5 comentários:
De DD a 20 de Março de 2011 às 17:05
Sócrates tem o emprego mais precário do País e é quem está mais à rasca com a enorme respionsabilidade política relativamente a Portugal.


De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 21 de Março de 2011 às 12:58
Está enganado. Completamente enganado. Mas mesmo redondamente enganado...
E, se calhar, é daí que vem muito dos seus «infelizes» comentários, vem deste seu «engano»...
É que governar o Pais, ser Primeiro Ministro de Portugal, não é um emprego! É uma Missão! Para onde só um de entre os melhores portugueses, um notável no seu percurso profissional e académico e que sente essa missão, tem a honra de vir, momentaneamente, servir o País...
Emprego precário, Sócrates? Estava a brincar, não estava? Ou era mesmo para ofender os portugueses?


De Izanagi a 20 de Março de 2011 às 20:52
um retrato muito fidedigno da actual sociedade portuguesa, com um senão: "A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor". Estou farto desta desculpa. Há culpa sim, na forma com que educamos a actual geração "à rasca" mas já não são crianças e portanto estão muito a tempo e mais têm essa obrigação , de corrigir aquilo que lhes foi mal ensinado.
Começo a ficar cansado da inimputabilidade da geração á "rasca". Recentemente era dos marginais. CHEGA.


De Anónimo a 20 de Março de 2011 às 21:03
Obrigadinho pela vergonha
por FERREIRA FERNANDES
DN, 2011-03-03

A todos os bancários com 58 anos que estão há dez anos na reforma. A todos os jornalistas com dentaduras como teclados de piano pagas quase de borla antes que lhes tirassem essa trafulhice. A todos os maus professores que subiram na carreira só porque passaram tantos anos no ensino quanto os passados pelos bons professores. A todos os mestrandos com idade para saber que nunca exercerão o que estudam, mas que vão aproveitando porque entretanto sempre vai pingando a bolsa obtida graças à influência de um familiar. A todos os condutores de Mercedes que o têm porque o seu nível de patamar do emprego diz "direito a carro de classe X", quando a qualidade com que exercem o trabalho seria mais para andar de burro. A todos os autarcas que fizeram obras em casa e não precisaram de pagar por elas. A todos, pobres e ricos, donos de jantes de liga leve e filhos com educação ainda mais leve. A todos os que lá em casa bebem vinho vulgar mas durante a semana, com factura metida na tesouraria da empresa, hesitam entre o Pera Manca e um Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa. A todos os empresários que declaram às Finanças prejuízo e aos amigos declaram que este ano vai ser Maldivas. A todos: obrigado.
Ontem, vendo os meus feitores, humildes e com a boina enrodilhada nas mãos, prestando contas à dona alemã da quinta, senti a minha parte da vergonha. Mas a todos, obrigado: graças a vocês sei que há maiores culpados.


De DD a 20 de Março de 2011 às 23:17
A visão do "sociólogo" Rogério Fonseco tem muito de errado, voltado só para o umbigo nacional, porque não considera a problemática da concorrência mundial e abertura das fronteiras europeias a países gigantescos que possuem dezenas de cidades com tantos habitantes como Portugal como é a China, Índia, Brasil, Indonésia, etc.
Para além disso, a UE abriu-se aos ex-países comunistas que salários de miséria. Reparem que o salário mínimo na Rep. Checa é de 319 Euros (Expresso de ontem) e os restantes salários estão na proporção, apesar de terem a Skoda, a Kia, a Hyundai, a Porsche e muitas outras fábricas.
Os alemães atravessam a fronteira aos milhões para esse imenso bordel que é a Rep. Checa onde se furnica por pucos euros e exploram o trabalho dessas gerações altamente instruídas e industrializadas.
A Roménia, a Polónia, a Eslováquia, a Rep. Checa e a Bulgária tornaram-se nas prostitutas da Alemanha, Áustria, Holanda, etc. apenas a troco de terem taxas de desemprego 2 a 3% menos que a nossa, mas sem verdadeiros Estados Sociais e com ordenados muito mais miseráveis que os portugueses.


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