Jacinto Serrão formaliza candidatura à liderança do PS
Conforme divulga o jornal “Publico” o líder do PS-Madeira formalizou a entrega da candidatura à liderança do PS, para contribuir, segundo afirmou, para a "reflexão" no congresso do partido sobre a suspensão de "direitos laborais e sociais" provocada pelos "ataques especulativos".
"Queremos contribuir para uma reflexão no interior do Partido Socialista, para que o Partido Socialista possa delinear uma estratégia política não só para o país mas também que influencie toda a Europa, no quadro do socialismo democrático, de maneira a proteger os Estados-membros, o nosso país, dos ataques especulativos", disse aos jornalistas Jacinto Serrão.
O líder do PS-Madeira falava à saída da sede nacional dos socialistas, no Largo do Rato, em Lisboa, onde entregou a sua candidatura à liderança do partido e a moção de estratégia nacional global ao congresso do PS.
Assumindo que a candidatura à liderança é uma "imposição estatutária" para poder apresentar uma moção nacional no congresso socialista, que se realiza no Porto a 8, 9 e 10 de Abril, Jacinto Serrão defendeu que devido aos ataques especulativos "estão a suspender um conjunto de direitos laborais e direitos sociais".
"Entendemos que isso não se coaduna com os princípios do socialismo democrático e do Partido Socialista", defendeu o candidato.
Para Jacinto Serrão, "a reflexão é necessária no congresso, de maneira a que o Partido Socialista volte a agarrar as bandeiras de um conjunto de causas sociais, que estão a perder, não só no país, mas em toda a Europa".
Essas causas, afirmou, estão a perder-se devido a "um conjunto de imposições que vêm do exterior, que querem tentar comandar a governação da própria Europa e desmantelar o sonho europeu de uma sociedade coesa".
"Não é diminuindo ou suspendendo direitos conquistados, laborais e sociais, que nós vamos resolver os problemas da crise", afirmou.
A candidatura de Jacinto Serrão às directas de 25 e 26 de Março junta-se à do actual secretário-geral do PS, José Sócrates, à de António Brotas e de António Fonseca Ferreira.
Infelizmente, para o PS e para a própria democracia, a maioria dos próprios militantes já não acredita nas “reflexões no congresso” sempre manipuladas e não continuadas. Terminados os congressos tudo regressa ao marasmo tradicional de abafamento por parte dos controleiros aparelhisticos de tudo o que seja reflexão fora do status quo estabelecido. È recorrente e são muito raros os factos tornados publicos como o mais recente sucedido em Coimbra onde estalou o verniz e não foi possível “abafar”, como foi o caso de Lisboa, este o SG conseguiu, atempada e cirurgicamente, colocar a tampa.
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