De Simplesmente ninguem a 8 de Fevereiro de 2011 às 08:52
Numa sociedade em condomínio. Quem quer saber dessas coisa? Ninguém , simplesmente ninguém
Quem quer saber quanto as empresas geridas por administrações que não estão mais que três anos nos lugares quanto se obrigam a endividar para suportar encargos que o Estado deveria Assumir?
quem quer saber quanto custam financeiramente tais empréstimos ?
Ninguem, simplesmente ninguém !
De Bancos = + lucros mas - fisco a 8 de Fevereiro de 2011 às 10:37
Sem stress?
Está tudo a correr bem:
em 2010, o lucro dos três maiores bancos privados nacionais cresceu 8%, face a 2009, para quase mil milhões de euros.
É a banca, aparentemente, a conseguir transferir o stress para outros. Questão de poder.
Entretanto, segundo o Negócios, e isto até custa a crer, o “encargo fiscal do BCP, BES e BPI caiu 83%” no mesmo período, o que terá ajudado no aumento dos lucros, claro.
Isso e os empréstimos do BCE a taxas de juro quase nulas.
O BCE está aí para as curvas dos bancos, mas não para as dos Estados que amparam os bancos e que depois ficam na sua dependência.
É a vida no capitalismo financeirizado. Os riscos financeiros, que são muitos neste regime, são sempre socializados.
Por isso é que o controlo público dos bancos deveria ser superior.
Postado por João Rodrigues , Ladrões de Bicicletas
De . Capitalismo real... a 8 de Fevereiro de 2011 às 10:45
No capitalismo realmente existente
As vozes e os interesses dos mais pobres contam pouco na política norte-americana (...) os grandes ganhadores de todo o tipo de ‘inovações financeiras’ nas últimas três décadas não foram os pobres (nem as classes médias), mas indivíduos já muito bem pagos (...)
O ajustamento à crise foi transferido para o resto da sociedade, particularmente para os que têm menos formação e menos remuneração, que agora perderam as suas casas, postos de trabalho e a esperança para os seus filhos.
Estas pessoas não causaram a crise, mas estão a pagá-la.
- Simon Johnson, MIT, ex-economista-chefe do FMI
Até há pouco o tópico das desigualdades e suas consequência económicas, políticas e morais negativas, associado ao processo de financeirização do capitalismo, induzido politicamente pela acção de forças que desmantelaram o controlo sobre a finança, só interessava a economistas políticos heterodoxos.
Agora, a economia convencional começa a acordar para a vida no capitalismo realmente existente, embora sem abandonar fixações com equilíbrios gerais e outras fantasias de mercado.
Através do artigo de Simon Johnson, dei com esta apresentação de Daron Acemogolu, um dos economistas ortodoxos mais cotados do momento.
E até no vox já se fala da relação entre aumento da desigualdade, o aumento do endividamento dos mais pobres e a fragilidade financeira.
É claro que nenhuma destas análises se compara à que consta deste livro ( The Crisis of NeoLiberalism ), escrito por quem já anda na economia política crítica, com sensibilidade teórica e empírica impar, há algum tempo.
Postado por João Rodrigues, Ladrões de Bicicletas
De FMI - BIRD - OMC - BIKES a 8 de Fevereiro de 2011 às 12:10
Ó pá, vê lá se me arranjas uma bike que ande sem ser preciso dar ó pedal...
De
DD a 8 de Fevereiro de 2011 às 23:19
A Fertagus não investiu praticamente nada, pois os comboios pertencem à CP e aluga-os, ou talvez, seja dos mesmos donos dos comboios do Metro, um grupo bancário liderado pelo BES que os aluga em sistema de leasing, sendo nominalme te da CP.
De Escassez de ALIMENTOS ... ou água. a 9 de Fevereiro de 2011 às 12:21
E se ocorrer uma situação de escassez de bens alimentares?
Há dois ou três anos os preços dos cereais subiram exponencialmente conduzindo a aumentos de preços dos produtos alimentares como o pão, as carnes, ovos e produtos lácteos,
a Argentina que é um tradicional exportador de carnes proibiu a sua exportação e houve escassez de alguns produtos no mercado mundial.
No passado mês de Dezembro um pequeno incidente relacionado com a qualidade de um lote de açúcar colocado nas prateleiras de uma grande rede de supermercados conduziu a uma pequena crise de abastecimento que levou semanas a superar.
As notícias sobre o aumento das cotações das matérias-primas agrícolas têm-se sucedido, depois dos cereais foi a vez do açúcar.
