Numa entrevista citada pelo jornal Público, Ana Benavente, antiga secretária de Estado de António Guterres, faz um retrato arrasador do Partido Socialista, do Governo e do primeiro-ministro, José Sócrates.
A liderança de José Sócrates tornou-se «autocrata, distribuindo lugares e privilégios, ultrapassando até o centralismo democrático de Lenine».
Num artigo da revista Lusófona de Educação, citado pelo jornal Público, a antiga dirigente acredita que «de nada serve ao Governo a confissão e a absolvição, com mais ou menos castigos e rezas». Isto porque «o problema é mais grave e os pecados do PS são muitos».
Ao autoritarismo e à ausência de debate, Ana Benavente soma o neoliberalismo, a falta de ética democrática e republicana, o marketing político banal e constante, e a falta de credibilidade quer por incompetência, quer por hipocrisia, dando o dito por não dito em demasiadas situações de pesadas consequências.
Mas as divergências não ficam por aqui. A antiga secretária de Estado da Educação durante seis anos no Governo de Guterres, acusa o PS de Sócrates de ter assumido «políticas de direita, tornando o país mais pobre, politica e economicamente».
A solução passa por reforçar os direitos dos trabalhadores. desenvolver os direitos de cidadania e do consumidor, reforçar a assistência pública, mudar o paradigma energético, desenvolver um sistema de saúde solidário e alargar o sector público, considera Ana Benavente.
Acrescento só que Ana Benavente não foi convidada por José Sócrates para ocupar qualquer pasta governamental.
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