Talvez um dia nos reencontremos e possamos rir com vontade as agruras de hoje. Talvez, mas não deixa de ser uma esperança. Pode ser que as palavras voltem ao seu sítio e deixem de ser deturpadas pelos fazedores de discursos e textos ocos. Talvez, pode ser que sim. Mas há razões para algum pessimismo, porque cada vez é mais importante o parecer em vez do ser. Talvez um dia as diferenças possam confrontar-se sem ambiguidades nem fingimentos. Talvez. Pode ser que um dia todos nos juntemos para festejar a palavra e brindar à sua força, à sua infinita compreensão, à sua vontade indomável de ir mais longe na busca da verdade. Talvez. Mas neste mundo dúbio parecem existir tantas falsas verdades, confundindo, iludindo, enganando, aviltando, degenerando. (...) As pessoas não escrevem palavras mas sim signos encomendados longes da pureza das águas, textos pretensiosos escondidos sob mantos de falsas palavras, iludindo, aviltando... incentivando ao ódio ou à indiferença.
Pode ser que um dia nos vejamos novamente e possamos rir sem medo, respirar a liberdade outra vez, esquecer o ruído ensurdecedor de um silêncio cada vez mais insidioso. Até lá... um abraço camarada.
Paulo Frederico Gonçalves
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