Peço desculpa se vou ser um bocado grosseiro, mas há coisas que me fazem passar dos carretos. Depois de ter dito que não podiam se pedidos mais sacrifícios aos portugueses, Pedro Passos Coelho veio afirmar que chumbara o PEC IV porque não ia suficientemente longe. Agora vem dizer que espera não ser preciso pedir mais sacrifícios aos portugueses, nem mais medidas de austeridade.
Chumbou a avaliação dos professores e depois veio dizer que quer um sistema de classificação. Sem explicar quais as diferenças porque...não sabe!
Convida um adversário do PR cuja candidatura apoiou há dois meses para ser cabeça de lista por Lisboa, prometendo-lhe o lugar de presidente da AR, ignorando que não pode prometer um lugar que será escolhido pelos deputados na AR.
Diz que está disposto a fazer uma coligação com o PS, mas não com Sócrates, como se tivesse alguma autoridade para exigir a um partido que demita o seu líder a bem do interesse de Portugal.
Diz ao país que soube do PEC através de um telefonema de Sócrates e, passado um mês, numa entrevista, confessa que mentiu, porque esteve reunido com Sócrates em S. Bento na véspera. Será que o homem se mete nos copos, ou chuta na veia?
Uma coisa é certa: Lá diz o povo "o que torto nasce, tarde ou nunca se endireita". E PPC começou mal, com todas aquelas trapalhadas sobre a proposta de revisão Constitucional. Desde aí, tem sido um suceder de trapalhadas, inconstâncias e incoerências. Tanta incoerência, ignorância e mentira, fazem-me ter medo que este homem um dia chegue a S. Bento. Mas Sócrates deve estar-lhe grato porque, cada vez que PPC abre a boca, ou anuncia uma decisão, há mais eleitores a pensar que talvez seja menos arriscado votar no PS.
Carlos Barbosa de Oliveira [Crónicas do Rochedo]
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