esgotos da Cidade.
A "Gebalis" gere a grande maioria (70) dos bairros sociais da Câmara de Lisboa.
A "EMEL" gere praticamente todo o estacionamento da Cidade.
A EDP já gere parte da iluminação pública da Cidade preparando-se a Câmara para lhe entregar o restante.
A EPAL assegura o abastecimento de água preparando-se a Câmara para lhe entregar a chamada rede de saneamento em baixa.
A "EGEAC" gere grande parte da animação cultural promovida pela Câmara preparando-se para gerir também os Museus e Palácios que ainda estão na posse da Câmara.
A manutenção de grande parte dos espaços verdes da Cidade já é realizada pelas Juntas de Freguesia e/ou Empresas privadas.
Muitos dos Planos de Pormenor em execução foram entregues a entidades externas à Câmara.
As responsabilidades da Câmara a nível de Escolas do 1º Ciclo já estão em grande parte entregues às Juntas de Freguesia.
A generalidade do licenciamento urbano, gestão de equipamentos, tratamento de espaço público e espaços verdes vai ser entregue (não para já, mas proximamente) às Juntas de Freguesia através do chamado “urbanismo de proximidade” previsto na reestruturação dos serviços.
As grandes decisões internas da Câmara como a reestruturação hoje aprovada é preparada e decidida por Assessores externos à Câmara muito bem pagos.
A segurança dos edifícios da Câmara, o controle de entradas e os serviços de portaria são assegurados por empresas privadas.
O serviço de limpeza dos edifícios da Câmara é realizado por empresas privadas.
Perante esta situação, é caso para perguntar:
Para que servem e o que fazem ou vão fazer os dez ou onze mil funcionários da Câmara Municipal de Lisboa?