Na reunião da Assembleia de Freguesia do Lumiar da passada quinta-feira 10, foi posta à votação a possibilidade de o bairro de Telheiras se tornar numa nova freguesia separada do Lumiar.
A proposta partiu de um elemento do PS e tinha algum sentido, pois Telheiras é um bairro com características muito próprias, mas em compensação o Lumiar ficaria reduzido às zonas da Quinta do Lambert, Alta de Lisboa e Quinta das Mouras com mais um pouco do Lumiar velho e Alameda das Linhas de Torres.
A bancada do PS tinha liberdade de voto, pelo que eu e outros camaradas votámos contra tal como o PSD e o CDS. Apenas o único representante do BE e a única do PCP votaram a favor, pois para esses partidos nada como algo para gastar mais dinheiro.
A proposta foi chumbada pela Assembleia e ficou de pé o acordo já votado na Assembleia Municipal entre o PS e o PSD que reduziu o número de freguesias de 53 para 24. Ainda são muitas, mas sempre é melhor que nada e esperemos que seja o arranque para uma ampla reforma administrativa de todo o País que aponte para redução de concelhos e freguesias e novas unidades administrativas em locais em que a população cresceu muito.
A redução do número de freguesias e do número de administrações, institutos, missões, empresas municipais, etc. é indispensável para acomodar as despesas do Estado na sua globalidade às receitas obtidas pelos impostos, sem esmagar o contribuinte. Claro, isso não terá um efeito positivo nos postos de trabalho, mas não há futuro para um país de défices que se alimenta de dinheiro emprestado e o empobrecimento dos contribuintes conduz igualmente à redução dos postos de trabalho.
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