É evidente que os mercados de matérias-primas agrícolas são cada vez mais vulneráveis, qualquer situação que afecte a produção desencadeia uma alta de preços.
Para isso concorrem o aumento exponencial na procura de bens alimentares das economias emergentes que no seu conjunto representam uma boa parte da população mundial, o aumento das terras aráveis dedicadas à produção de matéria prima para a produção de biocombustível e, no caso Europeu, a própria reforma da PAC.
Portugal depende cada vez mais da importação de bens alimentares, a produção agrícola não se modernizou, muitas terras aráveis foram abandonadas inicialmente porque não atingiam os padrões de rentabilidade subjacente ao sistema de preços agrícolas e depois em consequência de reformas da PAC que visaram a redução da produção de excedentes.
Para além da riqueza que o país perde ao importar quase tudo o que consome está cada vez mais vulnerável a uma crise internacional no sector e é muito duvidoso que numa situação de crise existam stocks comunitários suficientes para responder às necessidades dos países mais deficitários.
Da mesma forma que agora a senhora Merkel nos dá ordens em matéria de dívida soberana arriscamo-nos a que um dia destes a chanceler alemã no venha dizer que se queremos comer alfaces temos que as plantar, como fazem os alemães.
O país anda tão ocupado em cortar vencimentos, em exportar produtos transaccionáveis e em discutir moções de censura que muitos dos seus problemas são esquecidos, como é o caso da agricultura.
Alguém sabe como se chama o ministro da Agricultura? Consigo enumerar todos os ministros dos últimos trinta anos e uma boa parte dos secretários de Estado da Alimentação, mas do actual não faço a mínima ideia de como se chama. Sei quem é o secretário de Estado da Alimentação que já tem quase tantos anos de governo como o Cavaco Silva, mas mesmo com toda essa experiência não lhe confiaria a gestão de um lagar de azeite.
Se ocorrer uma crise de abastecimento de produtos alimentares o país terá graves problemas, não tem produção, não tem stocks e não tenho a certeza de que tenha capacidade política para responder à situação como, aliás, se viu com o simulacro de crise de abastecimento de açúcar.
De .falta Autonomia Agrícola e industrial. a 9 de Fevereiro de 2011 às 12:27
O tema a comentar (trazido pelo post de O Jumento, 8.2.2011) era a eventual escassez de alimentos,
designadamente com amplitude internacional e a forma como isso poderia afectar o abastecimento à nossa República das Bananas, desgovernada pelo engenheiro dominical que tem arruinado Portugal.
Mas, eis quando, este serviçal ''ccastanho'' e seus sequazes, vêm aqui fazer propaganda partidária a favor daquele que tem arruinado o Bananal,
gerado mais de 600.000 mil desempregados, roubado salários, reduzindo pensões, aumentando preços, taxas, medicamentos e impostos, (por vezes até em dupla tributação, como é o caso da taxa para pagar aos lacaios da RTP, onde ainda incide IVA) e que deixa em Junho o País com mais de 2.000.000 de pobres!.
..Uma vergonha!..
E esta gentinha ainda tem o descaramento de aqui vir, com vil baixeza, fazer elogios àqueles que têm desgraçado Portugal.
Em 2004 a Dívida Pública Directa rondava os 84 mil milhões de euros, neste momento, em 2011, após 6 longos anos de desgoverno e desvario pseudo socialista do pretenso engenheiro, a mesma Dívida alcança a insustentável cifra de mais de 154 mil milhões!...Elucidativo da ruina a que o eng. dominical conduziu Portugal.
Ora, se a isto acrescentarmos o possível colapso do abastecimento de bens essenciais a Portugal, por que não temos mais capacidade de produção própria desses bens, cuja produção começou a ser posta em causa com as políticas da "Democracia de Sucesso" dos anos 90 do Prof. Cavaco reeleito,
agora continuadas e agravadas pelo neoliberal pseudo eng. que arruinou Portugal, temos a mistura adequada para colapsarmos enquanto Nação e consequentemente na nossa unidade social e nacional.
Mas, a estes problemas, o serviçal ''ccastanho'', por fora, mas, lacaio socratino, por dentro, como certamente diria e demonstra Ana Benavente, nada tem a dizer, mas apenas se limita a miseravelmente aqui propagandar o culto da personalidade praticado pelo eng. dominical!
Ah Catalina! Vai embora que incendeias a República!
- Filipa Lencastre
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